Início Site Página 199

IPU deve ser pago por todos

0

A cobrança do Imposto Predial Urbano (IPU) aos imóveis públicos ou privados e que estão sob arrendamento, neste momento, é ainda um tema que diverge as opiniões.

Para muitos, principalmente naqueles casos em que o ocupante é um promitente comprador (possui um contrato promessa de compra e venda), dever-se-ia imputar ao ainda senhorio o cumprimento desta obrigação.
Essa é, aliás, a situação das centralidades construídas pelo Estado, e como defendida por muitos, que se devia deduzir o respectivo imposto às rendas mensais que são cobradas ou ao valor da respectiva renda.

Nesse aparente “braço de ferro” entre ocupantes e autortidades fiscais, há a advertência de que um processo de execução pode ocorrer devido aos incumprimentos, pelo que ao cidadão apela-se ao cumprimento desta obrigação.
Para a estudante universitária de Gestão de Empresas, Fernanda Moura, o Estado devia criar medidas menos coercivas para a cobrança desses impostos, visto que muitos que conseguiram uma casa nas centralidades acabaram no desemprego devido à actual situação económica.

Já Luís Domingos, funcionário em Relações Públicas, entende que se assiste, neste momento, ao crescimento exponencial do parque imobiliário. No entanto, grande parte dos edifícios e condomínios não está registado nas Repartições, o que dificulta quando o Estado quer fazer cobranças. Porém, os imóveis da Centralidade do Kilamba estão na inscrição e na tributação do IPU, situação que ajuda o Estado a fazer a cobrança dos impostos.

Por seu lado, o engenheiro informático Peterson Pitra sublinha que a falta do pagamento do Imposto Predial Urbano (IPU) leva o contribuinte a acumular dívidas fiscais, às quais podem dar origem à instauração de um processo de execução fiscal. “Ao Estado resta cobrar de forma coerciva o imposto em falta. Há quem considera as taxas muito altas, mas deve-se pagar esta obrigação fiscal de uma ou de outra forma”, afirmou.

Cesaltina Domingos, funcionária pública, disse ser uma grande inquietação pagar o Imposto Predial Urbano (IPU), visto que a lei do contrato compra e venda das centralidades estabelecia que deve pagar esse imposto quem é proprietário da casa, nesse caso o Estado. Para ela, pagar uma casa que, legalmente não é sua, é uma situação nada boa.

Entretanto, para o economista José Gaspar o IPU incide sobre o valor patrimonial dos prédios urbanos ou sobre o seu rendimento quando se encontram arrendados. Lembra que todo o cidadão, nacional ou estrangeiro, que possui imóveis deve inscreve-los na Repartição Fiscal da área da respectiva localização. Do mesmo modo, estes devem, todos os anos, durante os meses de Janeiro e Julho, dirigir-se à Repartição Fiscal da área de localização dos imóveis, para liquidar esta obrigação. O economista diz ainda que o benefício é geral, pois a manutenção de determinados serviços é garantida por via da receita fiscal.

IMOGESTIN “fora” da gestão das centralidades

0

O Governo afastou a IMOGESTIN da gestão imobiliária das centralidades, tendo a gestão Ministério do Ordenamento do Território e Habitação (MINOTH). Na origem do afastamento estão o fraco retorno dos financiamentos e a não prestação de contas.

A medida compreende também o fim da gestão directa dos dinheiros públicos reservados ao financiamento da construção de novos projectos, a venda de habitações e a execução do processo de cobranças das rendas dos imóveis.

A informação é avançada pelo semanário Expansão, que cita uma fonte governamental. Segundo o semanário, a IMOGESTIN foi afastada da gestão, bem como da construção e venda de projectos habitacionais públicos adjudicados pelo Governo.

A falta de prestação de contas do Fundo de Activos para o Desenvolvimento Habitacional (FADEH), por parte da promotora imobiliária está também na origem da rescisão do contrato de gestão e construção das 14 centralidades e outros projectos habitacionais, revela ainda o Expansão, que aponta o fraco retorno dos financiamentos públicos aplicados no quadro do Programa de Fomento Habitacional Social em Angola como um dos motivo0s para o fim da relação do Estado com a IMOGESTIN.

