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Angolano detido no Brasil acusado de recrutar “mulas” para tráfico de droga

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A Polícia Federal do Brasil deteve nesta quarta-feira, 7, um cidadão angolano acusado de recrutar pessoas
para o transporte de drogas a partir do Aeroporto Internacional de São Paulo.

Segundo noticia a imprensa brasileira, o angolano foi detido ao desembarcar em São Paulo, proveniente de
Luanda, na sequência de uma investigação iniciada no passado mês de Abril.

O suspeito é acusado de recrutar “mulas” para o tráfico de droga, que seria transportada a partir do
Aeroporto Internacional de São Paulo.

Os investigadores apanharam o angolano em associação ao caso de um brasileiro de 43 anos, detido em
Abril quando tentava embarcar para a Namíbia, com mais de quatro quilos de cocaína.

Já em Maio, noutro caso ligado à investigação, uma brasileira de 62 anos foi detida ao tentar transportar
drogas num voo para Angola.

Fonte: NJ

Confiscados 85 mil dólares no Aeroporto 4 de Fevereiro

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Um total de 85.560 dólares, encobertos em plásticos pretos e introduzidos em barras de ferro, foi apreendido no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, no domingo, em Luanda, depois de terem sido encontrados na bagagem de mão de um passageiro de nacionalidade vietnamita, que seguia viagem para o Dubai, num voo da Emirates.

O portador, identificado por Cù Manh Sinh, tem 35 anos de idade e viu o dinheiro apreendido por violação à Lei Cambial n.o 5/97, de 27 de Junho, e do Aviso n.o 1/16, de 12 de Abril, do Banco Nacional de Angola (BNA), que estabelecem limites dos valores a levar em mão.

A Lei Cambial n.o 5/97 actualiza princípios e normas vigentes até à data, muitas delas ultrapassadas, adequando o funcionamento das instituições financeiras à fase actual do desenvolvimento económico do país.

O referido diploma regula os actos e as operações comerciais e financeiras de repercussão efectiva ou potencial na sua balança de pagamento e diz que a “importação, exportação ou reexportação de notas e moedas metálicas com curso legal no país ou no estrangeiro, bem como cheques de viagem e outros meios de pagamento só podem ser efectuadas por instituições autorizadas a exercer o comércio de câmbio e mediante autorização especial do Banco Nacional de Angola, ou nos termos e condições por este fixados.”

Por sua vez, o Aviso n.o 1/16, de 12 de Abril, do BNA, sobre a entrada e saída de moeda nacional e estrangeira e no sentido de garantir a contínua prevenção e combate ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, bem como assegurar a gestão equilibrada das disponibilidades do país em moeda estrangeira, obriga as pessoas a declararem junto dos serviços aduaneiros os montantes transportados superiores a 10 mil dólares.

O aviso dá conta que “as pessoas singulares não residentes cambiais que, por ocasião da entrada em território nacional, tenham preenchido a declaração, apenas podem sair do território nacional com valores em moeda estrangeira superiores ao limite estabelecido, se apresentarem o duplicado da referida declaração e, nesse caso, o valor não deve ser superior ao declarado à entrada.

Info@kilambanews.com

Espérance Tunis reconquista título de campeão de África

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O Espérance de Tunis conseguiu virar na segunda mão a final da Liga dos campeões africanos, batendo em
casa 3-0 o Al Ahly, do Egito, com quem tinha perdido 3-1 na primeira mão, há uma semana.

Com este resultado, o Espérance fica com 4-3 no agregado dos dois jogos e reconquista um título que lhe
escapava desde 2011. Com o troféu hoje alcançado, passa a ter três ligas dos Campeões africanos.

Saad Bguir (45+2 e 54) e Anice Badri (87) foram os ‘heróis’ desta reviravolta no estádio olímpico de Radés,
perante uma das mais fortes equipas africanas – o Al Ahly é uma das formações mais tituladas, com oito triunfos.

Os tunisinos marcam assim presença para os Emirados Árabes Unidos, em dezembro, onde vai ter lugar o
Mundial de clubes.

Info@kilambanews.com

Mário de Oliveira trabalha no Dubai para a expansão da banda larga em Angola

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O secretário de Estado para as Telecomunicações, Mário Oliveira, avançou ontem o forte compromisso do Executivo em construir uma sociedade da informação que “crie,  tenha acesso e partilhe o conhecimento”, visando a promoção do desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida das populações.

Mário Oliveira, que discursou na Sessão Plenária da conferência de plenipotenciários da União Internacional das Telecomunicações (UIT) que decorre no Dubai, Emirados Árabes Unidos , acrescentou que Angola está a dar passos decisivos para alcançar as metas que garantam a integração regional de Angola em Àfrica e deste continente no mundo por via do comércio, bem como, a construção de uma indústria de tecnologias de informação competitiva, voltada para a inovação, geração de emprego e a exportação do potencial das empresas africanas .

