Início Site Página 227

Xyami do Kilamba recebe projecto cultural Jam Session

0

Para promover o desenvolvimento da arte, em particular da arte musical, no âmbito educacional e da interactividade da comunidade e do país, realiza-se entre os dias 24 deste mês e 14 de Setembro apresentações musicais denominado Jam Session, com Selth Mainsel, no Xyami do Kilamba, anunciou nesta segunda-feira, em Luanda, fonte da organização.

Em nota enviada à Angop, a organização avança que para o feito será também promovida uma abordagem, como resultado de uma pesquisa científica, sobre o processo de criação artístico musical.

O Jam Session é um conceito que visa despertar a criatividade a espontaneidade e a interactividade de quem faz arte e de quem aprecia.

1 º de Agosto vence Domant

0

O 1º de Agosto derrotou hoje, no estádio 11 de Novembro, o Domant do Bengo, por 1-0, em jogo de acerto da 26ª jornada do Campeonato Nacional de futebol da primeira divisão (GirabolaZap 2018).

O único golo da partida foi apontado por Edson (auto golo) ainda na primeira parte.

Os “Agostinos” lideram o campeonato com 53 pontos, mais três dos petrolíferos, na segunda posição. O Domant continua no 14º lugar, com 22.

Quando faltam duas jornadas para o fim da prova, os militares poderão festejar o seu terceiro título consecutivo já na próxima jornada, em caso de vitória sobre o Sagrada Esperança da Lunda Norte, para a 29ª ronda.

O 1º de Agosto tem vantagem sobre o Petro de Luanda, nos jogos entre si. Na primeira volta empataram a zero e na segunda a turma do Rio Seco venceu por 2-0.

Resultados completos da 26ª jornada

Libolo-Desportivo da Huíla, 3-0

Maquis-1º de Maio, 3-0

Sporting de Cabinda-Sagrada Esperança, 0-0

Petro de Luanda-Caála, 2-1

Académica do Lobito-Progresso do Sambizanga, 1-0

Kabuscorp do Palanca-Cuando Cubango FC, 2-1

1º de Agosto-Domant,

Alberto da Silva Pepino acaba de falecer no Hospital Geral de Benguela

0

O ciclista veterano Alberto da Silva “Pepino”, de 95 anos, faleceu na noite de sábado, 11.08.2018, vítima de doença, no Hospital Geral de Benguela, soube o Angola Acontece 24 Horas.
Recentemente o veterano natural de Benguela, pedalou 34 quilómetros numa 1 hora, 44 minutos e 38 segundos, no sábado, no percurso Benguela-Talamajamba, uma iniciativa inserida nas manifestações alusivas as 57 anos do aniversário do início da Luta Armada.

Em 2015, com 92 anos na altura, pedalou 40 quilómetros no mesmo trajecto numa hora e 19 minutos, com o propósito de homenagear os heróis do 4 de Fevereiro de 1961.
À imprensa, Pepino, que ganhou o apelido de “Gladiador do Asfalto”, disse estar orgulhoso por cumprir mais uma missão, apesar da idade avançada. O veterano admite que a sua estratégia pessoal visa chamar a atenção da sociedade para reflectir seriamente sobre o estado do desporto em Benguela. Acrescentou que o Mundo tem de conhecer a capacidade dos africanos no desporto, dada a sua força de vontade e respeito.
Depois do evento, decorreu uma cerimónia de recepção ao ciclista, defronte à Administração Municipal de Benguela, prestigiada pela presença do secretário de Estado dos Desportos, Carlos de Almeida, dos vice-governadores provinciais para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas, e para a Área Político-Social e Económica, respectivamente, Leopoldo Muhongo e Deolinda Valiangula, entre outras entidades.
Em 2009, o ciclista angolano Alberto Silva “Pepino”, natural de Benguela, participou em São Francisco da Califórnia, Estados Unidos da América (EUA), nos Jogos Olímpicos da terceira idade.
Em 2013, voltou aos EUA onde se sagrou campeão mundial na sua categoria, conquistando duas medalhas de ouro em provas de contra-relógio e de fundo.

Petro ganha e volta a “colar” líder

0

O Petro de Luanda ganhou hoje (sábado) ao Desportivo da Huíla, por 2-0, em partida de acerto à 28ª jornada do Girabola2018 e igualou na liderança da prova, com 50 pontos, o 1º de Agosto.

Tony, aos 51 minutos, e Tiago Azulão (83′) foram os autores dos golos no Estádio 11 de Novembro, em Luanda.

