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Greve na Movicel sem solução à vista

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O diálogo entre a direcção da empresa e trabalhadores continua em “banho-maria”, não havendo cedências de ambos os lados para se chegar a um consenso.

Os trabalhadores e a direcção da Movicel, a segunda maior empresa de telefonia móvel em Angola, continuam sem alcançar um acordo, depois do anúncio de greve.

Alegando a conjuntura económica que o país atravessa, a direcção da Movicel considera impossível o reajuste salarial pretendido pelo sindicato de trabalhadores, embora compreenda a importância da concessão de reajuste e benefícios aos trabalhadores.

A direção da Movicel acusa a comissão sindical de não ter legitimidade para convocar a greve, porque na assembleia de trabalhadores, realizada a 21 de abril, que sustenta a convocação da paralisação,supostamente não estiveram mais de 80 colaboradores.

Constam do caderno de reivindicações, sobretudo um pedido de “dignidade aos funcionários, acabando com as assimetrias salariais”, mas igualmente a “reavaliação e reenquadramento do pessoal na nova tabela salarial, segundo as categorias ostentadas por estes até novembro de 2016.

A paralisação parcial dos principais serviços da empresa já começa a criar constrangimentos para os clientes, uma vez que cresce o número de trabalhadores que está aderir ao apelo da greve, embora a direcção da empresa minimize.

O diálogo entre a direcção da empresa e trabalhadores continua em “banho-maria”, não havendo cedências de ambos os lados para se chegar a um consenso.

Pelo contrário, o ambiente é de troca de acusações e denúncias de ameaças, não havendo para já um horizonte temporal imediato que aponte para uma solução negociada.

Para falar sobre o assunto, convidamos Costa Santos, porta-voz da comissão sindical; Taimara António, funcionária;e Paulo Abreu, director de recursos humanos da Movicel.

Santos disse que a greve por tempo indeterminado arrancou e está a ser cumprida em Luanda, Namibe, Benguela e nas Lundas Norte e Sul.

Costa Santos lamentou a posição da direção da empresa, que até ao momento não demonstra abertura para negociação, denunciando que foram notificados a abandonar o local onde decorre a greve sob pena de serem retirados à força.

Petro vence Sagrada Esperança

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O Petro de Luanda venceu o Sagrada Esperança da Lunda Norte, por 1-0, em jogo da última jornada da primeira volta do Girabola2018, disputado na cidade do Dundo.

Os petrolíferos juntam-se ao 1º de Agosto no segundo lugar, com 21 pontos, embora os militares tenham três jogos a menos.

Os diamantíferos tem 15 pontos na 11ª posição.

Noutro jogo de hoje, o líder Interclube empata ao intwervalo, sem golos, na recepção do Domant do Bengo, último classificado.

Problemas eléctricos causam paragem no abastecimento de agua no Kilamba

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Abaixo o comunicado da Epal:

Pretendemos através do presente informar que registamos nas últimas 48horas às seguintes ocorrências:
1- Registou- se às 11horas do dia 11.5.18 insuficiência de tensão numa das fases alimentada pela linha de média tensão de 15 Kv adstrita ao sistema eléctrico da Estação de Bombagem da Estação de Tratamento de Água do Kilamba.

Como alternativa à Estação está à ser alimentada através de grupos geradores.

Está ocorrência condicionou o fornecimento de água à centralidade do Kilamba e Kk5000.

2- Registo de uma avaria eléctrica no dia 11.5.18 pelas 17h à nivel do sistema eléctrico da Estação de Tratamento do Candelabro, região de Kifangondo. Como consequência ficam sob restrição às seguintes zonas:
Centralidade do Sequele, Condomínio da vida Pacífica, Comando da BET, Depósito de Medicamentos e Panguila.

Informamos , que às equipas conjuntas da EPAL e ENDE estão à trabalhar desde às primeiras horas da manhã para darem solução das avarias que se registaram à nível dos dois Sistemas .

” JUNTOS SOMOS MAIS FORTES ”

DIRECÇÃO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING|EPAL-E.P.
☎Piquete da EPAL-EP: 993009582|921553333

50% dos cidadãos com casas do Estado não pagam renda

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Cerca de cinquenta porcento dos cidadãos que adquiriram habitações ao Estado angolano não cumprem com as obrigações financeiras, apesar de a retenção ser feita na fonte, revelou nesta sexta-feira, em Luanda, o novo presidente da comissão executiva do Fundo de Fomento Habitacional, Hermenegildo Gaspar.

Para contrapor essa situação, o fundo vai trabalhar com os bancos que neste momento estão obrigados a fazer as retenções das prestações para reduzir o elevado número de pagamentos em falta.

O responsável, que falava à imprensa, depois de ser empossado pelo ministro das Finanças, Archer Mangueira, disse o Fundo que neste momento controla perto de nove mil fracções que o Estado entregou aos funcionários públicos, principalmente distribuídas na centralidade do Sequele e Kilamba.

