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Evento internacional da cerveja chega a Angola

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Segundo uma nota chegada a nossa redacção, a Puro Malte vai promover o Beerfest (festival da cerveja) em Luanda, nos próximos dias de 30 de Novembro a 02 de Dezembro, das 12 horas a meia noite, na avenida Pedro de Castro Van-dúnem Loy, propriamente no morro bento, este é o primeiro evento deste género, organizado no nosso país. E vai contar com a presença de  grandes artistas nacionais como Yola Semedo, Irina Vasconcelos, Dj. Paulo Alves e a banda internacional Rock Planet, em três dias de muita diversão.

No evento haverá degustação de uma das bebidas mais consumidas em todo mundo.  A acção terá como apresentadores Creusa Nhanga e Sérgio Rodrigues. pretende-se reunir as maiores cervejarias da capital, haverá ainda uma feira e apresentação do produto “Cerveja Artesanal” com rótulos brasileiros e africanos. A intenção é que a iniciativa reúna cerca de 1.800 pessoas.

Vale ressaltar que a fabricação de cerveja artesanal tem tido grande destaque nos últimos anos por fomentar o empreendedorismo e o surgimento de várias versões da bebida, criadas por verdadeiros apaixonados por cervejas.

A Puro Malte Beerfest irá decorrer no entorno da Cervejaria Puro Malte, no Morro Bento, e terá barracas padronizadas para reunir marcas das principais cervejas nacionais: Cuca, N`gola, Nocal, Sagres, Luandina e Tigra, juntamente com cervejas artesanais. Para além disso, haverá  barracas de petiscos, serviços de tatuador, charutaria, salão de beleza, bazar de roupas e muitas actividades e brincadeiras.

A inciativa é inspirada na famosa e mundialmente conhecida festa alemã OktoberFest – evento que reúne, anualmente, seis milhões de pessoas de diversos países.

De acordo com a revista Forbes, em 2017, o mercado mundial de cerveja movimentou USD 281 bilhões. A expectativa é que até 2021, esta cifra ultrapasse os USD 309 bilhões. Parte desta arrecadação é estimulada pelos festivais de cerveja que reúnem centenas de milhares de pessoas em diversos países, o que auxilia a aquecer o mercado local, na medida em que estimula o turismo, para além de ser uma opção de distração.

 

 

Janny Sikazwe, árbitro que prejudicou o 1ºde Agosto sancionado pela CAF

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O árbitro zambiano Janny Sikazwe foi suspenso pela Confederação Africana de Futebol (CAF), na sequência de suposta actuação tendenciosa no jogo da meia-final da Liga dos Clubes Campeões entre o Esperance de Túnis e o 1º de Agosto, disputado no dia 23 de Outubro, no Estádio Olímpico de Radés, na Tunísia.

Depois do mau comportamento na referida partida, em que o representante angolano perdeu por 2-4, o juiz está sob inquérito por “fortes suspeitas de corrupção”, segundo a Rádio 5.

A suspensão foi confirmada pelo secretário-geral da Associação de Futebol da Zâmbia (FAZ), Adrian Kashala, ao Daily Mail, publicação disponível na Internet no link http://epaper.daily-mail.co.zm/.

Coadjuvado pelos seus compatriotas Romeo Kasengele e Kawe Chansa, o “homem do apito”, que representou o continente africano no último mundial da Rússia, neste desafio de Radés teve uma actuação reprovável, que demonstrou ignorar por completo as leis e regras do futebol, levando ao “colo” a formação tunisina.

O 1º de Agosto foi eliminado nas meias-finais, ao perder, em Radés, diante do Esperance de Tunis, por 2-4. Na primeira mão, os militares venceram, no 11 de Novembro, por 1-0.

O Esperance de Tunis acabou mesmo por conquistar a prova com vitória no último jogo da final (duas mãos) sobre o Al Ahly do Egipto, por 3-0.

info@kilambanews.com

Dos Santos responde a Lourenço: “Entreguei o País com mais de 15 mil milhões de dólares”

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O ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos, respondeu hoje, em conferência de imprensa, ao actual Chefe de Estado, João Lourenço, afirmando que deixou mais de 15 mil milhões de dólares nos cofres do Estado.