“De acordo com fonte da IMOGESTIN, a imobiliária contratou, nos últimos anos, um sindicato de bancos para captar investimentos e financiamento e para captar os pagamentos das habitações vendidas ao público no quadro da política do Executivo da promoção da habitação social. No entanto desconhece-se quer o montante já depositado no Fundo de Activos pelos inquilinos das centralidades, quer por aqueles que compraram casas com dinheiro público”, escreve o jornal, que adianta que o “FFH explicou que pessoas que compraram apartamentos nas novas centralidades com financiamento do Estado não estão a fazer os reembolsos, situação que põe em causa a continuidade da implementação do Programa de Fomento à Habitação Social em Angola”.

O Fundo funciona de forma autónoma e os dados indicam que 50% dos inquilinos de apartamentos das centralidades do Kilamba e Sequele, em Luanda, têm as rendas resolúveis em atraso, apesar dos descontos feitos pelo Estado, em 2017. O FFH é um fundo público, criado em Setembro de 2007.

Polícia expulsa mais de 120 agentes por prática de crimes

0

A Polícia Nacional (PN) de Angola expulsou nesta sexta-feira, 18, 127 efectivos da corporação por alegados crimes de roubo e extorção de bens da população e de cobranças ilícitas a motoristas.

Mais 46 elementos encontram-se presos por mais crimes, de acordo com o comandante-geral da Polícia Nacional, comissário geral Paulo de Almeida, ao presidir o acto simbólico de despromoção e expulsão de 10 polícias.

Almeida disse haver oficiais superiores implicados em esquemas de recrutamento fraudulento para a corporação que deverão proximamente ter o mesmo destino.

“Comigo as coisas têm que andar na linha e a todo aquele que se enveredar por estas vias repugnantes vamos dar este fim. Temos de ter uma polícia recta, correcta e disciplinada”, advertiu o comandante-geral da PN.

Em jeito de comentário, o sociólgo João Lukombo Zatuzola considera que a corporação carece de uma “prévia formação humana aos efectivos com base nos princípios da moral, da ética e dos direitos humanos”.

Restos mortais de Savimbi só serão exumados em 2019

0

Os restos mortais do líder fundador da UNITA, abatido na guerra civil angolana em 2002, só serão exumados provavelmente em 2019, disse hoje à agência Lusa o porta-voz do partido do “Galo Negro”.

Alcides Sakala, que falava a Lusa à margem da IV Reunião da Comissão Política da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), que começou hoje e termina domingo de manhã em Viana (arredores de Luanda), salientou, porém, que estão a decorrer discussões entre o partido e o Governo para a definição de um calendário para a operação.

Em agosto, na sequência de uma reunião inédita entre o Presidente de Angola, João Lourenço, e o líder da UNITA, Isaías Samakuva, o chefe de Estado angolano garantiu o “empenho pessoal” para que o processo de exumação dos restos mortais de Jonas Savimbi ficasse concluído ainda este ano.

Apreendida droga com foto de Ronaldo

0

A Polícia de Bouches-du-Rhône, na zona de Marselha, apreendeu 517 gramas em barras de haxixe.

Até aqui nada de especial, não fosse a droga estar estampada com a foto de Cristiano Ronaldo. Será marketing? Será apenas mais um fã? A inusitada apreensão envolvendo a imagem do craque português, com a camisola da Juventus vestida, está a ser investigada, avança o jornal franco-suíço Le Matin.

A resina de cannabis foi descoberta depois de as autoridades francesas terem realizado uma busca na casa de um traficante que já havia sido sinalizado. Além das barras de haxixe, a Polícia encontrou ainda 50 gramas de cocaína. O suspeito acabou por ser detido e aguarda agora o julgamento – que deve acontecer a 21 de Janeiro – em prisão preventiva.

