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Agência da EPAL no Kilamba estará encerrada

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A Empresa Publica de Abastecimento de Água de Luanda, através de um comunicado, enviado a redacção do KilambaNews informa ao público que a agência Comercial da EPAL, na cidade do Kilamba estará encerrada domingo (01) de junho para trabalhos de manutenção preventiva programada.

Tudo sobre o Kilamba num CLICK: www.kilambanews.com

João Lourenço homenageia personalidades que marcaram Angola

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O Presidente da República, João Lourenço, está a condecorar hoje, sexta-feira, várias figuras nacionais e estrangeiras que deram um contributo importante para a Independência, a paz e o desenvolvimento de Angola.

A cerimónia acontece em dois momentos — de manhã e à tarde — e dá continuidade às homenagens iniciadas na quinta-feira.

Os homenageados estão a receber a Medalha dos 50 Anos da Independência, como forma de reconhecimento pelo seu papel na história do país. Nos casos em que os condecorados já faleceram, a medalha e o diploma estão a ser entregues diretamente aos seus familiares e representantes.

Vacinação contra a cólera arranca no Tômbwa com forte apoio da população

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A região tem sido o centro do surto, e agora começa a ser reforçada com ações de prevenção.

Ao todo, o Namibe recebeu 8 mil doses da vacina, que estão a ser aplicadas em zonas de maior risco. Os primeiros bairros beneficiados foram João Firmino Tchinanga, José António Chindongo (Km 19) e Cabo Negro — com grande participação da comunidade.

Durante a visita, a ministra percorreu escolas, centros de saúde e espaços comunitários, onde conversou com alunos e moradores sobre a importância da vacina. Ela também reforçou o alerta para os cuidados com a higiene e o uso de água potável no dia a dia.

Tarifas à Apple? Trump terá tentado vingar-se do CEO Tim Cook

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O líder da Apple terá decidido recusar o convite para acompanhar o presidente dos EUA na sua recente viagem ao Médio Oriente.

Opresidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou recentemente aplicar uma tarifa de 25% a todos os iPhones vendidos pela Apple nos EUA de forma a pressionar a empresa a produzir estes telemóveis em território norte-americano.

Agora, diz o The New York Times que as declarações de Trump podem ter sido uma vingança do presidente dos EUA pelo facto do CEO da Apple, Tim Cook, ter decidido não o acompanhar na sua mais recente viagem ao Médio Oriente e onde participaram outros CEOs – como é o caso de Jensen Huang da Nvidia e de Sam Altman da OpenAI.

Conta a publicação norte-americana que Tim Cook foi convidado por Trump para o acompanhar nesta viagem e recusou acompanhar o presidente dos EUA, uma decisão que Trump não levou da melhor forma.

A decisão de Cook recusar o convite terá sido lembrada por Trump durante a viagem numa conversa do presidente dos EUA com o líder da Nvidia. “O Tim Cook não está aqui, mas tu estás”, afirmou Trump numa conversa com Huang em que elogiava a participação do CEO da Nvidia.

KILAMBA A CENTRALIDADE QUE PROMETIA SER O SONHO DA JUVENTUDE ANGOLANA

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Kilamba, também chamado de Kilamba de Belas, é um bairro do município de Belas, arredores de Luanda, a bela capital de Angola, na província de homónima, foi inaugurada a 11 de julho de 2011.

O bairro-centralidade do Kilamba está localizado na extremidade nordeste do município de Belas, imediatamente a sul do Estádio Nacional 11 de Novembro, tendo como principais vias de acesso a Via Expressa Fidel Castro e a Via Expressa Golfe-Camama-Barra do Cuanza.

O projecto deste bairro-centralidade foi concebido para se desenvolver em três fases, com um total de 82 mil apartamentos, numa área de 54 km². A primeira pedra do empreendimento foi lançada no dia 31 de agosto de 2008, sendo o bairro-centralidade oficialmente inaugurado a 11 de julho de 2011 pelo falecido Presidente da República de Angola José Eduardo dos Santos.

A primeira fase deste empreendimento foi prevista para alojar cerca de dezanove mil pessoas em 115 edifícios, num total de 3.800 apartamentos, erguidos em padrão urbano com serviços públicos integrados, como escolas e instituições financeiras. Segundo Manuel Vicente, então Presidente do Conselho da Administração da Sonangol na altura da inauguração do núclo central, a formalização da primeira entrega da empreitada comporta dez quilómetros de estrada, 48 lojas, parques de estacionamento, paragens para transporte públicos, entre outros equipamentos urbanos. O escopo inicial do empreendimento compreenderia 710 edifícios, 24 creches, nove escolas primárias, oito secundárias e cinquenta quilómetros de estradas.