O fundo vai focar agora a sua atenção na melhoria do processo de pagamento.

A administração vai olhar também para necessidade de melhoria dos sistemas informáticos do Fundo, para harmonizar o processo de pagamento das habitações que o Estado foi cedendo durante os últimos anos.

O fundo é a entidade pública encarregue de zelar pela execução da política habitacional do Estado, tendo uma comissão executiva que faz a gestão e um conselho estratégico, composto pelo ministro das Finanças, ministra do Ordenamento do Território e Habitação e governador do Banco Nacional de Angola (BNA).

info@kilambanews.com

Estado vai lançar transporte público especifico para estudantes

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O Ministério dos Transportes vai lançar em breve o programa de transportes escolar para os estudantes em todo país denominado “AVANTE”, em parceria com Ministério da Educação e das Finanças.
O projecto foi apresentado em Luanda no dia 8 de Maio durante o Seminário sobre “Harmonização da Comunicação Institucional e do Marketing no Sector dos Transportes”

Augusto Tomás falava no seminário metodológico de harmonização da comunicação e marketing  do Ministério dos Transportes, onde dissertou o tema “transportes, logística  e o desenvolvimento sustentável de Angola”.

Boston vence e esta na final da conferência

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Cristiano Ronaldo junta-se ao Facebook para série de televisão

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O internacional português ocupará a posição de produtor executivo.

A Deadline está a avançar com a notícia que Cristiano Ronaldo colaborará com o Facebook na produção de uma série sobre uma pequena equipa de futebol feminino para a app dedicada a televisões, a Facebook Watch.

O internacional português não é estranho a este tipo de apostas. Recorda o Engadget que Ronaldo já patrocionou smartphones e headphones, pelo que uma série sobre futebol não é uma aposta descabida. A série contará a história de uma equipa de futebol feminino cujas vitórias ajudarão a pequena comunidade da cidade onde vivem a ultrapassar divisões étnicas e de classe.

“Uma das coisas que gosto de fazer no meu tempo livre é ver boa televisão. Ser produtor executivo desta série será uma experiência incrível, especialmente dado o talento das pessoas com quem vou trabalhar muito para a criar. [A série] é sobre valores, desafios, amizade, tempos difíceis, trabalho duro, solidariedade, tensões e harmonia. Numa palavra – é sobre a vida”, explicou Cristiano Ronaldo.

Observadores defendem medidas sistémicas contra a corrupção em Angola

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Primeiras medidas do novo Governo visaram família de José Eduardo dos Santos

O Presidente de Angola, João Lourenço, tomou medidas dramáticas para combater a corrupção, movendo-se contra interesses da família do antigo Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos.

Entretanto, observadores dentro e fora do país interrogam-se: Lourenço está a combater a corrupção ou a combater politicamente o seu antecessor?

Lourenço afastou Isabel dos Santos da Sonangol; mandou leiloar licenças de exploração de diamantes antes detidas pela família Dos Santos; transferiu para o Governo o controle de um projecto de reabilitação da zona Sul de Luanda, parcialmente concessionado a interesses da família do ex-presidente; e cancelou um contrato com a empresa de dois filhos do ex-presidente para gestão da TPA 2 e Internacional e produção de entretenimento com fundos do Estado.

“Isso é bom, mas não é suficiente”, diz Elias Isaac, director da Fundação Open Society em Angola, para quem as acções de João Lourenço foram ousadas, mas estão aquém do necessário.

Sem reforma sistémica

“O novo Presidente precisa reformar as instituições do Estado porque a maioria das pessoas que trabalham nas diferentes instituições, incluindo na justiça… muitas delas também estavma envolvidas em escândalos de corrupção”, sustenta Isaac.

Angola tem classificações baixas nos índices de corrupção e é frequentemente criticada por organizações internacionais.

O relatório do Departamento de Estado americano sobre Direitos Humanos afirma que “a corrupção é generalizada a todos os níveis de governo e a responsabilização limitada, devido à falta de controle, de capacidade institucional e a uma cultura de impunidade”.

Até agora, nenhuma reforma sistémica foi introduzida pelo novo Governo, mas foram anunciadas publicamente investigações a várias figuras de alto nível, por alegada corrupção.

Vítimas

A acção mais surpreendente é a investigação a José Filomeno dos Santos, demitido da presidência do Fundo Soberano de Angola, que geria mais de cinco mil milhões de dólares.

Por outro lado, o Ministério das Finanças anunciou a recuperação de 500 milhões de dólares transferidos ilegalmente do Banco Nacional de Angola para uma conta bancária privada no Reino Unido.