GAFRAUPA – Gabinete contra a fraude e prostituição académica

0

 

1. CONSTATAÇÃO DA REALIDADE

Em Angola, há vários casos de falsificação de documentos académicos. Contudo, os casos de corrupção académica em grande escala, remonta os anos de regresso massivo dos nossos irmãos provenientes da Ex- República do Zaíre, actualmente, Congo Democrático.

Aquando do concurso público nacional para a admissão de professores, o Ministério da Educação, através da Direcções Provinciais da Educação, detectou muitos certificados falsos. Gostava de saber se os então candidatos a professor com documentos falsos foram ou não criminalmente responsabilizados? Se a resposta for negativa, então, houve cumplicidade do Executivo, particularmente, do Ministério da Educação. Essa responsabilização seria importantíssima. Seria dissuasora, pois, contribuiria para a redução dos índices de falsificação de documentos escolares, nos anos subsequentes.
Gostava de dizer que estou apenas a conjecturar, uma vez que não sei se houve ou não responsabilização criminal. Se não houve, apupo veementemente o Ministério da educação, em particular a senhora Ministra da Educação e os Directores Provinciais de Educação.

Entretanto, há estudantes que declaram ter estudado em escolas de certas províncias, sem, no entanto, terem lá posto os pés (o mesmo ocorre em relação às cartas de condução). Por outra banda, devemos ter em atenção a correcções fraudulentas dos testes, os desvios dos testes, a falsificação das notas, bem como a corrupção activa, por parte dos pais e encarregados de educação, e a corrupção passiva, por parte de professores e funcionários das secretarias das escolas, nos casos de denúncia nos casos de presunção de que esses factos tenha ocorrido.

Há muitos estudantes que não dominam questões básicas dos dois últimos anos de escolaridades e há muita gente, que, tendo banalizado o ensino, tem documentos escolares falsos de instituições civis e militares.

2. ENSINO SUPERIOR

Em relação ao ensino superior, muitos estudantes e ex-estudantes dizem ter-se formado em determinados países estrangeiros, nomeadamente, em países anglófonos, sem, contudo, dominarem a língua inglesa. Por conseguinte, gostava de saber como os mesmos escreveram as respectivas dissertações ou teses. Para se escrever essas obras académicas é necessário que o estudante, na qualidade investigador, tenha domínio da língua, que serve de base redaccional do seu trabalho, designadamente o inglês (leitura – reading; interpretação – understanding; e escrita – writing). Sinceramente, creio que, em alguns casos, terá havido fraude, corrupção ou prostituição académicas. Nos países europeus, também tem havido fraudes académicas. Contudo, muitos casos têm sido descobertos e as pessoas em causa, têm sido responsabilizadas criminal e/ou politicamente, tratando-se de políticos. Por conseguinte, os políticos declarados culpados, geralmente, se têm demitido.

Em Portugal e em Angola, muitos estudantes angolanos têm dificuldades em escrever as obras académicas mencionadas, em português. Por conseguinte, muitos ainda não concluíram os respectivos níveis de formação (licenciatura e pós-licenciatura: mestrado e doutoramento). Ora, se muitos estudantes, que não dominam a língua portuguesa têm dificuldade linguística para a redacção dos seus trabalhos académicos, os estudantes angolanos que não dominam as línguas oficias dos países de formação (ou línguas usadas durantes os anos de formação), obviamente, têm dificuldades na redacção de dissertações ou teses, nessas línguas.

3. SUGESTÃO – RESTITUIÇÃO DE SUBSÍDIOS

Sugiro que quem tenha auferido ordenado ou subsídio baseados em determinadas categorias salariais relacionadas com a obtenção de escolaridades ou de determinados níveis académicos em relação ao qual se tenha descoberto a falsificação do seu documento escolar, deverá restituir os valores pecuniários auferidos fraudulentamente à sua entidade empregadora, independentemente, de poder vir a se sujeitar a responsabilidade disciplinar. As vantagens materiais, uma vez que que tem um valor económico, também deverão ser restituídas.

