Redes sociais mensagens instantâneas estarão a acabar com os serviços de roaming

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De um conjunto de impactos que a internet tem sobre os negócios das empresas, as operadoras de telefonia móvel fazem, certamente, parte deste grupo.

A justificação da minha premissa, embora baseada apenas através da observação, ela assenta em diferentes pontos, cujo epicentro são as redes sociais com mensagens instantâneas.

Mas afinal de contas, o que são serviços de roaming? E o que são redes sociais com mensagens instantâneas?

Sem muitos rodeios, roaming são serviços que permitem fazer e receber ligações fora da zona de cobertura da sua operadora. Ou seja, é poder levar o seu Chip (de Angola) para outro país e usar como se estivesses no mesmo local, só que pagando caro.

Por outro lado, e sabendo que nem todas as redes sociais têm a componente de mensagem instantânea, como é o caso do YouTube, há um conjunto de redes sociais com mensagens instantâneas, ou seja, que permitem a troca de mensagem e ligações, bastando haver conexão à internet. Muitas vezes sem grande custo.

Assim, os indicadores de que os serviços de roaming podem estar em queda, passam pelo seguinte:

1. Aplicações de mensagens instantâneas cada vez mais eficazes

A qualidade nas chamadas e videochamadas das redes sociais como o Skype, WhatsApp e o Messenger do Facebook, acabam por dar maior comodidade e experiências de interação em relação às chamadas convencionais;

2. A fácil aquisição de Chip nos países de destino

A fácil possibilidade de poder comprar um Cartão SIM logo no aeroporto, a preço baixo e com uma conexão 4G, têm impacto directo na decisão das pessoas.

3. Fraca comunicação das operadoras sobre os serviços de roaming

Outra evidência de que os serviços de roaming, em particular em Angola, estarão em risco é refletido através da fraca comunicação destes serviços. Lembra-se quando viu as últimas publicidades das operadoras angolanas sobre os serviços de roaming? É bem provável que não.

A ter uma visão mais panorámica, convém dizer que esta falta de comunicação pode também estar associada à situação financeira actual, em que há menos pessoas a viajar, e que talvez o ROI (Retorno Sobre Investimento) não seria o esperado. E mesmo se assim fosse, o ponto 1. ainda continuaria a ser o principal motivo do absentismo aos serviços de roaming oferecido pelas operadoras.

 

Por: Dorivaldo Caetano – Técnico de Comunicação | Marketing | Relações Institucionais | Mídias Sociais

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