José Eduardo dos Santos, que convocou uma conferência de imprensa na nova sede da Fundação Eduardo dos santos, garantiu ter deixado mais de 15 mil milhões de dólares nas contas do Banco Nacional de Angola (BNA).

“Vou começar por dizer que não deixei os cofres do Estado vazios, quando na segunda quinzena do mês de Setembro de 2017 fiz a entrega das minhas funções ao novo Presidente da república. Nessa altura, nas contas do Banco Nacional de Angola, estavam mais de 15 mil milhões de dólares como reservas internacionais liquidas. O gestor dessas contas era o senhor governador do BNA (Walter Filipe)”.

O antigo Presidente afirmou a necessidade de “prestar alguns esclarecimentos” sobre a forma como conduziu a coisa pública durante os 38 anos de Governo, sem, no entanto, mostrar qualquer disponibilidade para responder a perguntas dos jornalistas.

A resposta de Dos Santos surge cinco dias depois de o actual Presidente da República (PR), João Lourenço, ter afirmado, numa entrevista ao jornal português Expresso, que tinha encontrado os cofres do Estado vazios quando tomou posse.

Nesta entrevista citada pela Lusa, João Lourenço criticou a forma como o seu antecessor no cargo, José Eduardo dos Santos, procedeu na fase de transição do poder, dizendo que não houve uma “verdadeira passagem de pasta”, o que o obrigou, nos primeiros meses no Palácio da Cidade Alta, a um trabalho redobrado para se inteirar da real situação do país.

“Esperava uma verdadeira passagem de pasta em que me fosse dado a conhecer os grandes dossiês do país e isso, de facto, não aconteceu”, lamentou João Lourenço, que aproveitou ainda para dizer que esse momento de transição foi quando se deu conta da “anormalidade” dos últimos actos do ex-Presidente José Eduardo dos Santos.

“Estivemos diante de uma anormalidade, com despachos feitos em vésperas da minha investidura, nomeadamente, entre outros, sobre o porto da Barra do Dande, para favorecer quem pretendiam favorecer”, disse, numa clara alusão referência à concessão da obra a uma empresa ligada à sua filha, Isabel dos Santos, a Atlantic Ventures.

Quanto a José Filomeno dos Santos, também filho de José Eduardo dos Santos, que está actualmente preso por suspeitas de ter tentado retirar dinheiro do Fundo Soberano, de que era administrador, João Lourenço recordou a crise das finanças do Estado que encontrou há um ano, quando tomou posse.

Além da crise económica, “ainda houve a tentativa de retirada dos parcos recursos do Estado de cerca de 1,5 mil milhões de dólares para serem depositados numa conta no exterior de uma empresa de fachada”, declarou o PR ao Expresso.

Feira dos Municípios junta 250 expositores

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A Feira dos Municípios e Cidades de Angola, que decorre na cidade de Benguela, de hoje até sábado, junta no Estádio Nacional Ombaka 250 empresas oriundas dos 164 municípios do país e representantes de seis departamentos governamentais.

Segundo a directora – executiva do evento, Suzana Pereira, para minimizar os custos dos expositores e visitantes, as unidades hoteleiras da província estão a oferecer paco-tes especiais, a partir de 5 mil kwanzas, por noite.

A organização chegou a um acordo com a TAAG, que, enquanto durar o evento, vai fazer um desconto de 20 por cento, nas tarifas dos voos de e para Benguela. Semelhante entendimento obteve da transportadora rodoviária Angoreal. “Tentamos minimizar eventuais constrangimentos logísticos, para facilitar a vida dos visitantes de outras paragens”, referiu.

Suzana Pereira afirmou, que Benguela reúne as condições técnicas e logísticas para albergar um evento desta magnitude, que requer afinamentos na iluminação pú-blica e na rede de distribuição de água.
Hoje, de acordo com a organização, a entrada é reservada a convidados à cerimónia de inauguração, mas a partir de amanhã, o evento é aberto ao público, das 11 da manhã às 19 horas, sem qualquer custo.