A restituição será feita com base em descontos de 25% do salário líquido, salvo nos casos em que o trabalhador tenha contraído em empréstimo bancário, de modo a não agravar a sua situação económica, com o agravamento da sua taxa de esforço, em relação ao valor de endividamento. Nesses casos, o desconto verá ser apenas de 10 %. Uma vez pago o valor do empréstimo, o desconto será de 25%. Importa dizer que restituição dos rendimentos obtidos fraudulentamente deverá prosseguir com descontos do valor líquido da reforma, na ordem de 25%. As entidades empregadoras, instituições públicas e empresas privadas, não podem ser prejudicadas economicamente pela ilegalidade dos seus funcionários ou trabalhadores.

Quando uma instituição ou entidade empregadora receber uma denúncia ou tiver dúvida da escolaridade do seu funcionário ou trabalhador, devido à falta de domínio de questões básicas da sua área formação ou, ainda, devido a constantes e gravíssimos erros de língua portuguesa, pode solicitar novamente o seu certificado, de modo a se apurar a veracidade dos factos e a autenticidade do documento escolar. Os recursos humanos devem encarregar-se de fazer essa investigação. A investigação poderá permitir chegar à pessoa ou pessoas que tenham emitido os documentos falsos ou falsificados.

4. CONSEQUÊNCIAS – VANTAGENS PARA O NOSSO ENSINO

Se todos nós combatermos a fraude académica, estaremos a valorizar o ensino e o trabalho dos professores comprometidos com o ensino, por um lado, e a valorizar a dedicação de muitos alunos e estudantes que se empenham nos estudos, por outro lado. Agindo assim, todo corpo discente será forçado a se dedicar aos estudos, o que será muito útil para a boa qualidade do nosso ensino e um passo importante para o reconhecimento internacional das nossas instituições de ensino.

Senhores decisores, se quisermos melhorar o nosso ensino; se quisermos diminuir a corrupção académica; e se quisermos ter universidades de grande qualidade, temos de combater a corrupção académica e a prostituição escolar. A instituição que proponho, a GAFRAUPA – GABINETE CONTRA A CORRUPÇÃO E PROSTITUIÇÃO ACADÉMICAS – deverá encarregar-se das questões apresentadas. Ela deverá ser de âmbito nacional.

Para terminar, sugiro que, na lei ou regulamento dos concursos públicos para uma vaga na administração pública, o candidato deva, presencialmente, escrever uma carta de solicitação de emprego. Através dessa carta, poder-se-á avaliar a capacidade redaccional do candidato. A cópia dessa carta deverá constar do seu processo individual.

Senhores decisores, deixo aqui, um dos meus contributos intelectuais para a melhoria da qualidade do ensino em Angola.

Pela valorização do ensino e pela competência,

Por: José Carlos de Almeida (Joseca Makiesse)

 

Avaria resulta quebra de pressão de água ao Kilamba

0

A Empresa Pública de Águas, EPAL-E.P, informa aos estimados clientes e público em geral, que no dia 15 de Dezembro de 2018, pelas 6H40 da madrugada, registou-se uma avaria eléctrica na linha de 15 Kv que alimenta a Estação de Bombagem de Água Bruta do Bita afecta a Estação de Tratamento de Água do Kilamba, que abastece às Centralidades do Kilamba e KK-5000.

Em função desta ocorrência, houve a necessidade de reduzir os grupos de bombagem no Sistema- Kilamba, pelo que poderá ocorrer quebra de pressão e quantidade de água a distribuir nas centralidades supracitadas.

A EPAL-E.P, agradece a compreensão dos clientes e informa que a equipa técnica conjunta EPAL- ENDE
Referir que se encontram já a trabalhar no local para reparação da referida avaria, pelo que,
ultrapassada a situação será retomado o abastecimento normal de água as zonas
afectadas.

Fonte: EPAL

Tuk Tuk o novo Fast Food de Luanda

0

Apesar das dificuldades económicas e financeiras que o país atravessa, os angolanos continuam a empreender e a gerar vários postos de emprego. Nesta sexta-feira  mais um empreendimento foi  inaugurado, trata-se do Fast Food e Take Way TUK TUK, localizado no bairro da samba, rua Sambamar nº3.

