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Burlas deixam famílias sem casas

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A razão não é para menos. Além de perder, na altura, os únicos 201 mil dólares, adquiridos a
base de muito sacrifício, também viu morrer o marido, que não conseguiu enfrentar o prejuízo.

“O meu sonho morreu duas vezes. Fiquei sem a casa e sem o marido”, lamenta. Apesar de o
companheiro já ter falecido, há quatro anos, Sandra ainda se encontra a pagar uma dívida
estimada em 16 mil euros, que foi contraída para salvar o marido, aplicados no tratamento
deste.

“Nós tínhamos uma gran-de expectativa em relação ao projecto. Por essa razão, não
hesitamos em adiantar a única reserva que nos restava em casa”, contou com ar nostálgico.

Sandra e o marido concorriam para uma casa T4, no projecto “Bem-Morar”, orçada em mais de
300 mil dólares. Na sequência desse investimento, tiveram de trazer de volta para o país um
dos filhos que se encontrava a estudar no estrangeiro, por já não terem como custear a
formação dele. “Ficamos sem dinheiro”, explica.

A situação só não ficou ainda mais complicada porque, diferente de outras vítimas, que ficaram
sem um tecto para morar, Sandra Macedo continua, até agora a residir na sua antiga casa,
porque resistiu à tentação de vender a única habitação que possuía.

“A nossa sorte é que não nos desfizemos da nossa actual casa como os outros fizeram e, hoje,
estão a viver dias difíceis em casas de familiares ou na renda”, salientou. Dadas as dificuldades
que Sandra enfrentava para continuar a contar a sua história, fomos obrigados a interromper a
conversa com ela e ou-vimos Nelson Antunes, que falou ao Jornal de Angola, em nome do
coordenador-geral da Comissão dos Lesados pela Build Angola, Hélio Moryson. O primeiro
dado que esse responsável nos avançou foi que “o marido de Sandra Macedo não é o único
que perdeu a vida em consequência desse prejuízo”.

Nelson Antunes revelou que meses depois de terem feitos os contratos, em 2008, alguns
candidatos das casas dos projectos da Build An-gola, entre os quais o “Bem-Morar”, foram
adoecendo e muitos morreram. De óbitos, por esse motivo, contam já um total de 15 pessoas,
entre homem e mulher.

“Os problemas de hipertensão foram os principais causadores das mortes”, disse com tristeza
no rosto. “Hoje, quem representa os candidatos falecidos na nossa comissão das vítimas são
os familiares desses”, revelou.

Nelson Antunes explicou que, além dos óbitos, há os que contraíram Acidente Vascular
Cerebral (AVC), uns vi-ram as famílias desmoronar, outros continuam a pagar dívidas ao banco
sem beneficiar das casas pagas e os que se encontram a morar em lugar incerto, por terem
vendido as suas casas para concorrer ao projecto imobiliário.

Nelson Antunes disse que a comissão, criada para impedir que outras pessoas se infiltrem
entre as vítimas, controla cerca de 1.160 lesados, que concorreram a vários projectos
imobiliários promovidos pela Building Angola.

Em termos monetários, avançou Nelson Antunes, a Building Angola arrancou dos bolsos de
todos os lesados um valor estimado em 230 milhões de dólares.
Uma notícia, embora não confirmada, que desanima os cidadãos burlados pela Build Angola,

de acordo com informações que as vítimas obtém da media, é de que parte desse dinheiro, se
não todo, já não se encontra no país. “Foi movimentado através de canais oficiais, como
bancos”, declarou Nelson Antunes.

Na ânsia de reaver o dinheiro investido nesse projecto, o membro da comissão disse que já
escreveram para instituições como a Procuradoria-Geral da República (PGR), Assembleia
Nacional, Provedoria de Justiça, ao INADC e à Embaixada do Brasil em Angola, mas, até ao
momento, não obtiveram qualquer resposta concreta.

“De um modo geral, apenas nos dizem que tomaram boa nota do caso e, no mo-mento
oportuno, vão se pronunciar”, lamenta. Mas, para o espanto dos cidadãos, essa espera dura já
dez anos, sem que nenhuma das instituições acima referida ouse dizer alguma coisa sobre o
assunto.

Nelson Antunes diz que nem sequer número de processo o caso tem junto das instituições por
onde já se dirigiram. “Estamos indignados por estarmos a ser abandalhamos na nossa própria
terra, onde fomos roubados por estrangeiros que se diziam nossos irmãos”, refere furioso.

