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Arranca hoje a 39ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA)

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A 39.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA) arranca, hoje (23/07/24), na Zona Económica Especial (ZEE), subordinado ao tema: “Segurança alimentar e parceria internacional: O binómio da diversificação económica”.

No evento, que termina domingo, 28, estão confirmados um número superior de expositores em relação ao ano passado, segundo dados disponibilizados pela organização.

Até ontem, foram realizados os últimos acertos nesta que é a maior montra de promoção nacional, da realização de negócios e do fomento de empregos.

Segundo o programa consultado pelo JA Online, a terça-feira, (primeiro dia do evento) será marcado por discursos oficiais, corte da fita inaugural, visita oficial à exposição, entre outras actividades.

O embaixador luso em Angola, confirmou a presença do Primeiro-Ministro de Portugal, Luís Montenegro, que estará em Angola para uma visita oficial de três dias.

Conforme o programa, quarta-feira, 23 será “Dia de Portugal”, quinta “Petróleos”, sexta “Salam”, sábado “Gala dos Leões” e domingo será o dia dedicado à “Família Angolana”.

Dados da edição passada (2023) indicam que 75 mil pessoas visitaram a FILDA, que contou com a participação de mil e 307 empresas numa área de exposição de 28 mil metros quadrados, tendo superado os três anos anteriores: 2019 (785 expositores), 2021 (559) e 2022 (624 expositores).

Kilamba e KK5000 devem mais de 600 milhões de Kwanzas a EPAL

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Segundo Casemiro Antônio chefe do Departamento Comercial da EPAL, os clientes do quarteirão X do Kilamba e F do KK5000 sofreram corte ao acesso do precioso líquido por falta de pagamento. Estes são os maiores devedores da EPAL, o valor está estimado em 600 milhões de Kwanzas.

O funcionario da EPAL que falava a Rádio Luanda, garante que continuará com os cortes para os devedores.

ÚLTIMA HORA : Joe Biden desiste da corrida à Casa Branca

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ÚLTIMA HORA

Joe Biden desiste da corrida à Casa Branca

O candidato do Partido Democrata anunciou, este domingo, através de um comunicado publicado nas redes sociais, que abandona a corrida à Casa Branca.

Por outro lado, Biden vai apoiar a candidatura da sua Vice-Presidente de origem asiatica e afro americana.

Falha em actualização do Antivirus da CrowdStrike causa baixa mundial nos sistemas Microsoft

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Um problema técnico com o software CrowdStrike Falcon provocou um mau funcionamento. Isso resultou em um número significativo de máquinas Microsoft Windows apresentando uma “tela azul da morte” (BSOD), essencialmente tornando-as inoperantes. Um problema que está a afetar os serviços de “cloud” da Microsoft e está a perturbar voos em vários países, dos EUA até Espanha e Alemanha. Em Portugal, telecomunicações estão a ser afetadas.

Nos aeroportos portugueses, fonte oficial da ANA garante que não há nenhum sistema afetado mas, em Lisboa, o Terminal 2 já está a ter filas porque companhias aéreas como a Ryanair estão a ter de fazer check-in manual. Mas não há cancelamentos de voos, neste momento.

De acordo com o site DownDetector, em Portugal estão a ser afetados também os serviços de telecomunicações – como a Vodafone, Meo e NOS – bem como na utilização dos serviços da Microsoft365, Teams e Azure (ambos associados à Microsoft). Também há relatos de falha nos serviços do banco Santander Portugal.

Actualização: Em Angola já há sistemas afectados e que estão em fase de recuperação.

 

 

 

Novo salário mínimo nacional entra em vigor em setembro

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O salário mínimo dos trabalhadores angolanos vai ser atualizado, a partir de setembro, para 70 mil kwanzas (78,3 euros), exceto nos casos das microempresas e startups, que poderão pagar um mínimo de 50 mil kwanzas.

O Decreto Presidencial que estabelece a atualização da remuneração dos trabalhadores, datado de 17 de julho, entra em vigor 60 dias após a publicação do diploma. Após 12 meses da entrada em vigor, o montante do salário mínimo nacional será novamente atualizado, sendo fixado em 100 mil kwanzas. O salário mínimo atual ronda os 32.000 kwanzas.

