Obras do Hospital do Kilamba terminam dentro de dois anos

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As obras do Hospital dos Queimados do Distrito Urbano do Kilamba, que arrancam neste ano, terminam até 2023, anunciou ontem o director local da Saúde.

Mário Cardoso explicou que o hospital vai ter capacidade para 250 camas e atenderá dez especialidades, entre as quais, pediatria, cirurgia, ortopedia, medicina interna e laboratório, além de uma área específica para casos de queimaduras.

A maquete do hospital, a ser construído junto do Largo do Jardim dos Noivos, em frente ao Quarteirão D, foi apresentada, sexta-feira, ao secretário de Estado para a Área Hospitalar, Leonardo Inocêncio, e aos munícipes, numa altura em que decorre a avaliação do impacto ambiental do local onde será erguido.

Ao falar durante a Feira da Saúde do Kilamba, alusiva aos dez anos da fundação da cidade, Mário Cardoso considerou que a construção do Hospital dos Queimados do Distrito do Kilamba chega em boa hora, tendo em conta que aquela parcela de Luanda carece dos referidos serviços.
Neste momento, a cidade projectada para cerca de 300 mil habitantes conta apenas com um centro de saúde de referência, que funciona em instalações improvisadas e enfrenta muitas dificuldades para atender a população, quer da sede do distrito quer dos bairros periféricos.

Mário Cardoso explicou que o projecto inicial da Saúde para a Centralidade do Kilamba era de disponibilizar um hospital, quatro centros de saúde e um sistema de “médico de família”.

Feira da saúde

Na Feira da Saúde do Kilamba, ontem, mais de 400 pessoas foram atendidas nas especialidades de pediatra, clínica geral, oftalmologia, estomatologia, cardiologia, ginecologia, ortopedia, psicologia, urologia, dermatologia e laboratório.
Mário Cardoso realçou que fizeram exposição na feira dez clínicas, duas farmácias, além do Hospital Geral de Luanda e das repartições de Saúde do distrito do Kilamba e do município de Belas.

Explicou que o objectivo da feira era fazer consultas e rastreios gratuitos e realizar palestras, para incentivar os cidadãos a terem a cultura de conhecer, com regularidade, o seu estado de saúde.

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