Os mais de três mil apartamentos do bairro-centralidade do Quilamba arrancaram à comercialização em 22 de agosto 2011. A Sonangol Imobiliária dispôs à venda 3.180 apartamentos do tipo T3 A, B, C e T5, além de casas do tipo T3 A e B com 110 metros quadrados, T3 C com 120 metros quadrados e T5 com 150 metros quadrados.

Em 2012 o novo bairro-centralidade de Kilamba possuía oito blocos de apartamentos, mas havia sido relatado que custo da moradia estava demasiado elevado para a grande maioria dos potenciais interessados, o que afugentava moradores.

O bairro-centralidade foi construído sem barreiras arquitectónicas, de modo a que as pessoas portadoras de deficiência pudessem circular de forma autónoma e com segurança. O bairro-centralidade dispunha também de um hospital, clínicas e estava prevista a construção de pelo menos 12 centros de saúde no local.

Estava prevista a instalação de depósitos selectivos de lixo, de modo a que a recolha de resíduos fosse feita com uma pré-selecção ecológica.

Ao lado das zonas residenciais foram reservados espaços para o investimento privado, com vista à edificação de prédios de escritórios, centros comerciais e outros, obedecendo ao plano director do bairro-centralidade.

Serviços públicos
No bairro-centralidade do Kilamba estão planeadas infraestruturas destinadas aos serviços municipais segundo um modelo que se propõe ser o embrião de ensaio da criação de autarquias a nível do país, entre elas a futura Câmara Municipal, o Tribunal Municipal e outros serviços.

Os prédios ficaram dispostos em quatro quarteirões, equipados com quatro jardins-de-infância, duas escolas primárias e uma secundária. Elementos como suportes e canalização para os aparelhos de ar condicionado foram incorporados na arquitectura dos edifícios.

Foram concluídas as infra-estruturas sociais, como escolas primárias e secundárias, com espaços desportivos dotados de quadras de jogos multiusos e campos de futebol com pistas de atletismo. As estações de tratamento de água potável (ETA) e a de tratamento de águas residuais (ETAR) estão prontas para utilização, e duas subestações eléctricas fornecem energia ao bairro-centralidade.

Várias criticas foram lançadas desde o início do processo de atribuição dos apartamentos, assim como determinadas características que se apoderaram do _modus vivendi_ dos cidadãos, como a fama de existir vários apartamentos ocupados por mulheres solteiras, restaurantes e bares lotados, agradáveis feiras de lazer etc. Desde 2011 que Luanda não mais voltou a ser a mesma cidade, graças a essa joia que abriphanta a capital angolana.

Por: *Jardel de Almeida Andrade*

Moradores do Kilamba agastados com a EPAL

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Nas redes sociais os moradores do kilamba mostram o total descontentamento com a falta de água que já leva três dias eis os desabafos:

“Um exemplo concreto se o vizinho a esta hora for a EPAL, esta está fechada. Mas se for a ENDE está aberta. O kilamba é o maior contribuinte da EPAL ou seja é a galinha dos ovos de ouro…mas parece que querem matar a galinha, abri-la e tirar todos os ovos dentro dela.”

“Tanques não são a solução! Vão subrecarregar as lajes dos edifícios, depois começarão os problemas com fissuras, rachas, infiltrações, vibrações, etc…Esta será a pior solução. A EPAL como empresa pública tem que resolver urgentemente este problema.”

“A paciência de vosso povo na Centralidade do Kilamba está a esgotar.  Este mês, pela quarta vez, o fornecimento de água foi interrompido.  Tal situação demonstra ineficiência operacional.  A incapacidade de cumprir as obrigações contratuais sugere a necessidade de revisão da equipe e dos processos.  A situação na Centralidade do Kilamba é lamentável;  a prestação de serviços de qualidade inferior é inaceitável. Água e luz”

“A EPAL todos os meses regista os mesmos problemas😡, o que demonstrado ineficiência nos trabalhos de manutenção.

O povo até aceita as “mil e uma desculpas ” que esses comunicados constantemente apresentam, mas é IMPORTANTE se colocar um ponto final.  No país dos outros não estão constantemente a registar roturas e cortes…

Portanto, a EPAL precisa ser competente ou pedir ajuda a quem seja para resolver isso de uma vez por todas.

