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O ÚLTIMO EDITOR APAGUE A LUZ

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Em Angola, estão a silenciar as vozes e a amputar a memória colectiva. É o último suspiro do Jornalismo. A morte lenta da verdade e da experiência. É o obituário do jornalismo. O funeral da verdade. A Comunicação Social está em ruínas. O Executivo está a dar o tiro de misericórdia no Jornalismo. Uma execução a sangue-frio. Há já alguns anos que o poder político recorre a expedientes jurídico-administrativos para instrumentalizar a Comunicação Social. O método é silencioso, mas politicamente eficaz: O de afastar profissionais cuja bagagem técnica e densidade intelectual incomodam o poder. Censura de gravata. Fato também!

A proscrição pode ser compulsiva ou por via de reforma antecipada. É a reforma do saber e da verdade. A verdade incomoda. A experiência tornou-se suspeita. Um crime. Sem castigo. É a incipiente democracia angolana em modo de despedida. A castração do Jornalismo é agora oficial. Um retrato do desmantelamento silencioso da Comunicação Social em Angola, onde a censura veste fato de reforma e o silêncio virou programa de Governo.

O saldo é este: Redacções cheias de fraldas e vasilhas de Lactogen 2. As Redacções foram infantilizadas. Viraram parques infantis. Estão esvaziadas de referências. Democracia sem espelhos. Silêncio, censura e afastamentos forçados compõem o programa de governação para o sector.
É a degradação do “Big Brother”, versão obscurantista. O Jornalismo tornou-se um ofício com prazo de validade e sem memória.

Já se sente o impacto da medida: A ausência de profissionais com tarimba técnica, coluna ética e visão editorial. A supervisão rareia. A edição degrada-se. A formação de jovens repórteres estagna. O rigor e a profundidade evaporaram-se das reportagens. A ética resvala, sem exemplos que a sustentem. Rompeu-se o fio condutor entre gerações.Os mais velhos, que deviam ser mentores e referências, estão agora ao serviço de outros “projectos editoriais”: O de cuidar dos netos e de outras miudezas domésticas. O ofício está a ser desmontado. Peça por peça. Na maior das calmas.

O Jornalismo agora é coisa de principiantes. É como colocar um estagiário a operar o coração de um paciente sem cirurgião experiente ao lado. A maturidade profissional é malquista. O poder político está a amputar o saber das Redacções. Está a desmantelar tudo. É o fim da linha. Se ninguém disser nada, sequer o silêncio vai restar. Apenas o consentimento tácito da própria classe. É tempo de gritar. Ou calar para sempre. E se assim for, que o último editor seja valente e apague a luz. E se escreva, sem medo: Aqui jaz o Jornalismo angolano.

Por: Jorge Eurico

Executivo quer regular Comércio Electrónico

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O país vai contar, nos próximos meses, com um regulamento específico referente às actividades do Comércio Electrónico, informou, em Luanda, o chefe do Departamento da Direcção Nacional do Comércio.

Carlos Amado, que falava ao Jornal de Angola, sublinhou que o documento aguarda pela aprovação dos operadores do sector e pelo Executivo.

Estamos unicamente, afirmou, a limar algumas arestas quanto à sua componente técnica e depois vamos submetê-lo à apreciação dos parceiros do Executivo relativamente a esta actividade comercial baseada no comércio, venda e transacções via internet.

O responsável afirmou que o documento vai tratar sobre alguns pontos principais como o controlo da fiscalização, pagamentos, e questões importantes para a segurança da actividade do Comércio Electrónico.

Segundo Carlos Amado, é uma exigência do Plano Nacional para a Melhoria do Ambiente de Negócios a regulamentação da actividade do Comércio Electrónico no país, porque o comércio electrónico é uma actividade lucrativa e ao mesmo tempo espalhada a nível de todo o mundo e, actualmente, em Angola.

Para o director, o e-commerce (Comércio Electrónico) já atingiu um nível elevado de movimento, visto que já há empresas que se dedicam exclusivamente a esta actividade.

Neth Nahara volta a cadeia

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JUIZ DE GARANTIAS APLICA MEDIDA MAIS GRAVOSA A NETH NAHARA POR DESACATO E AGRESSÃO A AGENTE DA POLÍCIA NACIONAL NO AEROPORTO 4 DE FEVEREIRO

Na sequência do processo Crime em curso, em que foi constituída arguida, a cidadã Ana Silva Miguel “Neth Nahara”, de 34 anos de idade, por desacato às autoridades, em concurso de crimes de danos e agressão física.