Já o Secretário Geral da União internacional das Telecomunicações, Houlin Zhao, manifestou hoje, no Dubai, o desejo de visitar Angola no próximo ano para reforçar a cooperação no domínio das Telecomunicações e Tecnologias de Informação.

Houlin Zhao expressou o seu interesse em trabalhar no estreitamento das relações com Angola, numa audiência que concedeu ao Secretário de Estado para as Telecomunicações, Mário Oliveira, à margem da Conferência de Plenipotenciários da União Internacional das Telecomunicações.

A UIT tem um acordo de cooperação com Angola, assinado em Junho de 2011, e que pela vontade das partes precisa de ser revisto.

Houlin Zhao, de nacionalidade chinesa, disse que quer desenvolver projectos com Angola nos domínios da formação, inter-conectividade nacional e regional para expansão da banda larga e acesso à internet, incluindo a construção de centros de inovação e data centers.

O Secretário Geral da UIT comprometeu-se em convencer o governo Chinês, no quadro do Plano de Acção Beijing 2019-2021 do Fórum de Cooperação China-África, a garantir apoios para Angola, consubstanciados no desenvolvimento de políticas das TIC, aumento da inclusão digital e na construção de uma sociedade da informação em África.

Manchester United vence Juventus

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Operação Resgate fecha mercado dos Correios no Golf 1

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O mercado dos Correios, em Luanda, conhecido por ser o maior mercado informal de acessórios para automóveis de Angola, e sobre o qual recaem suspeitas de ser local de venda de material furtado, foi encerrado na sequência da “Operação Resgate”, em curso desde ontem com o objectivo de “repor a ordem no país”, segundo as autoridades.

Na praça onde decorria o famoso mercado das peças, no Golf 1, município do Kilamba Kiaxi, dezenas de vendedores, entre angolanos e estrangeiros, na maioria provenientes da RDC e do Mali, estão paralisados desde as primeiras horas de ontem, porque temem ser os principais alvos dos efectivos da Policia Nacional e dos efectivos do Serviços de Investigação Criminal (SIC), que se encontram à paisana naquela zona para manter a ordem e a tranquilidade.

As razões, segundo apurou o NJOnline, têm a ver com a proibição da venda de peças de automóveis na rua ou mercados informais, decretada pelo Governo, precisamente para travar a onda de furtos a viaturas.

“O exercício de venda de peças de veículos automóveis e motorizadas fora dos estabelecimentos autorizados ficou ameaçado desde que o Governo decretou a proibição dos mesmos. Nós não temos onde recorrer para sobreviver, por isso, mesmo com a proibição, continuamos a vender aqui, porque temos famílias para sustentar e não podemos recorrer aos caminhos do crime” explicou ao NJOnline João Matumona, de 53 anos, que vende diversos acessórios de viaturas naquela praça.

Questionado sobre a proveniência das peças comercializadas naquele mercado, João respondeu que a maioria vem de viaturas acidentadas.

“Antes recebíamos contentores de peças que vinham do exterior, mas, devido à escassez de divisas, ficámos parados no tempo. Hoje, a maioria das peças comercializadas nesta praça é de carros acidentados”, garantiu.

A”Operação Resgate” teve início ontem, 06, com o objectivo, segundo o comandante-geral da Polícia NacionalPaulo Almeida de “repor a ordem e a autoridade”.

Dizendo tratar-se de uma operação de grande amplitude”, Paulo de Almeida, explicou que o nome da iniciativa se devia à necessidade de resgatar “a autoridade do Estado, da ética, da ordem, da disciplina”.

Comissão multisectorial cria sistema de drenagem para águas do Kilamba

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A construção urgente de um sistema provisório de drenagem das águas residuais e pluviais provenientes da Centralidade do Kilamba, para escoar a água que inunda a via expressa, nos últimos dias, foi uma das conclusões a que chegou a comissão multi-sectorial que visitou o distrito.

A comissão, composta pelos ministros da Energia e Águas, João Baptista Borges, do Ordenamento do Território e Habitação, Ana Paula de Carvalho, da Construção e Obras Públicas, Manuel Tavares de Almeida e o Governador da província de Luanda, Adriano Mendes de Carvalho, esteve, hoje (quarta-feira), a analisar as principais causas e soluções imediatas para colmatar as inundações registadas na via expressa.

Para superar definitivamente o problema do escoamento das águas no referido distrito, prevê-se, numa segunda fase, a construção de um sistema de macro drenagem da bacia da centralidade, segundo o técnico da direcção de infra-estrutura urbanas do Ministério de Ordenamento do Território e Habitação, Nuno Brandão, que falava à imprensa no final da visita.

