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Assistência de Gelson Dala garante victoria ao Rio Ave

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Matias Damásio: “Chamou-me de pai pela primeira vez quando fez oito anos”

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Matias Damásio foi o convidado do Alta Definição deste sábado, 27 de outubro, e para Daniel Oliveira esta foi uma das suas entrevistas mais tocantes durante nove anos de programa.

Pai de três filhos, Eli, de 12 anos, Matias, de 11, e Gabriel, de sete, o artista emocionou-se ao revelar que o pequeno Matias foi diagnostico com autismo por volta dos cinco anos de idade.

“O primeiro diagnostico do Matias foi surdez. Até fiz umas digressões, tinha uns trocos e fui para o Brasil e queria fazer um transplante. Cheguei lá e disseram: ‘Não é surdez. O aparelho auditivo dele está ótimo, tem é outro problema’. Aí, descobrimos que o Matias tem autismo”, começou por contar.

Após o diagnóstico, os dias que se seguiram não foram fáceis para Matias e a mulher, Márcia Carolina, que se questionavam continuamente sobre a doença. “Nos primeiros dias foi muito complicado, chorámos imenso: ‘Porquê? O que Deus nos fez? Porquê nós?’…Uma pessoa preocupa-se sempre: ‘Será que ele vai ter namorada? Será que ele vai ter um crescimento normal? Como é que ele vai viver se, por acaso, nós, um dia, não estivermos aqui? Quem é que vai ter a paciência que nos temos?’”, confidenciou.

Uma das coisas mais difíceis para o artista angolano é não saber se o filho pode ou não sentir o amor que os pais têm por si. “Não há nada mais duro na vida quando tu estás numa situação destas, em que tu não sabes, se o nosso próprio filho sente, percebe, aquilo que nós queremos transmitir quando se trata de matéria de amor”, contou. E talvez por isso tenha sido ainda mais especial, o momento em que o pequeno Matias chamou o cantor de pai pela primeira vez.

“O Matias chamou-me de pai pela primeira vez quando fez oito anos. Foi um dia muito especial. Eu estava a entrar pela porta, ele estava a ver televisão, virou-se e disse: ‘pai’. Foi uma coisa que marcou muito a minha vida”, recordou.

A doença do filho, mudou por completo a perspetiva que o cantor tem da vida. “É uma outra face. Depois de ter passado tudo o que passei na infância, vejo que afinal eu não sofri tanto assim, ou seja há coisas muito piores, muito mais complicadas…O mais difícil foi nós vermos o nosso filho, um, dois, três anos, não poder produzir uma palavra e não poder fazer um gesto e ficar sentado, parado num sítio sem se deslocar, sem poder comunicar. O mais difícil foi perceber que é uma doença que não tem cura, nem se sabe de onde vem. Toda a evolução que foi feita ainda é muito pequena ao lado das respostas que queremos ter”, relatou.

Por fim, a única coisa que Matias pede é que possa viver muito anos perto do filho e que ele sinta todo o amor que toda a família ter por si. ” O sorriso do Matias é tudo…Tudo o que peço a Deus é poder viver mais tempo para vê-lo crescer e, de alguma forma, poder apoia-lo… Eu faço um exercício muito grande para que o Matias sinta e espero, num fundo da minha alma, que ele esteja a sentir todo o amor que a família tem para ele. Como nas consultas dizem que eles às vezes percebem tarde, eu espero que ele tenha noção que eu sou pai dele, que eu o amo com toda a minha alma e o meu coração e que ele é uma das pessoas mais importantes da família”, rematou.

Zoran Maki deixa 1.º de Agosto e Dragan Jovic volta

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O tetracampeão angolano e semifinalista da Liga dos Campeões de África 1.º de Agosto anunciou hoje a saída do técnico luso sérvio Zoran Maki e o regresso do bósnio Dragan Jovic, “arquiteto” dos títulos em 2016 e 2017.