Entretanto, as empresas e representantes dos trabalhadores podem definir salários mínimos superiores ao previsto. Às empresas sem capacidade financeira comprovada para pagar o salário mínimo nacional definido é dada a possibilidade de solicitarem ao Governo o pagamento, temporariamente, abaixo do nível determinado, sendo que a autorização não pode ultrapassar os dois anos.

Noutro Decreto Presidencial, também de 17 de julho, foi fixado em 70 mil kwanzas o montante mínimo para pensão de reforma por velhice e o montante máximo de pensões um pouco acima dos 729 mil kwanzas.

O decreto estabelece o Indicador de Sustentabilidade do Sistema de Proteção Social Obrigatória, os Limites Mínimos e Máximos das Pensões e o Alargamento de Obrigatoriedade da Declaração Eletrónica das Informações Legais necessárias para requisição das prestações.

O diploma fixa o montante mínimo da pensão de sobrevivência em 70 mil kwanzas e a mesma soma para a pensão de invalidez, bem como para o abono de velhice. As pensões de reforma por velhice, de sobrevivência, de invalidez e abono de velhice de valor superior ao montante mínimo e inferior ao montante máximo são objeto de incremento de 25%, refere-se no documento.

Inteligência Artificial chega finalmente ao WhatsApp

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A mais recente funcionalidade de Inteligência Artificial já chegou ao WhatsApp e traz ferramentas nunca antes vistas! Prepara-te para toda uma nova era de comunicação com a Meta AI.

Inteligência Artificial chegou em força há pouco mais de um ano. O ChatGPT foi o grande percursos desta autêntica revolução tecnológica. Depois, seguiram-se outras ferramentas como o Google Gemini ou o Metis, da Amazon. A Meta já começou a disponibilizar a a sua própria IA em todas as aplicações, incluindo o Instagram e agora o WhatsApp. Esta estratégia tem como principal objetivo manter os utilizadores mais tempo dentro das suas plataformas, desencorajando-os a procurar alternativas.

Assim sendo, a Meta AI já está disponível em vários países e tem um potencial muito interessante. Funciona como um contacto ‘normal’ com o qual podes encetar uma conversa. Está disponível 24 horas por dia, proporcionando desta forma um recurso de consulta ininterrupto. A título de exemplo, permite que os utilizadores questionem e peçam ajuda.

Além disso, vai ser possível gerar imagens em tempo real com o comando /imagine seguido do que pretendes. Podes também pesquisar na Internet diretamente na conversa do WhatsApp usando o comando /search. É possível encontrar Reels no Instagram com o comando /reels. Estamos perante várias ferramentas que vão certamente elevar a experiência de utilização a patamares nunca antes vistos. No fundo, é semelhante ao ChatGPT mas tem a vantagem de não precisares de sair de aplicação para encontrares tudo o que possas imaginar/precisar.

Em breve, será possível criar fotografias de perfil e gerar avatares personalizados diretamente a partir do WhatsApp, utilizando comandos de texto e selfies. A Meta AI será ativada de forma progressiva e por países. Embora esta só vá ficar amplamente disponível na Europa dentro de algumas semanas, a integração desta tecnologia no WhatsApp oferece uma nova dimensão de conveniência e funcionalidade, tornando-a uma adição bastante valiosa à aplicação.

Embargadas obras sem licença no Kilamba

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COMISSÃO EMBARGA OBRAS SEM LICENÇA

No âmbito das acções de ordenamento do território, uma equipa multissectorial liderada pelo Vice-governador para o Sector Económico, Jorge Miguêns Augusto, constatou, neste sábado, 13 de Julho, obras em curso em desobediência às orientações dos órgãos do Estado no Distrito Urbano do Kilamba, município de Belas.

 

Na ocasião, foram deixadas orientações para a paralisação imediata e embargo de todas as obras sem licença no Distrito Urbano do Kilamba até averiguação dos processos de aquisição de terras e licenças de construção.

info@kilambaews.com

TCUL Expresso lança Rota Mutamba até ao Kilamba

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Depois de 2 anos de paralisação, o serviço retorna para sobretudo realizar a rota, centro da cidade as centralidades.