Disse desconhecer as causas ligadas a proveniência da água na via, o que obrigará uma reunião entre os quatro órgãos e o empreiteiro da obra, esta quarta-feira, com o propósito de fazer-se um estudo mais profundo da situação.

Questionado a cerca do conhecimento da carta de construção, o técnico afirmou que o ministério a que pertence tem o domínio de toda as redes técnicas construídas no âmbito da criação da cidade, sendo agora uma questão de pesquisa para detectar possíveis constrangimentos.

Quanto a criação do sistema de drenagem provisório, defendeu-se, disse tratar-se de uma acção urgente, possível de se concluir em um mês, ao passo que a definitiva é caracterizada por um prazo longo de execução.

Justificou que as obras são feitas de acordo com os recursos alocados e que os constrangimentos de ordem financeira não permitiram a conclusão em simultâneo dos trabalhos.

Celebridades angolanas aprovam Vinhos Sul-africanos

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Aconteceu em Luanda, na noite do primeiro dia do mês de Novembro, um jantar repleto de muito glamour e elegância e que juntou celebridades angolanas e não só na mesma mesa para um Jantar de degustação de vinhos sul africanos. Na ocasião a apresentadora de TV, Dina Simão uma das convidadas da noite afirmou que “conhecia bem os vinhos portugueses, mas á qualidade dos vinhos sul africanos não deixam nada a desejar e são bons para acompanhar com pratos de carne ou peixe”.

O evento organizado pela Wosa(Wines Of South Africa), em parceria com o Departamento de Agricultura do Cabo Ocidental  e a (Wesgro)agência sul-africana de promoção e apoio ao investimento do turismo do cabo Ocidental, aconteceru no HCTA. Para o responsável de Marketing da WOSA Sr. Matome Mbath “este o quinto evento que acontece em Luanda e o principal objectivo é promover e divulgar a qualidade reconhecida dos vinhos sul-africanos junto dos consumidores angolanos, mas sempre deixamos a mensagem que o consumo deve ser feito de forma responsável”.
A divulgação dos vinhos da Africa do Sul, em Angola enquadra-se no Projeto Khulisa que desde 2015 através dos média angolanos apresenta o potencial dos vinhos produzidos em terras sul-africanas.

Os Representantes da Cape Dreams Wines e da LaRicMal Wines, estiveram presentes no Jantar e passaram todas as informações aos presentes de como são concebidos os seus vinhos e aproveitaram a interagir com os convidados oferecendo brindes depois de uma sessão de perguntas e respostas.
Os produtores de vinhos da África do Sul, têm reservado tempo para visitar Angola e para promover as suas marcas directamente junto do público.

Vendedores ambulantes temem que Operação Resgate combata os pobres

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Eles alertam para aumento da violência e da fome

A Polícia Nacional (PN) de Angola dá início na próxima terça-feira, 6 de Novembro, à Operação Resgate que visa, segundo a corporação, combater a venda desordenada em locais impróprios e resgatar a autoridade do estado angolano.

Os vendedores ambulantes, que se dizem vítimas de acção da polícia, afirmam que a operação visa combater os pobres e não a pobreza.

O porta-voz da PN, comissário Orlando Bernardo, a proibição da venda de diversos produtos na via pública, tais como alimentos, acessórios de decoração de viaturas, telemóveis, recargas telefónicas, calçados, roupas e outros bens, tem como objectivo desincentivar o crime.

Mas para vendedores ambulantes ouvidos pela VOA, esse combate vai aumentar o nível de criminalidade, prostituição e a fome no país.

“Esta é uma atitude negativa. Se acontecer nós as mulheres vamos ser prostitutas e teremos muitos bandidos”, disse uma zungueira.

José Cassoma, presidente da Associação de Vendedores Ambulantes de Luanda (AVAL), apela a uma maior ponderação das autoridades durante a Operação Resgate.

“O Governo não pode lutar contra o povo. Os zungueiros são a maioria das populações”, sustentou Cassoma.

Entretanto, Orlando Bernardo reitera que a venda ambulante é uma actividade lícita e quem a exerce deverá continuar a exercê-la, desde que, seja em locais que serão indicados pelas autoridades administrativas.

Angolanos perderam a capacidade de poupar

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Actualmente, a maioria dos cidadãos angolanos não consegue efectuar poupanças, devido à perda do poder de compra, motivado pela subida galopante dos preços dos bens e serviços, que se repercutem na qualidade de vida da população, principalmenre de baixo rendimento.

