Kilamba trabalha para recuperar passeios danificados por árvores

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As autoridades da Centralidade do  Kilamba, no município de Belas, realizam, este ano, um estudo para encontrar a forma eficaz de intervenção nos passeios das avenidas Pedalé, Amílcar Cabral e Imperial Santana danificados pelas acácias. 

A Acácia é uma árvore de grande porte (até 30 metros de altura) e possui um tronco reto, que pode ter metade da altura total da árvore. O tronco tem cor cinza-pardo, com casca saliente. Os ramos são finos, horizontais, espaçados, e forma copa ovalada com folhagem densa. (Que tipo de Acácia)

A avenida Pedalé é a única avenida da centralidade do Kilamba com aproximadamente 600 árvores, enquanto a Amílcar Cabral possui apenas duas da mesma espécie que estão a destruir as calçadas devido a robustez das raízes.

Os passeios destas duas avenidas encontram-se  parcialmente destruídos, uma situação que não só afecta o ambiente harmonioso como periga a circulação dos pedestres. 

O plano de intervenção nos passeios danificados pelas árvores (acácias) foi gizado pela administração devido a complexidade na realização dos trabalhos de remoção das arvores que deve envolver diversas entidades.

Em declarações hoje, terça-feira, à ANGOP, o director de Repartição dos Espaços Verdes da Centralidade do Kilamba, Nuno Santos, disse que está a ser feito uma pesquisa a 100 por cento, em busca da melhor via de intervenção sem lesar as infraestruturas das Empresas Nacional de Distribuição de Energia (ENDE) e Pública de Água de Luanda (EPAL). 

Nuno Santos referiu que o levantamento está a ser feito também com parceiros privados e organismos do Estado, como é o caso do Instituto Nacional de Gestão Ambiental (INGA) no auxilio para a escolha de três espécies palmeiras para substituir as acácias.

Explicou que  a escolha para o plantio de acácias  não foi a  melhor, tendo em conta as raízes grossas e fortes, com capacidade fácil de ramificações pelo solo e, nalguns casos, chegam até as sarjetas de água.

Quanto a reabilitação dos passeios, o director disse que a complexidade no trabalho de reposição passa pela necessidade de um estudo para determinar o tipo de árvore e decidir como realizar o corte, desossar as árvores e fechar a via, por elas serem de médio e grande porte.

Na avenida Pedalé existem actualmente perto de 600 árvores plantadas numa distância de 10 metros, sendo que para um novo plantio deverão ser colocados numa distancia de três metros.

Entretanto a ANGOP  constatou que a situação começa já a afectar o bem estar dos moradores e transeuntes que registam incidentes  diariamente, como é o caso de  Mariete da Silva que sente dificuldade de andar de saltos altos naquela calçada.

 Afirma que mesmo de  sapatos rasos já  embateu  na pedras dos passeios por estarem muito desequilibrados.

O apelo por uma solução célere vem da parte da moradora  Tchelssica Bartoloneu que disse estar assustada pela forma como as raízes das árvores sobressaem e levantam os passeios.

Para ela,  começa a ser muito difícil caminhar, sobretudo pela avenida Pedalé, local onde os moradores mais transitam por ser a rota dos transportes públicos.

Isabel de Sousa, empregada doméstica, manifestou-se triste pelo facto de até ao momento não haver nenhum comunicado público relacionado a questão que a todos preocupa.

De acordo com a trabalhdora, a falta de informação gera especulações relacionados ao tipo passeios colocados naquela via, como  sendo de má qualidade.

Situada no município de Belas, a Centralidade do Kilamba tem uma população estimada em 120 mil habitantes. Contempla, ao todo, 20 mil apartamentos, que se encontram em 710 edifícios de quatro, oito e 12 andares, com tipologias T3, T3+1 e T5.

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