A troca de treinador foi anunciada na página oficial do clube pelo presidente dos “agostinos, Carlos Hendrick, que não indica as razões da saída de Zoran Maki, que, contratado no início da época passada por dois anos, acaba por sair a meio do contrato e a três dias do jogo de estreia do 1.º de Agosto na 41.ª edição do “Girabola”.

“Carlos Hendrick, presidente de Direção do Clube 1.º de Agosto, deu a conhecer hoje ao nosso site que Dragan Jovic será o novo treinador do 1.º de Agosto. Dragan Jovic foi o arquiteto dos campeonatos de 2016 e 2017”, lê-se na página oficial do clube, lembrando que foi o técnico bósnio que quebrou, em 2016, nove épocas de “jejum” de títulos.

“Querido pela nação rubro e negra, pelo facto de ter devolvido a estabilidade a equipa que ficara nove anos sem conquistar o maior título nacional, Dragan regressa a uma casa que bem conhece e onde é sempre bem-vindo”, acrescenta a publicação, adiantando que a rescisão foi feita por “mútuo acordo”.

A direção do 1.º de Agosto indicou estar a tratar de “alguns aspetos administrativos para possibilitar a chegada [a Luanda] do técnico dentro de 10 dias” e lembrou que Dragan Jovic chegou ao 1.º de Agosto a meio da época de 2014, tendo saído do clube “por razões de saúde” após conquistar por duas vezes o “Girabola”.

Na página oficial, o 1.º de Agosto não indica se Zoran Maki ficará ao comando da equipa até à chegada de Dragan Jovic ou se será o técnico adjunto, Ivo Traça, a tomar conta da equipa.

Alvo de alguma contestação dos adeptos “agostinos” no início da época passada, iniciada com resultados negativos, Zoran Maki, que tem dupla nacionalidade – sérvia e portuguesa -, liderou os também conhecidos por “militares” à conquista do tricampeonato angolano.

Além disso, o técnico sérvio-luso levou o 1.º de Agosto às meias-finais da Liga dos Campeões de África, tendo vencido por 1-0, em Luanda, os tunisinos do Esperance de Tunes, saindo, porém, derrotado na capital da Tunísia por 4-2, num jogo bastante polémico, em que a equipa de arbitragem zambiana, segundo os angolanos, “ofereceu” a passagem à final à equipa da país do Norte de África.

Na primeira jornada do “Girabola”, que se iniciou sábado com um empate a um golo entre o Atlético Sport Aviação (ASA) e o Sagrada Esperança, o 1.º de Agosto desloca-se terça-feira ao terreno do vizinho Interclube, com os restantes jogos a disputarem-se hoje.

Singapura terá táxis que voam sozinhos em 2019

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Os testes começam já no próximo anos e serão levados a cabo pela empresa alemã Volocopter.

Uma empresa alemã especializada em helicópteros de múltiplos rotores confirmou que planeia levar a cabo os primeiros testes de táxis voadores autónomos em 2019, anunciando ter escolhido Singapura para levar a cabo esta fase do projeto.

“Os testes em Singapura acontecerão num ambiente urbano e em situações climáticas completamente diferentes das da Alemanha. Esses dois aspetos permitir-nos-ão aprender muito e preparar o lançamento em cidades. Além disso, em Singapura estaremos atentos a potenciais rotas comerciais. Para ativar estas rotas, também colaboraremos na integração aeroespacial no espaço aéreo mais próximo da cidade, um aspeto crucial para implementar esta nova forma de mobilidade”, explicou o co-fundador da Volocopter, Alex Zosel, ao Digital Trends.

Os táxis aéreos elétricos da Volocopter partilham caraterísticas de helicópteros e drones e são capazes de transportar duas pessoas ao longo de distâncias até 30 quilómetros.

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Lei de Repatriamento Coercivo envolve bens móveis e imóveis

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O Executivo concluiu a Proposta de Lei sobre o Repatriamento Coercivo e Perda Alargada de Bens que vai dotar o ordenamento jurídico angolano de normas e mecanismos legais que abrangem bens móveis e imóveis.