Depois do interrogatório preliminar do Ministério Público junto do SIC, nesta data, foi presente ao Juiz de Garantias que aplicou-lhe a medida de coação pessoal mais gravosa, no caso a de prisão preventiva, sendo que já foi conduzida às celas e , será encaminhada nos próximos dias a um Estabelecimento Penitenciário de Comarca, aonde aguardará até à audiência de julgamento.

O Serviço de Investigação Criminal reitera o seu apelo aos cidadãos para o estrito cumprimento das normas e adopção de uma conduta cívica e ordeira. Os órgãos de defesa e segurança não vão tolerar atitudes que ponham em causa a autoridade dos órgãos do Estado.

GABINETE DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL E IMPRENSA DA DIRECÇÃO GERAL DO SIC, EM LUANDA, AOS 13 DE MAIO DE 2025.-

 

Fiscalização no Kilamba mostra que existe

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A direcção Municipal de Fiscalização e Inspeção de Actividades Econômicas e Segurança Alimentar, notificou o Empreiteiro que estava a fechar a varanda com tijolos conforme as imagens ilustram. A transgressão administrativa aconteceu no quarteirão L.

Para o efeito o infrator deve comparecer nesta Direcção de Fiscalização e Inspecção, devendo para o efeito fazer-se acompanhar dos seguintes documentos:

• 1- Documentos comprovativo, referente a titularidade do terreno.

2- Cópia do projecto original aprovado pela Administração Municipal do kilamba.

&3- Licença de execução de obra

  1. Licença de tapume
  2. Licença de demolição
  3. Licença de sondagem e estudo geotécnico

7- N° da inscrição de empreiteiro junto ao G.P.L

  1. Plano de Massa
  2. Informação Espelho

-Recibo de pagamentos das respectivas taxas

Adverte-se que o não cumprimento deste aviso, constitui crime de desobe punível nos termos do artigo N° 340° do código penal vigente.

Entretanto o coordenação do L31 denunciou os seguinte: “ Bom dia, caros munícipes, Informamos que, recentemente, a fiscalização municipal deixou uma notificação relacionada a obras irregulares num dos apartamentos do edifício L31. Apesar da notificação oficial no dia, 29/04, até a data de hoje os trabalhos continuam e o muro construído de forma irregular não foi demolido, o que contraria o regulamento da cidade do Kilamba.

Caso não seja intenção das autoridades promover a demolição, sugerimos a normalização desta prática para evitar a criação de precedentes que possam comprometer a ordem e a legalidade nas intervenções futuras”

AS

Coordenação do Edifício L31

info@kilambanews.com

Água e energia eléctrica vão ter novas tarifas a partir de Junho

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O país vai ter novas tarifas de água e energia eléctrica, a partir do próximo mês de Junho, anunciou, sabado, em Luanda, o chefe do Departamento de Fiscalização Técnica e da Qualidade dos Serviços de Electricidade do Instituto Regulador dos Serviços de Electricidade e Água (IRSEA).

Adérito Pedro Manico disse que, em Junho, o sector da Água vai sofrer um ajuste inicial de 30 por cento, tendo em conta a tarifa de 780 kwanzas por metro cúbico, enquanto que o da energia eléctrica terá uma subida de 11,5 por cento, tendo em conta a tarifa média de 12,8 kilowatts por hora (KWh). A subida nos preços, esclareceu, foi feita para ajudar a cobrir os custos reais de produção e distribuição de água e energia eléctrica.

Com a subida dos preços, de forma gradual, o IRSEA espera ter maior capacidade financeira para assegurar a manutenção, modernização e expansão das redes em zonas urbanas e rurais, para se evitar a degradação dos serviços de distribuição de água e energia.

“O reajuste vai ser faseado e permitirá manter a subvenção aos produtos químicos essenciais para o tratamento da água”, esclareceu Adérito Manico, adiantando que a nova tabela de preços é escalonada e baseada no consumo, o que significa que os cidadãos com menos gastos também vão pagar menos.

A título de exemplo, disse que uma família na categoria doméstica social, com um consumo de 0 a 5 metros cúbicos, que pagava em média 200 kwanzas, passará a pagar 260, enquanto na categoria doméstica escalão II, com o consumo igual ou inferior a 10 metros cúbicos, que pagava 260 kwanzas, passará a pagar 338.

Relativamente à electricidade, com a nova tarifa, explicou, uma família na categoria doméstica social I, com potência contratada de 1,3 KVA, que pagava em média 291 kwanzas, passará a pagar 379, enquanto na categoria doméstica monofásica, com a potência contratada de 6,6 KVA, que pagava 9.120 kwanzas, passará a pagar 13.516.

Segundo o responsável do IRSEA, a actualização de preços está em conformidade com os Regulamentos Tarifários dos Serviços de Electricidade e de Água, aprovados pelos Decretos Presidenciais n.º 178/20, de 20 de Junho, e n.º 255/20, de 7 de Outubro.