Este empreendimento vem dar mais dignidade a parte rural deste comunidade e gerou mais nove 09 empregos directos. Na cerimônia de inauguração, orientada pelo Padre Rodrigues, reitor do seminário maior, que teve missão de abençoar este novo espaço de alimentação e lazer, ao passo que o corte da fita coube ao secretário geral da administração do distrito da Samba o senhor António Bernardo Teco, em representação da adminstradora do distrito.

várias figuras fizeram-se presentes e  testemunharam o discurso de abertura e também o momento cultural proporcionado pela cantora Noite e Dia e suas bailarinas, estas que arrancaram muitos aplausos e assobios.

O Tuk Tuk é um espaço de comida rápida e não só, na base de frango na qual os munícipes deste distrito vão poder deliciar.

O chefe de cozinha e gestor hoteleiro, o português Emídio Pereira, que é o gerente do espaço avançou, que é um desafio que vai encarar com muita responsabilidade e afinco, e diz estar regozijado por trabalhar com jovens e também por dar oportunidade do primeiro emprego a muitos jovens e até aos estagiários das escolas de hotelaria “ Estava na Austrália em Sidney quando recebi este convite, primeiro para dar formação, que é uma área de actuo a mais de 16 anos, como sou uma pessoa de desafios decidi aceitar entrar neste desafio. O dinheiro não é tudo,e  como sou um profissional que não trabalho para empresas mas sim para pessoas, aqui estou neste projecto de sonho, desde já agradeço ao Dr Leonel pela oportunidade”

Este é um projecto com previsão de expansão a começar em Luanda e segundo o seu gestor, podemos expandir-se as outras províncias, mas primeiro o objectivo e alcançar mais alguns bairros.

Negócios no Cairo já vão em 23 mil milhões de dólares

0

O volume de negócios fechados na primeira edição da Feira Comercial Intra-Africana (IAFT)2018, que decorre na cidade do Cairo, Egipto, desde o dia 11 do corrente, atingiu, até ontem, os 23 mil milhões de dólares, declarou à imprensa angolana a directora do evento, Kanayo Awani.

Ao fazer um pré-balanço do que foram os primeiros seis dias do certame, Kanayo Awani revelou que foram realizadas cerca de 600 reuniões entre empresas, com negócios “praticamente fechados”.
“O Banco Africano de Importações e Exportações (Afreximbank) disponibilizou 25 mil milhões de dólares para o reforço do comércio intra-africano e, em seis dias, fechámos acordos acima de 90 por cento deste valor”, afirmou.

Em 2017, lembrou, o Afreximbank, adoptou um plano estratégico de cinco anos, denominado “Impacto 2021: África transformada” destinado a promover o comércio intra-africano, facilitar o desenvolvimento de exportações, através da industrialização do continente.

A estratégia, prosseguiu, é financiar o comércio intercontinental com 90 mil milhões de dólares, através de corporações africanas, numa base de rotatividade até 2021.

Deste valor, 25 mil milhões foram colocados à disposição dos empresários africanos na feira do Egipto.
Em função dos resultados, disse, o evento, que reuniu 1.100 expositores de 80 países africanos, asiáticos e europeus, num espaço de 42 pavilhões, foi “um sucesso”.

Hora de balanço
A feira encerra hoje, mas ontem, alguns expositores angolanos já faziam o balanço da sua participação. É o caso do grupo empresarial Bruno Miguel Pegado (BMP), cujo presidente do Conselho de Administração, que dá o nome à firma, revelou ter feito 48 contactos de negócios.

No centro dos contactos que afirma desenvolve na feira, disse, está um projecto para a construção de uma fábrica de automóveis na vila do Waku Kungo, província do Cuanza- Sul, com capacidade para 1.200 viaturas, ligeiras e pesadas, por mês.

