Jogadores ameaçam greve: Mau ambiente nos Palancas Negras

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A aparente boa disposição visível no rosto dos jogadores esconde o mal-estar instalado no balneário dos Palancas Negras, que ponderam paralisar os trabalhos, depois do jogo de sábado frente aos Mouribotones da Mauritânia, caso persista o impasse em relação ao prémio de apuramento. A “lua de mel” criada na véspera da partida de Portugal para o Egipto, palco da 32ª edição da Taça de África das Nações em futebol, chegou ao fim depois do empate (1- 1), na estreia diante da Tunísia, segunda-feira, em Suez.

O grupo às ordens do sérvio Srdjan Vasiljevic mostra-se desapontado com o elenco directivo da Federação, encabeçado por Artur Almeida e Silva, por não acreditar que a Confederação Africana não tenha, até agora, feito a transferência dos 250 mil dólares correspondentes à primeira tranche do prémio de 500 mil dados a cada uma das 24 selecções, pela qualificação.

Os atletas, que por enquanto preferem não dar entrevista, pedem compreensão aos adeptos, que à distância têm feito correntes de força, em prol do sucesso do país na grande montra da modalidade no continente. Dizem-se obrigados a recuar da decisão de deixar a abordagem de questões relacionadas com dinheiro para depois da presença na prova, por falta de compromisso dos dirigentes.

Sempre focados na preparação do próximo desafio, os atletas fizeram saber que não teriam necessidade assinar documento, se houvesse seriedade da parte da Federação. O Jornal de Angola apurou igualmente que pelo menos seis dos jogadores escolhidos por Vasiljevic estão determinados em deixar de representar a equipa nacional. Quase certa é a saída do seleccionador, após a conclusão da estadia de Angola no Egipto. A boa imagem deixada pelos Palancas Negras frente às Águias de Cartago fez subir a cotação do técnico sérvio, que já foi alvo de algumas abordagens em Suez.

Fonte: JA

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