Os luandenses passam a ter a partir de agora mais opções de transportes públicos, com o relançamento do serviço “ TCUL EXPRESSO”. A tarifa mais baixa custa 700 kwanzas e amais alta 1.800,00 kz
Numa primeira fase o “ TCUL EXPRESSO”, tem disponíveis, 10 autocarros de 26 lugares cada.

Ataque de spyware a iPhones gera alerta em quase 100 países

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No início de abril, a Apple enviou mensagens de alerta aos utilizadores do iPhone em 92 países. As notificações avisavam os utilizadores de que os seus iPhones poderiam ter sido alvo de ataques de spyware. Agora, a gigante da maçã enviou uma nova ronda de avisos de ameaças semelhantes a mais utilizadores do iPhone em 98 países.

De acordo com uma informação avançada pelo site TechCrunch, a Apple notificou os utilizadores de iPhone em 98 países de que os seus dispositivos podem ter sido comprometidos por ataques de spyware mercenários. O ataque de spyware em questão está alegadamente a tentar comprometer os iPhones para roubar informações pessoais. O relatório sugere que os utilizadores indianos do iPhone receberam em primeiro lugar os avisos associados aos ataques.

“A Apple detectou que está a ser alvo de um ataque de spyware mercenário que está a tentar comprometer remotamente o iPhone associado ao seu ID Apple -xxx-“, referem os alertas de aviso da marca.

“Este ataque está provavelmente a visá-lo especificamente por causa de quem é ou do que faz. Embora nunca seja possível alcançar uma certeza absoluta ao detectar este tipo de ataques, a Apple tem elevada confiança neste aviso – por favor, leve-o a sério”, acrescentou a empresa nas notificações.

A comunicação da Apple aos utilizadores afetados sugere claramente que se trata de ataques sérios de spyware. Entretanto a empresa não revelou as identidades dos atacantes nem os países exatos onde os utilizadores do iPhone estão sob aviso.

A Apple tem vindo a enviar avisos de ameaças semelhantes desde 2021

A Apple tem lançado regularmente notificações de ameaças semelhantes para os utilizadores desde 2021. Até agora, a empresa enviou esses alertas para pessoas em mais de 150 países em todo o mundo. De acordo com a Apple, esses ataques “custam milhões de Euros e chegam individualmente contra um número muito pequeno de pessoas, mas a segmentação é contínua e global”.

A Apple também enviou uma notificação idêntica a alguns jornalistas e políticos em outubro do ano passado. Os alertas de spyware da Apple chegam numa altura em que muitos países se preparam para as eleições. Nos últimos meses, muitas outras empresas de tecnologia também alertaram os seus utilizadores para ameaças semelhantes nos seus dispositivos electrónicos.

O que é que o Ocidente investe em África?

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A abundância de recursos naturais, uma população jovem com vontade de trabalhar e as reformas económicas transfronteiriças posicionaram a África como um ator global no comércio e nas trocas comerciais no século XXI.

Na última década, a influência dos países ocidentais no continente chegou a ser posta em causa pela China e pela Rússia. Ainda assim, dólares e euros continuam a fluir para setores como a agricultura, a energia e os minerais de terras raras, que registam um grande crescimento.

“O interesse por África atingiu o seu auge nos últimos dez anos. E o que é particularmente interessante neste novo pico é que vemos novos atores a entrar”, disse à DW o economista político Menzi Ndlovu, sublinhando que a influência ocidental em África não está apenas a ser desafiada por Pequim e Moscovo.

“Vemos países como a Índia a esforçarem-se, vemos países como a Arábia Saudita a esforçarem-se e vemos países como a China, que é indiscutivelmente o maior ator externo em África”, explicou o analista a partir da Cidade do Cabo.

Apetite crescente por oportunidades

Mas apesar desta competição pelo controlo das oportunidades de investimento estrangeiro no continente, tanto o Ocidente como os países emergentes estão também a ter de redefinir as suas relações com os países africanos no, impedindo-os de se envolverem numa guerra comercial total.

“Há mais interesse [em África], se olharmos para o governo dos EUA. Este governo em particular tem feito esforços na criação de diferentes departamentos que quase dizem que estão a dar um passo extra para promover parcerias em vez de darem ajuda a África”, diz Adjoa Adjei-Twum, fundador e diretor-geral do grupo EBII, uma empresa de consultoria especializada em conformidade e gestão de riscos.