“ Não percam a oportunidade de vir conhecer o país, na primeira pessoa, conhecer a realidade dos 164 municípios de Angola, nesta que é uma oportunidade única aberta a todos os cidadãos, nacionais e estrangeiros, interessados em saber onde é que se produz a melhor banana, a melhor mandioca, o melhor mel, enfim, o melhor que há em Angola”, apelou. Além das potencialidades económicas, de acordo com Suzana Pereira, os municípios podem apresentar ao longo do evento o seu património cultural, através de grupos de dança e outras manifestações.

A directora- executiva da feira convidou as universidades a juntarem-se à iniciativa, “uma vez que o estudante de hoje será o empresário de amanhã”.

Trocas comerciais

O vice -governador do Moxico, para o sector Político, Social e Económico, Carlos Alberto Masseca, convidou os empresários de Benguela a investirem naquela província do Leste.

À frente da delegação que representa a província do Moxico, na Feira dos Municípios e Cidades de Angola, Carlos Alberto Masseca incentivou, ainda, os empresários de Benguela a alargarem o seu mercado para o Moxico.

Sobreviventes do 27 de Maio pedem “reposição de justiça” a João Lourenço

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Presidente - João Lourenço

Sobreviventes da repressão à alegada tentativa de golpe de Estado de 27 de Maio de 1977 em Angola escreveram uma carta aberta ao Presidente João Lourenço em que pedem justiça e a entrega dos restos mortais das vítimas.

Na carta, os sobreviventes elogiaram as declarações de João Lourenço, sobre a necessidade de uma reconciliação com a História, considerando “um sinal de boa vontade” a intenção de devolver os restos mortais das vítimas.

Os sobreviventes pedem ainda a João Lourenço, que efetua uma visita de Estado a Portugal entre quinta-feira e sábado, que “seja elaborado e divulgado o registo de todos os detidos e dos depois desaparecidos” e em relação a estes que “seja dada nota às famílias da razão do seu desaparecimento”.

Os signatários consideram que esta listagem é possível de fazer recorrendo a arquivos, nomeadamente do ex-Tribunal Militar, ex-Tribunal Popular Revolucionário, ex-DISA (polícia política) e do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), “e dos não menos relevantes interventores do Estado Angolano ainda vivos” para esclarecer “este processo que deixou marcas tão profundas na sociedade angolana”.

“A sua chegada ao poder em Angola reanimou a esperança perdida, depois de o ouvirmos manifestar a necessidade de uma reconciliação com a História”, escreveram, lamentando nunca terem recebido uma resposta às cartas enviadas sobre assunto ao ex-Presidente José Eduardo dos Santos.

“Há mais de 40 anos que temos vindo a apresentar, em uníssono com as suas famílias, junto das autoridades angolanas, em particular do ex-presidente da República e do MPLA – Partido do Trabalho, José Eduardo dos Santos, aquilo que se pode considerar o mínimo dos mínimos de reposição de justiça na memória coletiva”, referem.

Os primeiros signatários, luso-angolanos, lembram a João Lourenço que nasceram durante o colonialismo e que se dedicaram à luta anti-colonial.

Alcançámos, com o sacrifício sabido, a independência de Angola a 11 de Novembro de 1975, mas, chegados a 27 de Maio de 1977 fomos presos, enxovalhados, torturados e sobrevivemos à tragédia, ao contrário do que sucedeu com muitos “desaparecidos”, homens e mulheres, na sua maioria jovens que se entregaram à revolução angolana.

A 27 de maio de 1977, uma alegada tentativa de golpe de Estado, numa operação aparentemente liderada por Nito Alves – ministro do Interior desde a independência (11 de novembro de 1975) até outubro de 1976 -, foi violentamente reprimida pelo regime do então Presidente angolano, Agostinho Neto.

Entre os 11 nomes dos responsáveis, divulgados então pelo Governo, estavam Nito Alves, José Van-Dúnem e a sua mulher Sita Valles, militante da União dos Estudantes Comunistas (UEC) em Portugal e que passou a militar no MPLA em meados de 1975. Os seus corpos, bem como os dos restantes, nunca foram entregues às famílias, nem emitidas certidões de óbito.

As tropas leais a Agostinho Neto, com o apoio de militares cubanos, acabaram por restabelecer a ordem e prenderam os revoltosos, seguindo-se, depois, o que ficou conhecido como “purga”, com a eliminação das fações, tendo sido mortas cerca de 30 mil pessoas, na maior parte, sem qualquer ligação a Nito Alves, tal como afirma a Amnistia Internacional (AI) em vários relatórios sobre o assunto.