Estamos cansados”

“Não veja isso com maus olhos vizinha, a epal está sim a fazer a sua parte mas os consumidores têm as suas frustrações, não é fácil ficar assim com uma família formada ,é assim que funciona mesmo, não está a ser fácil pra muita gente principalmente para os que moram nos andares longínquos, ainda temos moradores a reclamar e lamentar , é um bom sinal, quando deixarem de fazê-lo é porque já foram buscar outras soluções,  aí começam outros probelmas. Ouvi que no W já há prédios com tanques,  ontem fui à um restaurante que tinha tanque, estão a nascer mesmo.”

“EPAL e ENDE deviam ser privadas. Tudo que é público neste país não vai bem”

“O Governo provincial junto com Administração do Kilamba têm que disponibilizar camiões cisternas para abastecer a população. Kilamba sem água é grave. Agora só lançarem o comunicado e ficarem em suas casas no fim de semana relaxados com em suas vivendas é complicado.”

Info@kilambanews.com

Cofundador da Google admite ter cometido “muitos erros”

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Sergey Brin falou sobre o Google Glass, os primeiros óculos inteligentes da empresa.

Um dos fundadores da Google, Sergey Brin, marcou presença na conferência de abertura do evento I/O e admitiu ter cometido “muitos erros com o Google Glass” – o primeiro modelo dos óculos inteligentes da empresa.

Brin fez estas declarações a propósito do anúncios dos óculos Android XR com capacidades de Inteligência Artificial e de Realidade Aumentada e notou que, desta vez, a Google tem “excelentes parceiros” para ajudar no projeto.

O objetivo da Google com estes novos óculos inteligentes é proporcionar aos utilizadores acesso mais rápido (do que num telemóvel) a funcionalidades como traduções em tempo real e até direções de navegação.

 

 

Ainda hoje haverá água no Kilamba

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O KilambaNews sabe de fonte oficial, que ainda hoje(23)será retomado o normal fornecimento de água potável à cidade do kilamba que está privada do precioso líquido desde ontem (22) o que está resultar em inúmeros constrangimentos aos moradores.

Entretanto, moradores ouvidos pelo repórter do KilambaNews, mostram-se insatisfeitos com a EPAL que não se pronunciou sobre as causas do corte de água.

info@kilambanews.com

MAIS DO QUE GINÁSIOS, SÃO SONHOS, VIDAS E SAÚDE EM RISCO

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Hoje logo de manhã, recebi uma notícia vinda da minha esposa durante uma conversa que tivemos. Ambos somos praticantes e utilizadores de ginásios, por isso a notícia caiu com um certo peso: os ginásios que funcionam nas escolas da centralidade do Kilamba deverão encerrar até à segunda semana de junho, concretamente entre os dias 15 e 16.

Para quem conhece a realidade do Kilamba, sabe que esta medida tem implicações profundas. Esta cidade, relativamente nova — com pouco mais de 10 anos — foi construída com várias estruturas habitacionais e escolares, mas com uma grande carência de infraestruturas sociais.

Na ausência de ginásios públicos, muitos destes espaços foram surgindo dentro dos próprios ginásios das escolas, sob gestão privada.

Esses gestores assumiram não só a responsabilidade de organizar treinos, como também colaboraram com as escolas: pagavam serviços de limpeza, reparavam carteiras, trocavam lâmpadas, compravam materiais, entre outros apoios essenciais para o funcionamento básico dos estabelecimentos escolares — especialmente num contexto de dificuldades orçamentais.

Essa dinâmica foi sendo mantida ao longo dos anos, com base numa relação de benefício mútuo e de serviço à comunidade. Contudo, apesar de já haver há algum tempo conversas entre os gestores e as autoridades, a evolução desse diálogo não tem sido das melhores. E agora, finalmente, foi anunciado que esses espaços terão de encerrar.

E o que se perde com isso?

Muito. Perde-se saúde, convívio, bem-estar. Perde-se um espaço onde muitos encontravam equilíbrio físico e mental, onde jovens se ocupavam de forma saudável, onde adultos aliviavam o stress do dia a dia, onde famílias encontravam um espaço para crescer juntas.

Também se perdem negócios. Pequenos empreendedores que investiram muito — compraram máquinas, equipamentos, adaptaram espaços, formaram equipas — veem-se agora diante da incerteza, do risco de falência, da falta de alternativas viáveis.

