Registo oficioso: BUAP do Kilamba regista cenário de agitação a dias do fim

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O Balcão único de Atendimento ao Público (BUAP) na centralidade do Kilamba tem registado nos últimos dias um cenário de agitação, pela presença de centenas de pessoas que acorrem ao posto para efectuar a actualização e o registo oficioso eleitoral, numa altura em que faltam apenas três dias para o fim do mesmo.
Na porta do BUAP da centralidade, o cenário de enchente de pessoas de vários estratos sociais era visível, desde às primeiras horas da manhã desta segunda-feira,28,. Numa pequena constatação feita pela equipa de reportagem do KilambaNews ao BUAP do Kilamba, era possível ver uma moldura humana considerável.  
Alguns cidadãos ouvidos por este portal salientaram serem obrigados a acordar 4h00 ou 5h00 da manhã para serem os primeiros da fila. “No princípio não dava importância a isso, mas depois as pessoas começaram a falar da vantagem do registo oficioso, portanto, ganhei coragem e hoje estou aqui. Estou aqui desde às 5h da manhã”, explicou Eufrásia da Costa.

Ali desde as primeiras horas, Cândido Soares, que levou duas filhas ao BUAP, é de opinião que deveria se estender por mais algum tempo o processo. “Penso que há muita gente que não conseguiu actualizar a actualização do registo eleitoral até ao momento, pois devia se dar mais uns dias para aqueles que não conseguem tratar esse documento”, pediu o cidadão de 53 anos.
Por outro lado, Raul Januário, de 60 anos, contou ao KN que o BUAP do Kilamba não tem condições para albergar as pessoas que ali acorrem. Segundo ele, os cidadãos são obrigados a ficar expostos ao sol durante algum tempo, chegando a ser prejudicial à saúde.”É a minha primeira vez aqui. Consegui actualizar a minha morada, mas fui obrigado a ficar no sol por muito tempo e que não é bom para a minha saúde”, queixou-se.


Uma funcionária do BUAP, que preferiu o anonimato, sublinhou que por dia chegam a atender mais de 100 pessoas na instalação.”Nós abrimos às 8h e fechamos nos dias de semana às 21h00. Nos últimos dias, chegamos a atender mais de 100 pessoas diariamente. As pessoas já notaram que o fim do prazo chega, por isso, temos registado muita enchente”, rematou.

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