O documento, apreciado ontem em Conselho de Ministros em reunião orientada pelo Presidente da República, João Lourenço, vai ser remetido à Assembleia Nacional, para debates e aprovação, na generalidade e na especialidade, e aprovação final global.
À imprensa, no final da 10ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, o ministro da Justiça, Francisco Queiroz, explicou que, nesse processo de repatriamento de capitais, a lei pretende dar maior ênfase à perda alargada de bens a favor do Estado.

O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos esclareceu que a lei em vigor, aprovada recentemente, não cobre todas as incidências desse processo, ou seja, visava apenas o repatriamento de dinheiro transferido ilicitamente. A lei, a ser enviada à Assembleia Nacional, vai alargar o seu âmbito para os bens móveis e imóveis cuja perda se vai dar a favor do Estado através de uma sentença.
A lei, que faz referência a “bens congruentes”, que são os adquiridos legalmente e a “bens incongruentes” resultantes de enriquecimento ilícito, vai abranger todos os bens que estejam relacionados com a actividade criminosa inicial.

“Em caso de condenação, estes “bens incongruentes” perdem-se a favor do Estado”, esclareceu o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, lembrando que o repatriamento está para terminar em Dezembro deste ano. Depois deste prazo, lembro, os órgãos de justiça poderão fazer o repatriamento coercivo, usando os mecanismos que a Lei prevê e que passa a abranger, não só os bens colocados no exterior, mas também os bens localizados em território nacional.

“A actividade criminosa não é só a que se pratica lá fora com a exportação ilegal de recursos financeiros, mas também crimes que se cometem contra o interesse patrimonial do Estado”, disse.

Coerção em Janeiro
Francisco Queiroz anunciou que, a partir de Janeiro, o Estado poderá actuar sobre os “bens incongruentes” domiciliados no exterior. Sobre os “bens incongruentes” domiciliados no país, o processo começa a ser implementado tão logo a lei entre em vigor. “Os órgãos de justiça poderão perseguir aqueles que detêm estes ‘bens incongruentes’ no sentido da defesa dos interesses dos cidadãos”, sublinhou o ministro, que acrescentou o facto de a lei distinguir as transferências de capitais lícitos e as ilícitas, que não observaram as leis cambiais e instrutivos do Banco Nacional de Angola.

“A lei em vigor não cobre suficientemente esta realidade, por deixar de fora os bens móveis e imóveis adquiridos com dinheiro transferido ilegalmente. A lei que o Conselho de Ministros apreciou para remeter à Assembleia Nacional permite fazer esta perseguição judicial. Por isso, é que se fala em alargamento do conceito financeiro para outros bens”, concluiu.

Com esta medida, o Executivo pretende dar um passo fundamental na materialização do seu compromisso assumido em sede do Programa de Governação para o quinquénio 2018-2022, tendo em vista o estabelecimento de uma política criminal e de reforma da justiça penal que contemple respostas a grande, média e pequena criminalidade, bem como o combate à corrupção, às drogas, à criminalidade organizada e económico-financeira.

Ajustamento nos salários

O ministro da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), Jesus Maiato, anunciou, para Janeiro do próximo ano, a entrada em vigor da nova tabela salarial, uma medida do Executivo que visa debelar assimetrias salariais na Função Pública e promover o equilíbrio.
Antes, de acordo com o ministro, o MAPTSS fez uma análise da inflação acumulada de 2015 a 2018. Neste período, a inflação tinha chegado aos 116 por cento. O ministro lembrou que o aumento não é proporcional, mas vai recuperar o poder de compra, por força da inflação dos últimos três anos.

Os números dos aumentos

Relativamente ao salário mínimo da Função Pública que é o auferido pelo auxiliar de limpeza de segunda classe (categoria mais baixa na estrutura de carreiras do regime geral), o salário vai passar de 21 mil para 33 mil kwanzas, o que representa um aumento de 57 por cento.
Quanto aos cargos de direcção e chefia, o chefe de secção (função de chefia mais baixa) que tem actualmente um salário de 179 mil deve passar a ganhar 250 mil kwanzas. O director nacional (cargo de chefia mais alto na Função Pública) sairá de um salário de 340 mil para 394 mil kwanzas.