Perdem-se postos de trabalho. Instrutores, assistentes, técnicos, pessoal da limpeza. Pessoas que dependem directamente dessas estruturas para o seu sustento.

Não se trata de questionar a autoridade do Estado em gerir os seus espaços. Mas trata-se, sim, de apelar a um olhar mais amplo e humano. De pedir que se pondere, que se dialogue, que se construam alternativas reais antes de se impor encerramentos que afectam tantas vidas.

O Kilamba merece mais. Merece políticas públicas que cuidem das pessoas. Que reconheçam iniciativas comunitárias que funcionam. Que tragam soluções que unam, em vez de dividir.

Que esta partilha seja um convite à empatia e à responsabilidade partilhada. Que as decisões sejam tomadas com olhos postos em quem mais sente os seus efeitos.

Que Deus abençoe a sua jornada e lhe dê sabedoria para ouvir, ponderar e agir com empatia e justiça.

Receba o carinhoso e apertado abraço, bem como a promessa de voltar para mais partilhas matinais.

 

N’gassakidila.

Por: Lídio Cândido (Valdy)

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https://partilhasmatinais.blogspot.com

Incumprimento abrange pelo menos 30% dos beneficiários das casas

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A falta de pagamento das habitações das centralidades está a afectar a conclusão de outros projectos do Programa Nacional de Habitação. Para reduzir os níveis de incumprimento, as autoridades desenvolvem campanhas de sensibilização para regularização da dívida.

Pelo menos 30% dos beneficiários dos imóveis das centralidades sob responsabilidade do Fundo de Fomento Habitacional (FFH) estão em incumprimento no pagamento das habitações adquiridas no regime de propriedade resolúvel, apurou o Expansão. “Podemos falar que o incumprimento hoje está entre os 30% e 35%. Já foi maior, mas felizmente os cidadãos estão a ganhar consciência da necessidade de pagarem as habitações”, disse fonte do Governo.

No entanto, o valor da dívida continua no segredo dos deuses, já que até ao momento nenhuma instituição do Estado assumiu este montante, apesar de reconhecerem que a situação é preocupante e que condiciona de certa forma a construção de outros projectos habitacionais sem recurso a dinheiro público.

“Falar de valores fica difícil, porque é um processo que está em constante actualização. Mas posso garantir que dos cerca de 100 mil imóveis, o incumprimento ronda os 30%”, disse De fora desta dívida estão os beneficiários do Zango Zero, que não transitaram para o FFH e que continuam a pagar as suas habitações indexadas ao dólar à Sonangol Imobiliária e Propriedade (SONIP), por esta assumir que pagou os prédios. Mas, segundo a acusação do processo que julga os generais Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa” e Leopoldino Fragoso do Nascimento “Dino”, a “construção destes prédios não foi ordenada nem contratada pela Sonangol, mas sim pelo Gabinete de Reconstrução Nacional.

Entretanto, os pagamentos foram feitos pela Sonangol para a posterior conciliação de contas com o Estado, dedução de impostos ou outros encargos da Sonangol, não havendo por isso justificação para a celebração do contrato de reembolso, porque não havia nada para reembolsar”.

De fora deste incumprimento estão também os moradores dos imóveis do Instituto Nacional da Habitação, a maioria deles na Urbanização Vida Pacífica (Zango), que foram contemplados ao abrigo da parceria com o Instituto Nacional da Juventude.

O Expansão apurou que, no grupos dos maiores devedores, estão os funcionários públicos, que são os principais beneficiados do Programa Nacional da Habitação. “A maioria das habitações pertence a funcionários públicos que têm sido contemplados pelas suas instituições. Sem medo de errar, posso afirmar que parte considerável da dívida é destes trabalhadores”, disse a fonte. “O problema está na forma de pagamento. O valor da prestação mensal destes funcionários não é debitado directamente dos salários. O pagamento é espontâneo. E isso não tem funcionado”, sublinha.

Redução do poder de compra condiciona pagamentos

Moradores das centralidades ouvidos pelo Expansão apontam a degradação do poder de compra como um dos principais motivos para o não pagamento das rendas. “Nos primeiros três anos sempre paguei o apartamento. Inclusive pagava adiantado. Mas, com o andar dos tempos, as coisas foram-se complicando e o salário já não chegava para pagar tudo. E, infelizmente, fomos atrasando as rendas e estamos nesta situação”, disse uma moradora do Sequele.