Em declaração ao Jornal de Angola, Bruno Pegado disse que o empreendimento, avaliado em 58 milhões de dólares, vai fabricar turismos, carrinhas e camiões, com a marca “Pegado”.

O projecto, que integra uma componente formativa, segundo o empresário, vai gerar cerca de mil postos de trabalho, estando pronto para ser executado, dependendo apenas de financiamento bancário.“

Apresentamo-lo há alguns anos à Banca Nacional para possíveis financiamentos, mas até hoje não obtivemos sinal algum. Lançámos o projecto aqui no Cairo e a recepção foi boa da parte de instituições como o Afreximbank e da Sociedade Privada de Fundos Egipcios”, indicou. Para hoje, disse,o grupo tem um encontro agendado com consultores do Afreximbank, para o início das negociações sobre o financiamento. Empresários da Tunísia, Qatar, Líbano, Arábia Saudita, África do Sul e Zâmbia, segundo Bruno Pegado, já manifestaram interesse em criar representações da marca.
Caso o financiamento seja concretizado, sublinhou, a construção da fábrica será concluída em 24 meses.

Empresa angolana emite títulos verdes

A empresa angolana de soluções energéticas (Aenergy) anunciou para o próximo ano a emissão de Títulos Verdes (Green Bonds) para financiamento de projectos de ener-gias renováveis e híbridas em Angola e Ghana.

O anúncio foi feito pela directora financeira da empresa, Ana Justo, em declarações ao Jornal de Angola, à margem da Feira Comercial Intra-Africana (IATF) 2018, que decorre na cidade do Cairo, capital do Egipto. Para dar corpo à iniciativa, disse, a empresa assinou um acordo de cooperação com o Banco Africano de Importação e Exportação (Afreximbank), que vai disponibilizar 400 milhões de dólares para o efeito.

A identificação dos projectos, segundo Ana Justo, teve em consideração as categorias de projectos elegíveis para os Princípios de Títulos Verdes (“Green Bond Principles”- “GBP”), com a contribuição da Aenergy e do Afreximbank, para o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono em África. Os Títulos Verdes, universalmente conhecidos por “Green Bonds”, são instrumentos financeiros de financiamento de dívida com recursos dirigidos a uma economia sustentável.

Com 400 colaboradores em Angola, a Aenergy foi criada em 2012. A empresa tem como principais focos as áreas de Energia, Transportes e Água. Além de Angola, está presente no Ghana, Camarões, Moçambique, Namíbia e São Tomé e Príncipe.

Centros infantis encerram actividades no Kilamba

0

Foram vários os centros infantis que escolheram o dia de hoje (15 de Dezembro) para encerramento de suas actividades devido a quadra festiva, e para acompanhar de perto as festividades a equipa de reportagem do KilambaNews deslocou-se até ao Centro Infantil Colors Kids, localizado no quarteirão D da Centralidade do Kilamba.

O evento que foi sendo preparado ao longo do ano contou com vários atractivos como peças teatrais, jogos e performances musicais representadas pelas crianças que proporcionaram alegria e diversão ao público que marcou presença.

Celso dos Santos, Director Geral da instituição garantiu em declarações a este site que o balanço do ano 2018 é positivo e que contaram com aproximadamente 300 crianças matriculadas.

“Encerramos o ano com cerca de 47 finalistas, temos recebido um feedback positivo por parte dos pais em função do que nós apresentamos em termos lúdicos e pedagógicos porque o nosso trabalho não se resume em actividades como esta. O nosso trabalho é essencialmente pedagógico e educar a criança para o futuro de Angola”.

Isilda Ipanga, encarregada de educação que também esteve presente contou-nos que acredita no melhor desenvolvimento das crianças quando estas passam pela creche.

“Acredito que eventos desse género devem acontecer mais vezes porque isso une realmente os pais,pois é uma demonstração das actividades feita pelas crianças o ano todo. E nota-se claramente a diferença [entre as crianças que frequentam ou não a creche] devido a desenvoltura que elas demonstram e isto mostra o quão importante é estarem em meios sociais”.

info@kilambanews.com