Para a carreira do pessoal técnico cuja categoria mais baixa é o técnico médio de terceira sairá de um salário de 49 mil para 89 mil kwanzas, o que corresponde a um aumento de quase 100 por cento. Para o professor catedrático, que é a categoria mais alta dentro da Função Pública, vai ver o salário passar dos 405 mil para 444 mil kwanzas.

“Nessa estratégia de ajustamento das tabelas indiciárias e consequentemente do ajustamento salarial tem em conta o princípio da diferenciação positiva, ou seja, aplicar maior percentagem salariais às categorias salariais mais baixas da Função Pública”, disse o ministro, que acrescentou que, deste trabalho, se poderá ver, por exemplo, que o pessoal administrativo auxiliar e técnico médio com salários mais baixos na Função Pública tiveram um aumento médio que vai dos 57.14 a 83.33 por cento.

“Isto revela que o princípio da diferenciação positiva foi efectivada se comparada com o aumento da média para a carreira técnica que passou dos 14.28 para 42,82 por cento”, disse. “Com este exercício, o Executivo deu um passo claro de que tem o interesse total de que, na medida em que a disponibilidade do OGE permitir, deveremos ajustar a capacidade de renda dos funcionários públicos”, referiu.

O ministro disse que a medida deve ser implementada, mas os sectores da educação, saúde e ensino superior, emprego e formação profissional devem começar com a transição do pessoal das carreiras actuais para as novas, o que vai exigir um novo recadastramento, para aferir se realmente os professores, médicos, enfermeiros, formadores e professores universitários estão realmente na folha salarial, estão vivos e exercem realmente a sua actividade.

O Conselho de Ministros apreciou uma proposta de autorização legislativa que visa o ajustamento das tabelas indiciárias da Função Pública, que são as tabelas de direcção e chefia das carreiras técnicas e das não técnicas.

Apreciou também o estatuto remuneratório dos sectores da educação, saúde e ensino superior e do emprego e formação profissional, bem como as Tabelas Indiciárias e Salariais da Função Pública, nomeadamente, dos Titulares de Cargos de Direcção e Chefia, dos Técnicos e não Técnicos do Regime Geral, da Carreira Diplomática e da Carreira Docente do Ensino Superior, bem como da Carreira da Aviação Civil.

Apreciada Proposta de Lei do Orçamento Geral do Estado

Na sessão de ontem, o Conselho de Ministros apreciou a Proposta de Lei do Orçamento Geral do Estado para o próximo ano. O OGE 2019 comporta receitas estimadas em 11.206.443.370.349,00 e despesas fixadas em igual montante, para o mesmo período.

Com o OGE 2019, o Executivo pretende a consolidação da sustentabilidade fiscal e da dívida a médio prazo, com a implementação de reformas fiscais, o aumento na mobilização das receitas não petrolíferas, a racionalização e o aumento da eficiência de despesas, bem como o fortalecimento da gestão da dívida e a diminuição dos atrasados. Além disso, prevê a redução da característica pro-cíclica da despesa pública e a melhoria da transparência fiscal.

No domínio das finanças, o Conselho de Ministros apreciou as Propostas de Lei de Alteração ao Código de Imposto Industrial e ao Código do Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho, visando introduzir ajustes pontuais, justiça material e equidade, no domínio da tributação do rendimento.

Ainda nesta sessão, o Conselho de Ministros apreciou a Proposta de Lei que aprova o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), diploma que visa adaptar a legislação fiscal à nova realidade económica e social do País, a eliminação da dupla tributação, de modo a potenciar a receita fiscal não petrolífera, bem como combater a fraude e evasão fiscal, garantindo uma maior justiça tributária.