Apesar da igualdade pontual, o 1º de Agosto leva vantagem nos jogos entre si, pois venceu (2-0) na segunda volta, depois de um empate na primeira.

Eis os resultados da 28ª jornada:

Académica do Lobito-FC Bravos do Maquis, 3-1

Sporting de Cabinda-Progresso do Sambizanga, 1-2

Domant FC-Recreativo da Caála, 0-0

Libolo-Sagrada, 2-1

Kabuscorp-1º de Maio, 4-2

1º de Agosto-Interclube, 2-0

BPC vai fechar balcões

0

O Banco de Poupança e Crédito (BPC) referiu hoje que vai manter a política de encerramento de balcões e de despedimento de funcionários, no quadro da reestruturação e do saneamento da instituição.

A indicação foi avançada pelo presidente do conselho de administração do BPC, Alcides Safeca, no Lubango, capital da província da Huíla, à margem do lançamento de uma linha de financiamento apoiada pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).

“Vai haver, sim, o despedimento de pessoal”, declarou Alcides Safeca, lembrando que o processo de reestruturação e saneamento tem uma componente de otimização do pessoal e de redução de custos, com a qual foram encerradas, entre abril e agosto, 14 balcões do maior banco angolano, estatal.

Segundo o presidente do conselho de administração do BPC, o processo vai continuar na região sul do país, com o encerramento de um dos balcões do banco nas capitais das províncias da Huíla, Cunene, Namibe e Cuando Cubango.

Alcides Safeca afirmou que o processo de reestruturação do BPC decorre a “bom ritmo” e prevê diferentes ações no domínio da gestão, o que já acontece em várias unidades orgânicas e dos processos internos do banco, imprimindo um “maior rigor às ações dos colaboradores e direção” da instituição.

“O banco está a trabalhar para melhorar a sua eficiência na prestação de serviços aos clientes”, adiantou, referindo que houve também outras ações, além da gestão e do saneamento da carteira no balanço do banco.

Alcides Safeca adiantou que, apesar do encerramento de agências, a expansão dos serviços bancários continua, no cumprimento pleno do que foi aprovado pelos acionistas da instituição e reforçado na assembleia-geral, realizada em maio.

O responsável do BPC adiantou que terminou, em junho, o processo de repasse do crédito malparado (no montante de cerca de 2.500 milhões de euros), o que permite que o banco volte a conceder empréstimos, ao contrário do que aconteceu em novembro de 2017, quando, ao anunciar novas operações de crédito, o banco não tinha sequer estas questões equacionadas.

Em julho de 2017, questionado pela agência Lusa, o anterior presidente do conselho de administração do BPC, Ricardo d’Abreu, indicou que o banco tinha 500 mil milhões de kwanzas (2.546 milhões de euros) na carteira de crédito malparado e que emitiu uma dívida pública no valor de 231 mil milhões de kwanzas (1.170 milhões de euros) a favor da sociedade Recredit, também estatal, que vai gerir os créditos problemáticos da banca angolana, a começar pelo BPC.

O BPC fechou as contas de 2016 com um prejuízo de 29,5 mil milhões de kwanzas (150 milhões de euros), resultado que justificou com as “decisões assumidas pelo atual conselho de administração”, de constituir 72,7 mil milhões de kwanzas (370 milhões de euros) para “imparidades e provisões” do exercício de 2016.

Assim, fica refletida nas contas uma perda potencial ou efetiva de quase 400 milhões de euros em créditos concedidos anteriormente.

Em 2016, o BPC tinha 443 agências em todo o país, com 5.530 trabalhadores, tendo Ricardo d’Abreu garantido então, que o plano de reestruturação não passava, para já, por despedimentos ou fecho de balcões, mas por outras medidas de poupança interna.

Standard & Poor’s mantém ‘rating’ de Angola em B-

0

A agência de notação financeira Standard & Poor’s (S&P) manteve o ‘rating’ de Angola em B-, continuando também a prever também uma perspetiva estável daquela economia, mas alerta para a desvalorização do ‘kwanza’.

Numa informação hoje divulgada pela S&P, à qual a Lusa teve acesso, aquela agência confirma a manutenção do ‘rating’ de ‘B-/B, semelhante à avaliação feita há seis meses.

“Prevemos que a dívida pública de Angola continue a subir em 2018, em grande parte como resultado da desvalorização do ‘kwanza’ […] e da sua subsequente depreciação, mas também devido aos défices orçamentais”, explica aquela entidade.