Fonte: Jornal de Angola

Campeões da NBA gastaram mais de… 500 mil dólares em álcool

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Os Warriors celebraram (e bem) a conquista da NBA. Este foi o seu terceiro título em quatro anos e a festa na cidade de Oakland foi rija. A fatura, por exemplo, de bebidas alcoólicas ascendeu os 500 mil dólares, que se traduzem em cerca de 424 milhões de euros.

Recorde-se que os Warriors não deram qualquer hipótese aos rivais Cleveland Cavaliers nas finais, tendo vencido por uns expressivos 4-0. Depois desta conquista, os Warriors apontam já para o sétimo título, querendo superar os Bulls para ficarem como a terceira equipa com mais títulos da história da NBA, atrás apenas de Celtics e Lakers.

Vem aí dois novos feriados nacionais, parlamentares votam sobre os mesmos

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Os dias 15 de Janeiro e 23 Março poderão passar a ser considerados feriados nacionais, se o Parlamento aprovar a Proposta de Lei de Alteração à Lei dos Feriados Nacionais, Locais e Datas de Celebração Nacional.

O texto, de iniciativa do Executivo, vai à votação na generalidade, na próxima reunião plenária da Assembleia Nacional, agendada para 21 do mês em curso. Actualmente, o 15 de Janeiro e o 23 de Março são consideradas apenas datas de celebração nacional.

Para dar corpo à nova pretensão do Executivo, os deputados das comissões de Administração de Estado e Poder Local e de Assuntos Constitucionais e Jurídicos do Parlamento votaram, nesta terça-feira, o relatório parecer conjunto, na generalidade, da Proposta de Lei de Alteração À Lei dos Feriados Nacionais, Locais e Datas de Celebração Nacional, com 17 votos a favor, nenhum contra e três abstenções.

O documento visa alterar a Lei 10/11, de 16 de Fevereiro – diploma sobre Feriados Nacionais, Locais e Datas de Celebração Nacional, bem como acrescentar o 15 de Janeiro (Dia do Antigo Combatente e Veterano da Pátria) e o 23 de Março (Dia da Batalha do Cuito Cuanavale) como feriados nacionais.

Apesar da aprovação do relatório parecer conjunto, o deputado José Katchihungo (Unita) afirmou que o 23 de Março proposto para Dia da Batalha do Cuito Cuanavale “não reflecte a vontade da maioria dos angolanos”.

Para si, nesta fase política do país, devia-se capitalizar as questões que unem os angolanos.

Já o presidente do grupo parlamentar da CASA-CE, André Mendes de Carvalho, sugeriu o 15 de Janeiro como feriado nacional, por fazer parte do processo de início da Luta Armada de Libertação Nacional, a par do 4 de Fevereiro de 1961, e do 25 de Maio (Dia de África).

Por sua vez, o deputado João Pinto, do MPLA, corroborou da sugestão da CASA-CE relativamente ao Dia de África, embora alegue “questões económicas”.

Actualmente, são feriados nacionais o 1 de Janeiro (Ano Novo), 4 de Fevereiro (Dia do início da Luta Armada de Libertação Nacional), 13 de Fevereiro (Carnaval, feriado móvel), 4 de Abril (Dia da paz), 30 de Março (sexta-feira Santa, feriado móvel), 01 de Maio (Dia Internacional do Trabalhador), 17 de Setembro (Dia do Herói Nacional), 02 de Novembro (Dia de Finados), 11 de Novembro (Dia da Independência Nacional) e 25 de Dezembro (Natal).

Na Lei vigente, as datas a seguir consideram-se de celebração nacional: 4 de Janeiro (Dia dos Mártires da Repressão Colonial), 15 de Março (Dia do Antigo Combatente e Veterano da Pátria), 2 de Março (Dia da Mulher Angolana), 15 de Março (Dia da Expansão da Luta Armada e Libertação Nacional), 23 de Março (Dia da Batalha do Cuito Cuanavale), 14 d Abril (Dia da Juventude Angolana), 25 de Maio (Dia da África), 1 de Junho (Dia Internacional da Criança) e 10 de Dezembro (Dia Internacional dos Direitos Humanos).

