C4 Pedro é o “patrão” do Festival Tropical Zouk 2018
O público “prostrou-se” aos pés do angolano, numa autêntica demonstração de culto à sua nobreza na música, afinal actualmente King Ckwa prefere que o chamem Dom Pedro.
Centrar os holofotes sobre si, monopolizar a atenção do público das áreas VIP e normal, dos bastidores, e até dos funcionários das tascas improvisadas, instaladas no Campo do Maxaquene, baixa da cidade de Maputo, foi o resultado da entrada triunfal do músico angolano C4 Pedro, antes mesmo de dar, pelo menos, um sussuro ao mocrofone, como se estivesse a usar algum método de hipnótico.
O público “prostrou-se” aos pés do angolano, numa autêntica demonstração de culto à sua nobreza na música, afinal actualmente King Ckwa prefere que o chamem Dom Pedro.
Os braços do público navegavam no ar, como diria Chiziane, como peixes no mar. Aliás, pirilampos seria a melhor descrição, visto que os móveis acendiam o flash para imortalizar o momento.
A actuação do Dom Pedro, no segundo dia da 7ª edição do Festival Tropical Zouk, levou o público a viajar até Bélgica para viver as emoções do famoso festival Tomorrowland revestido de luz, som e cumplicidade. As músicas Spetxa One e African Beauty, foram proponderantes para que o público tirasse o pé do chão.
Acompanhado pela sua banda, C4 Pedro fez um recorde na história das actuações do Festival Tropical Zouk ao apresentar-se por aproximadamente duas horas, trazendo ao palco os seus convidados, nomeadamente os New Joint e o seu conterrâneo Paul G.
Outro momento que marcou a sua perfomance foi a interpretação da música do King da música moçambicana, Mr. Bow, intitulada “I´m Ready”. O tema é interpretado em changana, mesmo assim, Dom Pedro enfrentou essa barreira, para a surpresa do público e do próprio autor, que de seguida foi convidado a tomar o palco.
Mr. Bow não cantou, simplesmente ia dar um abraço ao seu colega com quem, por sinal, tem muita intimidade e cumprimentar o público. Importa recordar que o cantor angolano em vários momentos hasteou a bandeira moçambicana e ainda brincou com a questão que preocupa diariamente os moçambicanos quando se fazem aos seus postos de trabalho, escolas entre outros – a dura realidade dos My Love – viaturas de caixa aberta que garantem alternativamente a locomoção de citadindos de Maputo e Matola.
A ideia era que se abraçassem, tal como acontece quando as pessoas são transportadas neste tipo de viatura, como forma de garantir segurança. Mas no espectáculo, o plano do cantor era ver o público unido para uma brincadeira que os levasse a vibrar da esquerda para a direita, colocando a mão no ombro de quem está por perto, tal como fazem os jogadores de futebol e adeptos ao conquistarem o campeonato.
Contudo, “The Gentleman”, sua nova alcunha, não trouxe tantas novidades em termos de repertório. A sua apresentação baseou-se em temas lançados já há alguns anos, é o caso de: “Bo tem Mel”, “Casamento”, Tu és a Mulher, “Vamos ficar por aqui e “Porque eu te Amo”.
1º de Agosto mantém invencibilidade no 22 de Junho
O 1º de Agosto venceu neste domingo o Interclube, por 1-0, em jogo da 13ª jornada do Girabola2018, mantendo a invencibilidade no estádio 22 de Junho, onde não perde há 16 anos.
O avançado Jacques foi o autor do golo solitário da contenda, aos 60 minutos.
Apesar da derrota, o Interclube continua na liderança da prova com 23 pontos, enquanto os “militares” seguem na segunda posição agora com 21.
Inter tenta consolidar liderança diante do campeão
O Interclube, líder do Girabola Zap, recebe amanhã às 16h00 a equipa militar no seu reduto Estádio 22 de Junho, jogo pontuável para a 13ª ronda.
A equipa técnica do 1º de Agosto, após a sofrida vitória (1-0) que arrancou ao Desportivo da Huíla, evitou fazer alaridos ao que possa acontecer amanhã no Estádio 22 de Junho,contudo, sabe que vai ser um jogo difícil. Deve e vai encarar o Interclube com muita responsabilidade!
O Interclube está a aproveitar este bom momento para cimentar a sua posição. As jornadas já disputadas trataram de tirar à limpo, que os Polícias têm estrelas e condições competitivas para ganhar ao 1º de Agosto, que é o detentor do título.
A vontade ganhadora dos Polícias atinge cada vez mais, a posição de líder como se diz, com os amantes do nosso futebol a admirarem-se da vantagem que a equipa regista na classificação.
As duas equipas, no fundo e de imediato, vão reeditar de certa forma um velho clássico luandense, ao qual podem ocorrer muitos adeptos ao local da contenda, para um jogo de roer as unhas.
Na época passada, o 1º de Agosto para o jogo da primeira volta disputado no dia 30 de Abril de 2017, no Estádio Nacional 11 de Novembro, estiveram cerca de 5000 espectadores, venceu por 1-0. Para a segunda volta, o Interclube a jogar no seu reduto diante de 7000 espectadores, forçou a repartição de pontos.
Só há um nome à frente de Salah nas apostas para a Bola de Ouro
Egípcio vive uma época memorável em Anfield e está na corrida para o prestigioso prémio.
