KILAMBA: Apartamentos confiscados custam 47 milhões de kwanzas

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Alguns dos 3.457 imóveis, entre apartamentos e vivendas, apreendidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e entregues ao Instituto Nacional de Habitação, passaram para a esfera privada sem qualquer concurso público, segundo constatou o jornal Valor Económico.

Parte dos imóveis recebidos pelo Estado beneficiam de obras de conclusão em ritmo acelerado. Um bloco com um total de 600 apartamentos foi transformado em condomínio, em que cada apartamento custa pelo menos 47 milhões de kwanzas. Em outros blocos, 60 apartamentos e 75 vivendas estão em fase de conclusão e já têm donos. E o segundo projecto habitacional em que o Estado não realiza concurso público depois dos ‘esquemas na urbanização Vila Pacífica.

Passados quatro anos desde que passaram para o estado são no total quatro empresa  que se encontram a reabilitar os imóveis.

INH E MINISTÉRIO FAZEM FINCA PÉ

O Instituto Nacional de Habitação (INH) negou em duas ocasiões prestar esclarecimentos sobre as obras na centralidade do KK5.800 bem como a transformação de um bloco em condomínio privado, apesar de o Serviço Nacional de Recuperação de Activos ter feiro a entrega dos imóveis a esta entidade. O gabinete do director do INH ‘empurrou’ responsabilidades ao Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação (MINOPUH) por todos os actos.

Por sua vez, o MINOPUH afirmou, num primeiro momento, que o INH é responsável pela centralidade, daí que lhe cabe dar qualquer esclarecimento. O Ministério garantiu, entretanto, que teria de responder às questões apresentadas pelo jornal em articulação com o INH, contudo não o fez depois de praticamente um mês.

FONTE: Valor Economico

 

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