Moradores do kilamba preparam manifestação contra preços praticados pela Epal

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Os moradores da cidade do kilamba estão agastados e insatisfeitos com os valores altíssimos apresentados nas facturas mensais, pelo consumo do líquido precioso, os cidadãos estão a preparar uma manifestação contra esta prática, o protexto será realizado no próximo dia 20 de Junho de 2020, a partir das 06h00.

O argumento apresentado para este protexto é, de que paga-se mais do que se consome e também pelo facto de os técnicos da Epal não fazerem a leituras aos contadores e desta maneira a empresa envia as facturas com base nas estimativas, porém, os moradores entendem que estas estimativas têm apresentado valores altíssimos.

Os clientes da Epal do kilamba, dizem não compreender, como é possível, numa casa com duas ou três pessoas no máximo e que não passam o dia em casa, surgir mensalmente facturas com valores de 15 a 20 mil kwanzas mês.

Senhor Rui, morador do Kilamba e coordenador de um dos prédios, é o mobilizador deste protexto, e explica como vai decorrer esta manisfestação pacífica. “Venho por este meio convidar os estimados vizinhos para uma manifestação pacífica contra a EPAL. quem quiser aderir não precisa de sair do conforto de sua casa, basta pendurar um lençol branco na varanda da sua sala a partir das 6h00 do dia 20/06/2020 com alguns dizeres sobre,contra os preços abusivos e injustos que temos estado a pagar mensalmente”.

Para o senhor Rui, as facturas que recebe mensalmente não condiz com a capacidade de consumo dos moradores, ele acrescenta que “Todos sabemos que a EPAL não faz leitura nenhuma porque muitos contadores já não funcionam e nós não consumimos 10, 15 ou 20 mil kzs mensalmente de água, como nos obrigam a pagar” .

Os moradores alegam que pelo que tudo indica, a Centralidade do Kilamba é a galinha dos ovos de ouro de alguém. Mas todas as galinhas, até as dos ovos de ouro, só põem muitos ovos quando a ração é em quantidade.

“Nós moradores do Kilamba também temos muitas dificuldades. Muitos dos moradores daqui são funcionários públicos, vivem das sócias ou recorrem ao mercado do 30 para as compras do mês, outros mesmo nem emprego têm, devido ao índice de desemprego que é cada vez mais alto”. disse o senhor Rui.

Os moradores entendem que a Epal deve apenas cobrar o que realmente se consome. Senhor Rui faz um apelo aos moradores. ” Vamos todos dar o nosso grito de socorro, caro irmão angolano, grite pelos seus direitos, pois somos todos filhos da mesma mãe (Angola), apesar de nos terem desmamado antes mesmo de termos nascido.Você que se sente identificado nesta causa, do Kilamba ou não, GRITE, GRITE BEM ALTO”.

Importa realçar que nos últimos dias a Centralidade tem sofrido restrições no abastecimento de água, por conta de uma avaria na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Bita, que é a estação que manda a água para o kilamba e o KK 5000, fez saber a Epal em nota de imprensa.

info@kilambanews.com

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