A época sensacional de Mohamed Salah ao serviço do Liverpool não passa despercebida a ninguém e já há quem fale numa candidatura séria à Bola de Ouro. O egípcio, que na terça-feira bisou e registou duas assistências na vitória do Liverpool (5-2) frente ao Roma nas meias-finais da Liga dos Campeões, soma 45 golos e 13 assistências esta época, números que o colocam na corrida para o prestigioso galardão.
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População no Kilamba Kiaxi com risco de contrair malária
A população no município do Kilamba Kiaxi, em Luanda, está propensa à infecção de malária devido a existência de várias valas a céu aberto e das péssimas condições de saneamento básico.
Segundo a Direcção Municipal da Saúde, na circunscrição também existem muitos charcos e focos de lixo que propiciam a multiplicação de mosquitos e a transmissão da malária.
De acordo com a directora municipal da Saúde, Josefa Costa, os técnicos do Programa de Luta contra a Malária têm trabalhado para a redução dos casos, mas devido a chuva que neste ano se regista com mais frequência, a escassez de quadros e de equipamentos, assim como a extensão do município os resultados não têm sido os desejados.
Disse que os técnicos têm realizado trabalhos de fumigação intra e extra domiciliar, a desinfestação de valas de drenagem, distribuição de mosquiteiros e palestras sobre prevenção, tratamento, causas e consequências da doença.
Aumentam mortes por acidentes em Luanda
Quatro mortos e um ferido é a consequência de seis acidentes de viação registados, nas últimas 24 horas, pelo Comando Provincial da Polícia Nacional (PN), aumento de um caso de morte e dois acidentes de viação em relação a igual período anterior.
Os acidentes causaram danos materiais avaliados em 200 mil kwanzas (menos 200), em comparação ao período anterior.
O oficial de informação do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da PN, em Luanda, sub-inspector Euler Matari, referiu que a Polícia apreendeu oito motorizadas e aplicou 197 multas.
Nas acções criminosas, deu a conhecer que por suspeita foram detidos 64 cidadãos, com realce para um por posse e venda de Liamba e quatro encontrados com arma de fogo. Informou que ao Tribunal foram encaminhados três indivíduos por condução sob efeito de álcool, desobediência e suborno aos agentes da ordem.
Acrescentou que os mesmos foram julgados e condenados, na pena de 30 a 60 dias de prisão convertidas em multa no valor de 52 a 132 mil kwanzas. Já o serviço de emergência Policial registou 97 solicitações de intervenção.
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A Apple vai deixar de vender routers sem fios
Há dois anos que a decisão era esperada.
A Apple confirmou que abandonará definitivamente o negócio dos routers sem fios. “Estamos a descontinuar os produtos Apple AirPort”, anunciou a empresa, adiantando que o restante stock será colocado à venda através do seu site online, lojas físicas e parceiros autorizados.
Como nota o 9to5mac, há muito que esta decisão era esperada. Afinal foi em 2016 que a tecnológica de Cupertino desfez a equipa responsável por esta linha de produto. Além disso, foi em janeiro deste ano que a Apple começou a vender routers de outras fabricantes nas suas próprias lojas.
De notar que o facto de a Apple deixar de vender routers AirPort não signifique que estes produtos fiquem abandonados, sendo que a Apple continuará a apoiá-los durante os próximos anos.
Revolta popular trava demolição de 80 casas em Benguela
Cidadãos atearam fogo em pneus diante da Polícia Nacional
Uma revolta popular no bairro ‘’Agostinho Neto’’, nos arredores da cidade de Benguela, travou nesta quinta-feira, 26, o desalojamento de quase 150 famílias, algumas delas vítimas das enxurradas de Março de 2015, que estiveram em confrontos com agentes da Polícia Nacional.
Na presença de oficiais de diligências do Tribunal Provincial, que procuravam testemunhar a execução de uma ordem judicial favorável a um antigo membro do Governo, tido como proprietário do espaço, os moradores do bairro queimaram pneus para proteger mais de 80 moradias.
Consumada a reconstrução de casas demolidas há já três meses, quando o Tribunal deu razão ao arquitecto Zacarias Kamwenho, antigo director do Urbanismo, a Polícia regressou ao local, com cerca de 100 agentes, mas nem o reforço do aparato de segurança abriu caminho a uma nova vaga de destruição.
Várias famílias, em representação de um total de 600 pessoas, travaram o avanço dos meios da Administração Municipal, que ficaram longe das moradias a serem demolidas.
“Isto é uma confusão tremenda, a população, até a sinistrada, retomou a construção. Nós temos documentação do espaço, mas alguém vem e pensa que é dono disto. Nós somos sacrificados’’, diz um morador, ao passo que o vizinho questiona ‘’a ausência da Administração, que até prometeu casas. Mas como não fazem, nós, com o nosso dinheiro, fizemos e continuamos a fazer’’.
Houve quem tivesse feito um recuo até 2010, altura em que Zacarias Kamwenho, que também já foi director das Obras Públicas, conseguiu, conforme a sentença em posse da VOA, os 300 mil metros quadrados que dão azo à polémica.
“Se vender terreno é crime, como diz a lei, o Sr. Zacarias Kamwenho merece cadeia. Ele tem terreno em todo o sítio, aqui, na Graça, no Camioneiro e nas Salinas. Nos não merecemos. E nós, não merecemos nada?’’, pergunta.
Contactado, Zacarias Kamwenho, que fala em invasão de terras, preferiu não gravar entrevista, mas salientou que a apatia das forças policiais coloca em causa uma decisão de cumprimento obrigatório.
Os funcionários do Tribunal Provincial presentes no ‘’Agostinho Neto’’ não quiseram prestar declarações, à semelhança do comandante policial que chefiava a operação.