Ao mesmo tempo, a S&P aponta que o preço do barril de Brent, que serve de referência ao petróleo, deverá ficar perto dos 60 dólares entre 2018 e 2021, o que “ajudará Angola a reduzir o seu défice a médio prazo”.

Na avaliação hoje divulgada, esta agência de notação financeira indica ainda que a perspetiva (o chamado ‘outlook’) se mantém estável.

Para justificar tal atribuição, a S&P alude às “reformas governamentais em curso que visam um maior crescimento económico e a redução da dívida orçamental” a partir do próximo ano.

“No comments”

0

Sem “mixa” não há carta de condução

0

Direcção Nacional de Viação e Trânsito promete “responsabilizar os prevaricadores”

Utentes da Direcção Nacional de Viação e Trânsito (DNVT) de Angola dizem ser cada vez mais difícil conseguir uma carta de condução, devido a esquemas montados por funcionários da instituição que alegam sempre falta de matéria-prima para impressão dos documentos.

Até que se pague pelo “serviço”.

A instituição diz estar a investigar as denúncias e promete responsabilizar os prevaricadores.

“Não entendo como é que já pagamos o dinheiro para a escola, estudamos, mas depois temos de pagar”, denunciou um utente.

Os pretendentes à carta de condução dizem ser obrigados a pagar entre 20 mil e 40 mil kwanzas (entre 100 e 200 dólares) pelos “autores dos esquemas” montados à porta da DNVT.

O porta-voz da DNVT, superintendente Angelino Serrote, reagiu dizendo que a instituição está a investigar e que os prevaricadores serão responsabilizados.

“A nível interno nós estamos a trabalhar e é importante que as denúncias continuem para podermos tomar as decisões”, afirmou.

A VOA sabe que as denúncias já chegaram ao conhecimento das estruturas governamentais e que medidas de correcção podem estar a caminho, nomeadamente a nível da mudanças das chefias.

Aumento do preço da água sem concertação cria alarido

0

Subida ‘‘galopante’’ está a gerar críticas enquanto se aguarda pela explicação do Governo

O decreto que aumenta o preço da água em Angola já está em vigor, para o desagrado de populares inconformados com mexidas na ordem de 100 por cento, mas só nos próximos dias o Ministério da Energia e Águas vai se pronunciar, soube a VOA.

Em Benguela, província que recebeu um investimento milionário nos últimos anos, agora confrontada com irregularidades no abastecimento, alguns segmentos da sociedade civil criticam o facto de não ter havido consulta aos consumidores.

Sem capacidade para colocar contadores à disposição dos cidadãos, as Empresas de Águas e Saneamento de Benguela e do Lobito cobram mediante estimativas, as chamadas tarifas fixas, que aumentaram de 3.200 kwanzas para 6.400 por mês, em obediência a uma medida já em Diário da República.

O professor António Kapenda Dicanhama considera que o Ministério da Energia e Águas está a preparar uma justificação incapaz de contrapor o que chama de défice de concertação social no país.

“Enquanto cidadãos consumidores, recebemos esta informação com desagrado. O Ministério da Energia e Águas deveria ter chamado os consumidores para, em concertação social, definir um aumento, não este, é muito dinheiro, uma subida galopante. Tudo sobe desde que veio a crise, o Estado está preocupado em obter receitas, mas não faz sentido porque há muito desemprego e não se mexe nos salários’’, ressalta aquele sociólogo.

Por seu lado, Martins Domingos, líder associativo, vaticina o aumento de outros produtos e alerta para a já degradante situação dos angolanos.

“Automaticamente sobe a pressão social, os preços de outros produtos. Mas devo dizer que estes comportamentos, baseando-se sempre nos decretos, são um desrespeito. É uma autêntica anarquia, faltou sentido de Estado, até porque não se tem em conta o salário mínimo na função pública e a própria qualidade de vida dos cidadãos’’, critica Domingos.

O valor pago não reflecte o consumo por falta de capacidade técnica das empresas e o aumento surge em fase de irregularidade no abastecimento, já que as autoridades locais encontram dificuldades na gestão de sistemas que absorveram quase 500 milhões de dólares nos últimos dez anos.

Daí que se cogite o regresso da Odebrecht, empresa brasileira responsável pela construção de infra-estruturas que encontram na escassez de electricidade um dos principais entraves.

A VOA apurou junto de uma fonte do sector, que o Governo angolano, que dá mais um passo rumo ao fim das subvenções, deverá emitir um pronunciamento nos próximos dias, um mês após a subida da tarifa na maior parte das províncias.

Só após a declaração do ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, as várias empresas de águas a nível de todo o país poderão abordar o assunto.