O Conselho de Ministros apreciou a Proposta de Lei que aprova o Código do Imposto Especial de Consumo (IEC), diploma que surge da necessidade de se tributar de forma autónoma do IVA, e com taxas agravadas, determinados bens ou produtos.

Relatório económico estima PIB de 166 dólares por habitante

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O valor do PIB/habitante entre 2018 e 2022, um instrumento que mede a distribuição do rendimento nacional, registará em média um aumento de USD 166/ano, um valor insuficiente para fazer face ao crescimento vertiginoso da população, de acordo com Relatório Económico de Angola/2017 da Universidade Católica, lançado hoje.

Para o período em referência, a economia angolana prevê uma taxa média de crescimento de 2,8 por cento, mas no primeiro trimestre do ano em curso (2018) o PIB angolano contabilizou uma dinâmica de crescimento negativo, quando a média de crescimento demográfico de Angola anda à volta de 3,1 por cento ao ano.

Os dados do valor do PIB/habitante, apresentados pelo director do centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola, Alves da Rocha, estão muito abaixo dos 240 dólares, projectados no relatório de 2016.

Esse aumento da população não está ser acompanhado pelo crescimento da economia, devido à crise, aos poucos investimentos na produção petrolífera, principal produto de exportação.

Contrastando com dados oficiais que indicam uma taxa de pobreza de 36 por cento, o relatório da Universidade Católica avança uma taxa de incidência 52,1 por cento, pelo facto do crescimento PIB não ter acompanhado crescimento demográfico.

Para Alves da Rocha, a previsão económica deve ser feita em termos reais, e o que se verifica actualmente é uma redução da produção petrolífera e sendo a principal fonte de arrecadação de receita do Estado constitui um sinal negativo para economia nacional.

Para dinamização deste sector petrolífero, disse ser importante fazer o enquadramento desta actividade, com desenvolvimento tecnológico, poupar cada vez mais o petróleo e a substituição por outras fontes energéticas renováveis.

“Não basta pensar na redução ou aumento do preço do barril de petróleo, mas o essencial é a capacidade de produção petrolífera, uso de tecnologias nesta actividade e a substituição pela energia renovável”, alertou.

Em relação à produção interna fora do sector extractivo, sublinhou ser responsabilidade do sector privado fazer funcionar a economia.

Por outro lado, disse não ver com bons olhos o Estado investir em projectos ou actividades que seria da esfera do sector privado.

Considerou importante que o Estado crie condições, regulamente o mercado e dê apoios necessários ao sector privado, para dar o verdadeiro significado à economia de mercado e a propriedade privada no País.

Por sua vez, o investigador económico Heitor de Carvalho, que também participou na elaboração do estudo, explicou que a despesa total sem juros de 2014 a 2017 decresceu 64 por cento, com as reduções de 92 por cento de subsídios, 73 por cento nas compras do Estado, 48 por cento nas prestações sociais e 41 por cento nas renumerações.

Heitor de carvalho informou, com base no estudo, que o País atingiu um nível de despesa corrente sem juros de 15 por cento em 2016 e 14, 5 por cento em 2017.

O 15º Relatório, de periodicidade anual, aborda vários assuntos relacionados à diversificação económica, distribuição de rendimento, PIB, pobreza, politica fiscal e monetária, entre outros assuntos importantes da economia nacional.

Lebron James consegue primeira victoria com os Lakers

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Vigilante morre no acidente do transporte escolar no Kilamba

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O trágico acidente ocorreu nesta terça-feira no cruzamento entre os quarteirões G e J da Centralidade do Kilamba, quando um autocarro que efectuava o transporte de crianças que regressavam do colégio, por pressa e desrespeito a regra  de cedência de prioridade, o turismo  embateu contra o autocarro.

Os serviços de Protecção Civil e Bombeiros rapidamente foram chamados ao local e de acordo com uma testemunha que presenciou o acidente pela sua varanda, o acidente ocorreu pelas 14horas e só  não resultou em várias mortes segundo testemunha, porque o autocarro já estava praticamente vazio.