Embora os investimentos diretos estrangeiros em África tenham sofrido flutuações ao longo da última década, a tendência geral aponta para um interesse e um potencial crescentes por parte dos vários intervenientes, que parecem todos ansiosos por África.

De acordo com os números da ONU, o investimento direto estrangeiro em África atingiu um recorde de 83 mil milhões de dólares (77 mil milhões de euros) em 2021 – mais do dobro do registado em 2020.

Mais investimento em energia

Do petróleo às infra-estruturas e à agricultura, tem havido um interesse crescente em África, especialmente à luz dos grandes acontecimentos mundiais.

Desde a invasão russa da Ucrânia, os países ocidentais estão também a cobiçar o setor energético africano, numa tentativa de se libertarem da sua dependência da energia russa.

“Basicamente, tem que ver com as necessidades energéticas do mundo – a capacidade de tentar obter energia verde. E, neste momento, existe um projeto de hidrogénio verde [na Namíbia], que é parcialmente financiado pela União Europeia (UE), mas apoiado pela Alemanha“, explica o jornalista Cai Nebe, sublinhando que este projeto é o maior do género em África.

No entanto, acrescentou que também se regista uma mudança no investimento ocidental para as oportunidades de petróleo e gás no continente, que deverão aumentar.

Quando se trata de satisfazer as necessidades energéticas, as políticas ecológicas defendidas pelo Ocidente parecem não se estender muito no continente.

Um toque de colonialismo

No seu mais recente relatório sobre os investimentos ocidentais e chineses em África, o Centro Internacional de Empresas Privadas afirma que “alguns investimentos ocidentais em África têm sido associados à exploração de recursos naturais sem as devidas salvaguardas ambientais”.

Além disso, o documento também descreve como “os investimentos ocidentais têm por vezes perpetuado a dependência económica de entidades estrangeiras”.

Esta não é uma situação vantajosa para todos os envolvidos, uma vez que as transações entre África e outros governos continuam a ser marcadas por acusações recorrentes de exploração a vários níveis.

Adjei-Twum acredita que esta narrativa tem de mudar e quer que sejam sobretudo os políticos a assumir a responsabilidade por essa mudança: “É da responsabilidade de todos. Os líderes destas nações têm a responsabilidade de garantir que todos os investimentos que entram no país chegam às pessoas comuns”.

Proteger África contra o resto do mundo

Com ou sem uma quota-parte mais equitativa para África, não há simplesmente qualquer abrandamento do impulso para investir em África, de acordo com Adjei-Twum. “Eles [os países africanos] têm as matérias-primas. Os minerais são atrativos”, disse à DW, acrescentando que a natureza arriscada do investimento em África leva muitas vezes a que os actores ocidentais tenham vantagem na mesa de negociações.

“Quase todos os países africanos são de alto risco. Isso significa que qualquer empresa que esteja a ter bons resultados (em África) também é afetada porque é vista como sendo de alto risco”, acrescentA Adjei-Twum, destacando desafios como a estabilidade política e o desenvolvimento de infra-estruturas, que continuam a ser cruciais para desbloquear todo o potencial de investimento do continente africano.

“Alto risco significa altos retornos, por isso, quando um investidor empresta dinheiro a uma organização em África, mesmo aos bancos, emprestam-no a uma taxa de juro que nem sequer conseguem suportar”, lembra o especialista.

O analista Menzi Ndlovu concorda, sublinhando que o Ocidente protege os seus riscos em África diversificando os seus investimentos noutras partes do mundo. “Estamos a ver investimentos ocidentais a irem para lugares como a Ásia, o Médio Oriente, e muito do investimento fica no próprio Ocidente”, explica.

Adjei-Twum acredita que os governos em África têm de mudar a sua abordagem quando lidam com o Ocidente, se quiserem estar em pé de igualdade: “Os governos têm de ter as políticas certas”, disse à DW, alertando contra políticas que fazem África parecer “desesperada por ajuda”. Neste momento, recorda, os países africanos “imploram aos investidores que venham para cá.”