Os primeiros cinco signatários da carta aberta são José Reis, José Fuso, Jorge Fernandes, Jorge Marques ‘Big’ e Egdar Valles, irmão de Sita Valles.

BPM é Cultura…

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Este artigo, visa promover uma reflecção em torno da importância da cultura organizacional no desenvolvimento de iniciativas de BPM.

Feliz ou infelizmente, toda a minha experiência em BPM tem sido construída no sector Público (Hard Core!!!), famoso pelas práticas organizacionais no mínimo desajustadas ou desfasadas no tempo, tendo como base uma grande influência do modelo de gestão funcional, assente na hierarquia e excessiva burocracia decorrente da visão em “silo”.

Toda vez em que me deparei com grandes dificuldades em projectos de BPM ao ponto de colocar em causa a viabilidade dos mesmos, a causa raiz era maioritariamente relacionada a cultura organizacional.

• A falta de patrocínio, com a liderança muito mais preocupada em exercer e exercer poder, do que promover a auto-suficiência organizacional;
• A falta de suporte das partes interessadas , no levantamento, validação e monitorização dos processos, pois estas estão preocupadas somente com a realização daquilo que entendem ser a sua atribuição (focados no silo), entre outras, são práticas que em nada beneficiam o desenvolvimento de tais iniciativas.

Edgar Schein um dos maiores responsáveis pela divulgação e desenvolvimento do conceito de cultura Organizacional, descreve-a como um modelo de crenças, rituais e valores criados e seguidos por um determinado grupo.

A cultura organizacional remete para comportamentos implícitos que contribuem para a criação características únicas de cada empresa, bem como para a edificação da sua identidade que pode coincidir com uma imagem positiva, revestindo a empresa de prestígio e reconhecimento ou o inverso.
Conforme citei acima é comum vermos instituições públicas governadas por intermédio de um modelo de gestão funcional e obviamente com uma cultura organizacional totalmente identificada com este modelo.

A filosofia da gestão por processos de negócios, tem na sua génese o conceito de valor agregado, ou seja a organização deve prover um produto ou serviço com valor reconhecido pelos seus clientes mediante seus processos de negócio (conjunto de actividades encadeadas e multifuncionais que transformam uma entrada numa saída com valor agregado), materializando toda a estratégia previamente definida.

O dia-a-dia de uma organização orientada a processos, é em suma um ritual que consiste na monitorização do desempenho dos processos, a identificação de oportunidade de melhorias e o refinamento dos processos visados, tendo em vista as oportunidades identificadas.

Portanto, é fundamental não só um estudo prévio da maturidade da organização no modelo de gestão por processos, que aliás pode ser nenhuma, diga-se de passagem (embora eles existam, não estão documentados, institucionalizados e ninguém faz a mínima ideia do que se trata), o que trás ao de cima a necessidade de se estudar também a cultura organizacional e desde logo ir promovendo práticas alinhadas com o modelo de gestão por processos, promovendo uma nova cultura alinhada ao modelo, com práticas como auto a crítica, a partilha de conhecimento, a promoção de ideias de inovação, a responsabilização e sobretudo a comunicação, tudo no sentido de criar um ambiente que suporte a tão necessária transformação organizacional dada a extrema competitividade do mercado e a existência de clientes cada vez mais informados e exigentes.

Nivaldo Van-Dúnem da Gama
Analista de Processos de Negócios / Gestor de Projectos
20/11/2018

Mais de 1000 cidadãos estrangeiros expulsos em uma semana

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O Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) de Angola expulsou, na última semana, 1.014 cidadãos estrangeiros por “decisão judicial e administrativa”, e deteve 650 cidadãos por “permanência e auxílio à imigração ilegal”, anunciou hoje fonte oficial.

Segundo o oficial de comunicação do SME, Orlando Muhongo, no período em análise, foram também notificados e “convidados a abandonar” o país cinco cidadãos estrangeiros por permanência ilegal.

Fazendo o balanço das atividades desenvolvidas pelo SME no decurso da última semana, o oficial de informação disse igualmente que foram “recusados” a entrar no país, e “consequentemente reembarcados”, 475 cidadãos de diversas nacionalidades.