Na reunião, as comissões de trabalho especializadas votaram igualmente, com 22 votos a favor, nenhum contra e sem abstenções, o relatório parecer conjunto sobre a eleição de um Fiscal Único da Entidade Reguladora da Comunicação Social, António Vieira Eusébio, designado pelo Presidente da República.

Ministério do Interior alertam existência de burladores

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O Ministério do Interior confirmou hoje a existência de grupos de malfeitores que têm se dedicado a burlar pessoas e empresas nos últimos dias, com falsas promessas de concessão de prémios e solicitação de patrocínios.

As autoridades angolanas referem, em comunicado de imprensa, que os marginais centram suas acções na solicitação de patrocínios para a cobertura de actividades filantrópicas.

Para pôr cobro a esta situação, o Ministério do Interior alerta a todos que sejam notificados para esses fins para abordarem as instituições públicas referenciadas previamente e denunciem ao Serviço de Investigação Criminal.

Informa igualmente que há grupos de cidadãos que têm difundido falsas notícias, através das redes sociais, com recurso a textos, áudios e vídeos, captados de situações registadas no estrangeiro, em alguns casos com imagens chocantes, para cultivar o medo e o sentimento de insegurança.

Segundo o Ministério do Interior, estes malfeitores procuram transmitir a ideia de incapacidade do governo em dar tratamento às questões de segurança pública, e reafirma que essa “matéria vem merecendo dos órgãos de especialidade o devido tratamento”.

As autoridades prometem a dar resposta firme a todos que procuram fazer do crime o estilo de vida, apelando à população para ter calma e colabore na denúncia dos factos criminais, com destaque para os cidadãos portadores de armas de fogo ilegalmente.

O documento refere que na semana passada o Serviço de Investigação Criminal procedeu à detenção de alguns dos integrantes de um desses grupos e vai continuar a desenvolver acções, com vista a detenção dos demais.

SISTEC ensaia novo Satélite da YahSat “Al Yah 3”

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A empresa angolana de telecomunicações SISTEC foi escolhida para ensaiar o serviço do novo satélite Al Yah 3, a par de outras empresas de países como Nigéria e Brasil.

A YahSat é responsável pelo serviço de internet via satélite “YahClick”, com o qual a Sistec trabalha desde o início da sua operação em Angola.

O novo satélite, lançado no início deste ano, destina-se a dar mais largura de banda às áreas já cobertas pelo anterior satélite e estenderá o sinal YahClick para algumas ainda não cobertas.

A YahClick é a internet de banda larga por satélite que proporciona cobertura a 27 países de África e Médio Oriente, dispondo de quatro portas de saída (gateways) na Europa e Médio Oriente ligadas directamente à Internet.

Donald Trump e Kim Jong-un encontram-se em Singapura

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Delegações acertam agora pormenores

Pela primeira vez na história, líderes dos Estados Unidos e da Coreia do Norte se encontraram pessoalmente para tentar chegar a um consenso sobre o fim do programa nuclear e balístico da ditadura comunista.

Quando se sentou ao lado do líder norte-coreano, Trump disse ter esperança de que a cúpula será “tremendamente bem-sucedida”.

“Teremos um óptimo relacionamento pela frente”, acrescentou.

Em resposta, Kim disse que houve uma série de “obstáculos” para o encontro.

“Nós superamos todos eles. Não foi fácil aqui chegar. Velhos preconceitos e hábitos funcionaram como obstáculos, mas foram ultrapassados e aqui estamos hoje”, disse aos repórteres.
Trump e Kim saíram da sala onde estiveram reunidos em privado, apenas na presença de dois intérpretes..

Sorridentes, caminharam pela longa varanda do segundo andar do hotel em direcção a outra sala onde continuam as negociações.

Ao lado de Trump está o secretário de Estado Mike Pompeo e o chefe de gabinete da Casa Branca John Kelly.

A reunião debaterá o fim do programa de armas nucleares e balísticas da Coreia do Norte, cujas ambições têm sido uma fonte de tensão há décadas.

Além do encontro de Trump e Kim, estão previstas diversas reuniões entre representantes dos dois países ao longo de cinco dias.

Os dois líderes, no entanto, devem deixar Singapura ainda nesta terça-feira, horário local.

