Mini-autocarros circulam com limites no Kilamba

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A Direcção de Tráfego da Viação e Trânsito negou ter proibido os mini-autocarros de circularem na Centralidade do Kilamba, mas revelou ter imposto limites na circula-ção destes naquele perímetro urbano da província de Luanda, disse ao Jornal de Angola fonte da Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola.

Na segunda e terça-feira, um grupo de taxistas de mini-autocarros manifestou-se, no Kilamba, diante dos agentes da Polícia Nacional, que naqueles dias tentaram impor limites na circulação destes veículos que efectuam serviço de transporte de passageiros.

De acordo com o presidente da Nova Aliança dos Taxistas de Angola, os motoristas de mini-autocarros, não organizados e nem legalizados nas associações de taxistas existentes no país, não cumprem com as regras estabelecidas pela Direcção Nacional de Viação e Trânsito sobre paragens obrigatórias.

Os taxistas de mini-autocarros são também acusados de não respeitarem o Decre-to Presidencial 155/15 de 2017, que proíbe que viaturas com 15 a 30 lugares circulem no interior das centralidades ou em perímetros do centro da cidade.
Diariamente, na centralidade do Kilamba, circulam mais de 20 mini-autocarros, a maioria dos quais fazem paragens desordenadas, por baixo dos prédios, em concorrência desleal com os táxis convencionais legalizados para exercer a actividade de transporte de passageiros, disse Geraldo Wanga.

Para o líder da Associação Nova Aliança dos Taxistas de Angola, os motoristas de mini-autocarros “criaram um conflito com as autoridades sem razão e de forma negativa, do qual a agremiação não se revê e demarca-se da mesma”.

Geraldo Wanga disse também que o encerramento da principal via da centralidade do Kilamba não visa impedir a circulação dos mini-autocarros, como alguns agentes têm vindo a fazer crer, mas sim para possibilitar a realização de trabalhos de ma-nutenção de uma conduta de água, por parte da EPAL, que deve durar pelo menos cinco dias, segundo o comunicado da empresa divulgado pela comunicação social.

A Associação Nova Aliança de Taxistas de Angola desconhecia o conflito que opunha aqueles agentes transportadores e a Administração da Centralidade do Kilamba e tão logo soube, fez-se deslocar à sede do poder local para se inteirar da situação, onde foi esclarecida sobre o mal entendido que existia. Geraldo Wanga disse que aproveitou o encontro com os responsáveis da Administração do Kilamba, para chamar a atenção dos seus confrades, motoristas de mini-autocarros, para a necessidade de cumprirem com o regulamento estabelecido no Decreto Presidencial sobre mobilidade urbana dos táxis.

Os taxistas de mini-autocarros foram, na ocasião, aconselhados a fazerem parte de uma das associações de taxistas existentes em Luanda para continuarem a exercer as suas actividades de forma legal, porque, nos últimos meses, tem-se notado muitas irregularidades na forma de actuação desses meios de transporte de passageiros.

Os motoristas que fazem a rota Golfe II/Kilamba de-vem deixar os passageiros nas imediações ou nas paragens obrigatórias, disse o líder da ANATA, que referiu que, além de circularem pelo interior da centralidade, os mesmos estacionam debaixo de alguns prédios, o que não é permitido.

“Tanto os táxis azul e branco como os mini-autocarros têm limites estabelecidos dentro das centralidades de Luanda, e os mini- autocarros não cumprem, o que está a preocupar as autoridades locais”, afirmou Geraldo Wanga.

Os profissionais vão exercer a sua actividade de forma legal, disse a propósito Ge-raldo Wanga, que garantiu que os mini-autocarros vão continuar a circular na centralidade do Kilamba, mas de forma limitada.

Fonte: JA

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