“Desse total, 470 foram obrigados a regressar por falta de documentos de viagem, dois por falta de visto de entrada, um por uso do visto de trabalho rasurado e dois por uso de documento de outrem”, explicou.

Orlando Muhongo salientou igualmente que foram impedidos de sair de Angola 16 cidadãos nacionais, sete por falta de meios de subsistência, três por utilização do visto Schengen falso, um por caducidade do passaporte e um por falta de situação militar regularizada.

No domínio do movimento migratório, o SME registou a entrada de 28.556 passageiros de diversas nacionalidades, 13.079 nacionais e os restantes estrangeiros e a saída de 27.044 passageiros, 12.744 nacionais.

Nesse período, o Serviço de Migração e Estrangeiros de Angola aplicou ainda 76 multas a cidadãos de diversas nacionalidades e 16 a empresas.

Angola vence Burkina Faso

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POSSO TER ASPIRAÇÕES?

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Posso ou não posso ter aspirações?
Mas me digam se eu posso ou não?
Estou ansioso em obter a resposta!
Enquanto espero vou reflectindo…jor

Saúde tão preocupada com a morte
Homens pobres elogiando a justiça
Corrupção parcialmente nua na rua
Gritando altíssimo «Perdoem-me!»

Unificação na mente dos angolanos
Tribalismo condenado por tribunais
Tchokwe e português matriculados
Fiote e umbundu casados por amor

As raças amorosamente abraçadas
Peitos brancos alimentando mulato
Corpos brancos namorando negras
Mestiços orgulhosos da sua origem

Posso ou não posso ter aspirações?
Mas me digam se eu posso ou não?
Estou ansioso em obter a resposta!
Enquanto espero continuo a sonhar

Bandeira a enxugar tantas lágrimas
Lagrimas de consenso dos cidadãos
Nojenta intolerância com vergonha
Cheia de vergonha da reconciliação

Bajulação enterrada pelo altruísmo
Competência sorrindo de contente
Educação elogiada e tão aplaudida
Instrução ensinada como se espera

Municípios muito bem organizados
População a respeitar a autoridade
Angolano com cidadania angolana
Angolano protegido no estrangeiro

Sede afogada nos recursos hídricos
Terra alimentando inúmeras bocas
Eletricidade e indústria namorando
Namorando à vista das populações

Posso ou não posso ter aspirações?
Mas me digam se eu posso ou não?
Saibam que quero uma pura união
Para construirmos uma bela nação

José Carlos de Almeida
E-mail: jca1203@yahoo.com
11.11.2018

Dívida trava limpeza de Luanda

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O Governo Provincial de Luanda (GPL) deve cerca de 60 mil milhões de kwanzas as nove empresas de recolha de lixo da capital. Segundo apurou o NG, o GPL não paga as empresas desde Janeiro, deste ano.

Devido à falta de pagamento, nos últimos tempos às ruas da capital voltaram a ser invadidas por grandes amontoados de lixo. Na passada segunda-feira, o vice-governador de Luanda, Júlio Bessa manteve um encontro com os responsáveis das empresas, que garantiram manter os serviços mínimos. O GPL promete pagar a dívida mas não avança datas.

Segundo uma fonte do GPL, aquela instituição tem uma despesa de sete mil milhões de kwanzas mensais só com a recolha do lixo, valor que que não é compensado com arrecadação das taxas de serviço de limpeza, que rondam os 100 milhões de kwanzas mensais. “Não chegam nem sequer a 10 por cento do que se gasta porque as pessoas não pagam o lixo. Pagam apenas a electricidade”, afirma.

Em Luanda, vigora desde Fevereiro o modelo de pagamento de taxas que variam entre 1.500 para áreas sub-urbanas e 2.500 para as urbanas, aos agregados familiares, através da factura de eletricidade.

A partir de Janeiro do próximo ano, o Governo de Luanda vai definir novas formas de taxar e cobrar o lixo, assim como introduzir o conceito de que há fluxos de recolha de lixo da responsabilidade do sistema público e outro industrial. O documento está em fase de aprovação.

Em Março, a ministra do Ambiente, Paulo Coelho revelou que Luanda produz diariamente seis mil toneladas de lixo.