BANDA ANGOLANA M’VULA EM DIGRESSÃO AFRICANA NA PRÓXIMA SEMANA

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A digressão inicia na próxima quinta-feira, 14, e estende-se até 13 de Julho, por cinco centros culturais franceses em África: Dakar, Bamako, Brazzaville, Libreville e Maputo, a única cidade de expressão portuguesa

Texto de: Augusto Nunes

trinta e um dias marcarão a digressão da banda angolana de rock M’vula por várias cidades africanas, um itinerário que culminará com a apresentação do seu novo álbum intitulado “Focus”, lançado em 2018 pela prestigiosa produtora Sony. Segundo a Alliance Française, a promotora da tournée, a primeira actuação da Banda será no Sábado, 16, na cidade de Bamako (Mali) e dia 21, em Libreville (Gabão). Já no dia 27, a banda actuará em Brazzaville (República do Congo) e dia 30, em Dakar (Senegal), e termina em Maputo (Moçambique), a 12 de Julho.

Percurso da banda

A banda, fundada em 2008, apresenta uma fusão de estilos rock e hip-hop. Já ganhou duas vezes o Prémio de Melhor Banda de Rock de África nos AFRIMA 2015 e 2016, o (African Music Awards, organizados pela União Africana) e conquistaram ainda o galardão de Melhor Banda de Rock nos Angola Music Awards 2018. Em 2016 foram nomeados na categoria de “Best Rock Performance” nos International Portuguese Music Awards (IPMA2016) realizado em Abril nos Estados Unidos da América.

Em Maio, a formação viajou para a Gâmbia, a convite da União Africana e dos AFRIMA para a participação como delegado nas comemorações do 10th African Youth Charter e na conferência “Using Music, Culture and Entertainment as tools for a new Africa”.

Já em Julho, actuou no maior festival da música angolana, o Unitel Festa da Música, e na Gala dos Angola Music Awards (AMA2016), tendo os dois eventos sido transmitidos em directo na Tv e em Live Stream para o mundo. Em Agosto venceu o conceituado Top RFM Angola da rádio 96.5 FM com o tema “Mãos ao ar” e lançaram o 1° single “Tristezas e alegrias ́ ́do seu novo álbum “Focus ́ ́ em parceria com o aplicativo KISOM da Unitel.

Em Setembro, são nomeados uma vez mais para os AFRIMA Awards, nas categorias de Best African Rock e Best African Group. “M’vula” é uma palavra em língua nacional kimbundu, traduzida para português significa chuva ou tempestade!

Luanda pode ficar sem cuidados de enfermagem nos próximos dias, greve começou hoje

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O Sindicato dos Técnicos de Enfermagem de Angola (SINTENFL) deu início hoje a uma greve na província de Luanda que tem como objectivo levar o Governo a aceitar pagar retroactivos e a proceder a aumentos salariais, entre outras reivindicações.

O protesto laboral foi convocado sem limite de tempo mas o SINTENFL abriu a porta ao Governo para que a greve possa ser interrompida ainda na manhã de hoje ao convocar uma assembleia-geral para a qual foram convocados elementos do Governo Provincial de Luanda (GPL).

O GPL, que é a entidade patronal, poderá ouvir do sindicato as razões e a justificação do protesto laboral e abrir uma janela de diálogo que permita aos profissionais suspender ou anular a greve.

Para além dos salários ajustados com retroactivos, o SINTENFL, que representa um universo de mais de 5 mil profissionais, pretende ainda ver o GPL/Ministério da Saúde aceitar como válida a sua proposta de afinar as categorias profissionais e a de atribuição de subsídios, incluindo de risco.

Rafael Nadal vence Open da França pela 11ª vez

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Nadal, 32 anos de idade, derrotou Dominic Thiem, de 24 anos.

A estrela do ténis espanhol Rafael Nadal conquistou o recorde de 11 títulos do Open da França, derrotando o jovem Dominic Thiem, da Áustria, em três sets neste domingo, por 6-4, 6-3 e 6-2.

Depois de um primeiro set difícil, Nadal dominou o resto da partida para conquistar seu 17º título de Grand Slam.

Nadal, de 32 anos, agora tem 86 vitórias e apenas duas derrotas nas quadras de saibro de Roland Garros. Thiem tem 24 anos e está na lista dos melhores tenistas da actualidade.

Na final feminina de sábado, a romena Simona Halep derrotou a americana Sloan Stevens em três sets, 3-6, 6-4, 6-1. Foi o primeiro título de Grand Slam de Halep.

Vettel conquistou o Grande Prémio do Canadá

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