“O acidente aconteceu por falta de entendimento entre o motorista do autocarro e do turismo, que tentavam ultrapassar o cruzamento ao mesmo tempo”, começou por dizer a testemunha que preferiu o anonimato.

“Quando aconteceu o embate, o autocarro com as crianças capotou por uns vinte metros, e as crianças foram sendo cuspidas”.

Segundo o que a equipa de reportagem do KilambaNews apurou no local, o incidente resultou na morte da vigilante do transporte escolar, e no grave ferimentos de duas crianças, que partiram uma perna e o pulso, respectivamente.

A vítima mortal é uma das vigilantes, de 37 anos de idade, cuja identidade não foi revelada, a semelhança dos oito feridos (todos menores com idades entre 5 a 13 anos de idade), dos quais dois em estado grave. Os sobreviventes recebem cuidados médicos no Hospital Geral de Luanda, segundo fontes da Polícia Nacional.

Excesso de velocidade e não cedência de prioridade são apontados como as causas do acidente.

Facebook encerra 68 páginas e 43 contas ligadas a Bolsonaro

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Brazilian presidential candidate Jair Bolsonaro (PSL), speaks during the second presidential debate ahead of the October 7 general election, at Rede TV television network in Sao Paulo, Brazil, on August 17, 2018. , / AFP PHOTO / NELSON ALMEIDA

«O Facebook anunciou ter encerrado 68 páginas e 43 contas ligadas ao ultraconservador Jair Bolsonaro, candidato favorito a vencer as eleições presidenciais de domingo, devido a violações da política de autenticação

“Como parte dos nossos esforços contínuos para proteger a nossa comunidade e a plataforma contra o abuso, o Facebook removeu 68 páginas e 43 contas associadas ao grupo brasileiro Raposo Fernandes Associados (FRG), devido a violações da nossa política de autenticação e de e-mails indesejados “, esclareceu a rede social num comunicado divulgado na segunda-feira.

“As pessoas da RFA criaram páginas usando contas falsas ou várias contas com os mesmos nomes” para publicar “uma grande quantidade de artigos” onde redirecionaram os conteúdos para páginas fora do Facebook.

O jornal Folha de São Paulo revelou há dez dias que as páginas e contas controladas pela RFA formaram uma enorme rede de apoio a Jair Bolsonaro.

Segundo a pesquisa do jornal paulista, essas páginas geraram 12,6 milhões de interações – reações, comentários e partilhas, nos 30 dias anteriores à publicação do artigo no jornal, muito mais do que as interações observadas no mesmo período nas contas de celebridades como o jogador de futebol Neymar ou as cantoras pop Anitta e Madonna.

As redes sociais desempenharam um papel fundamental na ascensão de Bolsonaro na corrida presidencial, que se encontra bem colocado para vencer Fernando Haddad.

Jair Bolsonaro fez quase toda a sua campanha através do Facebook, Twitter e Instagram, onde tem 14 milhões de seguidores, contra 2,8 milhões de Haddad.

O final da campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais de 28 de outubro no Brasil tem registado a abertura de várias investigações contra empresas que supostamente criaram ilegalmente mensagens difamatórias que foram disseminadas pela plataforma Whatsapp.

O objetivo da divulgação de milhões de mensagens tem como objetivo propagar conteúdos falsos contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e o candidato, Fernando Haddad, para favorecer o líder da extrema direita Jair Bolsonaro.

No domingo, o governo brasileiro alertou que “não existe anonimato na internet” para os responsáveis pelas “notícias falsas” que têm como intenção provocar dúvidas sobre a credibilidade do sistema eleitoral ou para difamar os candidatos presidenciais.

“Não há anonimato na internet, não existe, não há possibilidade. Aqueles que tenham a intenção de cometer crimes contra a credibilidade do sistema eleitoral”, disse o ministro da Segurança, Raul Jungmann.