Cidadão comete suicídio no Q-5

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BOMBEIROS RESGATAM CORPO DE CIDADÃO QUE QUE SE JOGOU APARTIR DO TERRAÇO NA CENTRALIDADE DO KILAMBA.

O efectivo do Serviço de Proteção Civil e Bombeiros da Centralidade do Kilamba resgatou, na tarde deste domingo, 11 de Maio de 2025, o corpo de um cidadão que terá presumivelmente cometido suicídio.

A tragédia ocorreu no Município do Kilamba, no Quarteirão Nime a Lukeni, na parte traseira do edifício Q-05.

A vítima, identificada como Hilário Neto, de 49 anos de idade e morador do 5.º andar do mesmo, terá subido até ao terraço do edifício de 8 andares, de onde atirou-se, sofrendo ferimentos graves que causaram a sua morte imediata.

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Administração junta famílias para o resgate de valores

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No âmbito da Jornada da Família 2025, sob o lema Investir nas Famílias para Garantir Uma Sociedade Mais Harmoniosa, a Direção Municipal da Acção Social, realizou o Conselho Municipal da Família, no auditório 1 do Instituto Geológico (IGEO), com o objectivo de Promover e Resgatar os Valores das Famílias no Município do Kilamba.

A actividade foi presidida pelo Administrador Municipal Adjunto para Área Política, Social e das Comunidades, André Chioco, em representação do Administrador Municipal Arlindo dos Santos.

O certame abordou temas ligados aos Desafios enfrentados pelas Famílias monoparentais dissertado pelo Pastor Isaac Estevão e o Impacto da Globalização e das redes sociais na estrutura e valores das famílias, apresentado pela Psicóloga Amélia Almeida.

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Angola passou para 148.ª posição no “ranking” de Índice de Desenvolvimento Humano da ONU

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Angola subiu dois lugares no “ranking” de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), passando da 150.ª posição para a 148.ª.

Os dados constam no Relatório de Desenvolvimento Humano divulgado hoje pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), citado pela Lusa.

Ainda na lista de países lusófonos que subiram no ‘ranking’ da PNUD está a Guiné-Bissau (da 179.ª para 174.ª) e, por último, Moçambique, que subiu uma posição (183 para 182). A África Subsariana é, cronicamente, a região com o mais baixo IDH em todo o mundo. De acordo com o relatório, a África Subsaariana está a progredir na disponibilidade de dados e infraestrutura, mas ainda apresenta grandes lacunas.

Trump: “Tenho um cantinho especial no meu coração para o TikTok”

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O presidente dos EUA diz que, caso o TikTok não encontre um comprador até ao dia 19 de junho, concederá uma nova extensão à empresa para que o negócio seja concluído.

Opresidente dos EUA, Donald Trump, não coloca de parte a hipótese de adiar (mais uma vez) a data limite para o TikTok encontrar um comprador de forma a evitar que a plataforma seja banida no país.

Conta o site Axios que, durante uma entrevista com a NBC, Trump admitiu que, caso o TikTok não encontre um comprador até ao dia 19 de junho, oferecerá uma nova extensão da data para o que negócio se concretize.

“Talvez não devesse dizer isto, mas tenho um cantinho especial no meu coração para o TikTok”, afirmou Trump. Serve recordar que, a confirmar-se, esta será a terceira extensão concedida pelo presidente dos EUA ao TikTok.

Hipermercado Jumbo vai encerrar e deixa jovens no desemprego

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A redação do site KilambaNews teve acesso a um comunicado da Comissão Executiva da Jumbo – Sociedade Angolana de Distribuição, S.A. que informa que, por deliberação dos seus acionistas, foi decidido proceder ao encerramento temporário das suas actividades comerciais, na sequência de um conjunto de factores estruturais e conjunturais que comprometeram a viabilidade da operação nos moldes actuais.
A medida implica igualmente a rescisão dos contratos de trabalho, a ser conduzida em
estrito cumprimento do regime legal do despedimento colectivo, nos termos da Lei
Geral do Trabalho (LGT).

Esta decisão, embora difícil, visa criar as condições necessárias para a reestruturação e
modernização da marca, com vista à sua retoma futura num novo formato, mais
competitivo, eficiente e ajustado às exigências do mercado angolano.

A Comissão Executiva expressa o mais profundo agradecimento aos colaboradores,
clientes, fornecedores e demais parceiros que acompanharam e contribuíram para o
percurso do Jumbo. Esta não é uma despedida, mas sim um ponto de viragem. O
regresso está previsto, com uma proposta mais moderna, robusta e centrada na
excelência do serviço ao consumidor.

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