Interpelados pelo Jornal de Angola, alguns cidadãos foram unânimes em afirmar que devido ao mau momento financeiro que Angola atravessa, não conseguem fazer poupanças.
Mário Jorge, funcionário público, disse que antes de o país mergulhar na crise financeira, auferia 43 mil kwanzas e conseguia com o seu salário comprar a alimentação para a famíia, algumas peças de roupa para os filhos, dar um avanço na obra de casa e, ainda assim, poupar algum dinheiro.
Mas, actualmente, com 115 mil kwanzas de salário, não consegue suprir as mesmas necessidades de quando ganhava menos. Contou que, em 2013, comprava uma caixa de coxas de frango por 1.800 kwanzas, mas, neste momento, o produto é adquirido a cinco mil kwanzas.

“Naquela altura, com dez mil kwanzas, conseguia comprar a cesta básica completa, que aguentava o mês todo”, frisou, para acrescentar que, agora, com 30 mil kwanzas, não consegue comprar alimentos para o sustento da família.
Mário Jorge explicou que para suprir as outras necessidades, que o seu salário não cobre, tem de recorrer a empréstimos. “E nos dias de hoje, ninguém empresta dinheiro para devolver sem juro.”
Mário Jorge salientou que devido à crise financeira o seu salário não chega até ao meio do mês seguinte.
“Quando recebo o ordenado, três ou quatro dias depois fico sem dinheiro, porque ele já tem um caminho direccionado, no-meadamente a alimentação, a propina da faculdade, a escola do filho, o sinal da televisão, o pagamento da água,da energia e outras despesas.”

Mário Jorge disse que está há quatro anos sem conseguir dar um avanço na obra de casa, apesar de hoje auferir um salário superior ao de anos atrás.
Raimundo Domingos, também funcionário público, já não se lembra da última vez que conseguiu poupar dinheiro, desde que a crise financeira se instalou no país. “O meu salário sai do mesmo jeito que entra”, disse para acrescentar: “Antes da crise financeira, eu conseguia fazer poupanças, que me aguentava até ao final do mês seguinte, mas, hoje, nem sequer dez dias ele faz”, lamentou.

Pulquéria Marta, professora, entende que só seria possível fazer poupança se os preços dos produtos no mercado baixassem. A educadora sublinhou que por mais vontade que se tenha de poupar, o actual custo de vida não permite.
Quem corrobora da mesma opinião de Pulquéria é Imaculada Manuel, que disse ser impossível, nos dias que correm, viver apenas do salário. Contou que a maior parte do seu salário, se não todo, tem servido apenas para as despesas de casa. />Para não recorrer constantemente à dívida, contou que joga “kixiquila” com os colegas de serviço, uma opção que, segundo nos contou, tem permitido resolver várias situações que o salário, em si, não conseguiria.
“É difícil fazer poupança quando no mercado os preços não param de subir”, salientou.

Custo de vida aumentou

Restiny Henriques, formado em Gestão, disse que o facto de as pessoas não estarem a efectuar poupanças não significa que estão a gerir mal os seus rendimentos, mas porque o custo de vida no país aumentou, o que tem estado a dificultar a vida das famílias.

Autor do livro “Estabilizar a Economia e Valorizar o Kwanza”, o especialista acrescentou que com a desvalorização da moeda nacional, o poder de compra dos angolanos reduziu-se significativamente, por causa da inflação.
“Em função disso, muitas pessoas perderam a capacidade de poupar”, frisou.
Restiny Henriques explicou que a actual fase financeira que o país atravessa faz com que muitas famílias deixem de ter excedente nos seus ordenados para poupança. “Não acredito que as pessoas estão a conseguir poupar como gostariam”, declarou.

A perda da capacidade de poupar, alertou o gestor, pode afectar negativamente o funcionamento dos bancos comerciais, que precisam desses valores para, entre outras tarefas, darem crédito aos clientes que solicitam. O gestor apela ao Executivo para trabalhar no sentido de inverter o quadro, pelo facto de a ausência de poupança privar as famílias de certos bens essenciais para a sua sobrevivência.

Restiny Henriques disse que em caso de doença, se a família não tiver alguma poupança pode perder um dos seus membros desnecessariamente. “É a poupança que nos livra de situações imprevisíveis”, realçou.
Apesar de o actual momento financeiro do país não permitir que muitas famílias façam poupanças, Restiny Henriques aconselha as mesmas a fazerem um esforço, no sentido de pouparem algum dinheiro. “É muito arriscado caminhar sem poupança, devido aos actos imprevisíveis que pode surgir a qualquer momento e, muitas vezes, quando o salário ainda não caiu.”

O Dia Mundial da Poupança, que hoje se assinala, foi criado com o intuito de alertar os consumidores para a necessidade de disciplinar gastos e de amealhar alguma liquidez, de forma a evitarem situações de endividamento. A ideia de criar uma data especial para promover a noção de poupança surgiu em Outubro de 1924, durante o primeiro Congresso Internacional de Economia, realizado em Milão.