Dívida trava limpeza de Luanda

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O Governo Provincial de Luanda (GPL) deve cerca de 60 mil milhões de kwanzas as nove empresas de recolha de lixo da capital. Segundo apurou o NG, o GPL não paga as empresas desde Janeiro, deste ano.

Devido à falta de pagamento, nos últimos tempos às ruas da capital voltaram a ser invadidas por grandes amontoados de lixo. Na passada segunda-feira, o vice-governador de Luanda, Júlio Bessa manteve um encontro com os responsáveis das empresas, que garantiram manter os serviços mínimos. O GPL promete pagar a dívida mas não avança datas.

Segundo uma fonte do GPL, aquela instituição tem uma despesa de sete mil milhões de kwanzas mensais só com a recolha do lixo, valor que que não é compensado com arrecadação das taxas de serviço de limpeza, que rondam os 100 milhões de kwanzas mensais. “Não chegam nem sequer a 10 por cento do que se gasta porque as pessoas não pagam o lixo. Pagam apenas a electricidade”, afirma.

Em Luanda, vigora desde Fevereiro o modelo de pagamento de taxas que variam entre 1.500 para áreas sub-urbanas e 2.500 para as urbanas, aos agregados familiares, através da factura de eletricidade.

A partir de Janeiro do próximo ano, o Governo de Luanda vai definir novas formas de taxar e cobrar o lixo, assim como introduzir o conceito de que há fluxos de recolha de lixo da responsabilidade do sistema público e outro industrial. O documento está em fase de aprovação.

Em Março, a ministra do Ambiente, Paulo Coelho revelou que Luanda produz diariamente seis mil toneladas de lixo.

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