O Ministério implica na aprovação da transferência o ex-Presidente Dos Santos e revela que a mesma envolveu o seu filho José Filomeno e o então governador do Banco Nacional de Angola, Walter Filipe.

Simon Taylor, fundador e director da Global Witness, uma organização sediada em Londres que defende a transparência e a boa governação, “ afirma ser “muito cedo, para se fazer um julgamento nesta fase, para além de dizer que há sinais muito encorajadores”.

Angolanos como Elias Isaac insistem que a campanha anticorrupção não pode parar por aqui e deve continuar a todos os níveis.

“A corrupção foi uma forma de governação em Angola nos últimos 42 anos. Corrupção é a maneira como o governo tem funcionado. A corrupção está entrincheirada no sistema de governo. Em Angola temos dois níveis: a grande corrupção a que [Lourenço] tem respondido visando estas individualidades, e a pequena corrupção que acontece aos níveis mais baixos”, explica o director da Open Society de Angola.

Elias Isaac apela ao engajamento de pessoas independentes com princípios morais e éticos, não contaminadas”pelo que Simon Taylor chamou “a maior cleptocracia de África: um sistema que sistematicamente saqueou o país para seu benefício à custa dos seus cidadãos”.

Resposta da família Santos

“A minha mensagem é: Uau, isto é impressionante, vamos ver mais. Não devemos esperar milagres, mas devemos esperar que os esforços continuem”, conclui Taylor.

Mas estes esforços são vistos pela família Dos Santos, como perseguição, o que deixa claro um vídeo divulgado no Instagram, por Welwitschia dos Santos.

“Precipitação em achincalhar, em pisar, em desacreditar cidadãos honrados, trabalhadores, que muito fizeram pelo país, que muito contribuíram para uma valorização imensurável”, denuncia a filha do antigo Presidente angolano.

A contenda entre José Eduardo dos Santos e João Lourenço aproxima-se de um desfecho, com a marcação de um Congresso extraordinário do MPLA para Setembro e isso pode dar novo fôlego ao combate à corrupção.

Greve na Movicel com tempo indeterminado

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A greve de trabalhadores da Movicel, a primeira empresa de telefonia móvel de Angola, vai já no seu terceiro dia como previsto, para diversas reivindicações, entre elas um aumento salarial na ordem dos 75%.

O primeiro secretário e porta-voz da comissão sindical, Costa Santos, afirmou esta terça-feira que a greve por tempo indeterminado arrancou na segunda-feira, e está a ser cumprida em quase todo país.

O director dos Recursos Humanos da Movicel, Mário Abreu, adiantou à imprensa que a empresa que dirige a Movicel já satisfez 13 dos 14 pontos constantes no caderno reivindicativo. Os dirigentes não podem atender a um único ponto relativo ao aumento salarial na ordem dos 75%, sob pena da empresa ir à falência, reiterou o sindicalista Costa Santos que nega a inexistência de diálogo entre as partes.

A entidade empregadora diz ainda estar consciente dos anseios dos seus trabalhadores, por isso atendeu ao pedido para o reajuste dos subsídios de alimentação e transporte dos colaboradores, do subsídio de óbito em 33%, introduziu a dispensa laboral por ocasião do aniversário e aplicou um novo classificador salarial, bem como do regime de progressão de carreira.

“Entretanto, face à situação económica do país e a capacidade de remuneração da empresa, a direcção da Movicel embora compreenda a importância da concessão de reajustes e benefícios aos trabalhadores, não pode neste momento atender a uma das reivindicações na forma imposta pelo sindicato, ou seja, proceder ao aumento salarial generalizado, na ordem dos 75%, sob pena de colocar em risco o pagamento pontual dos salários dos trabalhadores, gerando atrasos sucessivos no seu processamento, situação esta que agravará o já difícil ambiente produtivo”, explicou Mário Abreu.

O caderno reivindicativo foi entregue a 15 de Janeiro e de novo a 9 de Março, tendo resultado numa reunião entre a direcção da empresa e comissão sindical, nos dias 18, 19 e 20 de Abril, para ampla discussão das questões apresentadas pela parte reivindicadora, “porém não encontraram as soluções esperadas pelos trabalhadores”.

A direcção da Movicel acusa a comissão sindical de não ter legitimidade para convocar a greve, porque na assembleia de trabalhadores, realizada no passado 21 de Abril, que sustenta a convocação da paralisação “não estiveram mais de 80 colaboradores, dos quais muitos são desconhecidos”.

De salientar que nos caderno de reivindicações consta um pedido de “dignidade aos funcionários, acabando com as assimetrias salariais”, mas igualmente a “reavaliação e reenquadramento do pessoal na nova tabela salarial, segundo as categorias ostentadas por estes até Novembro de 2016”.

O Ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, anunciou que a quarta operadora de telefonia móvel pode entrar no mercado dentro de um anos e meio.

A Movicel tem mais de 800 trabalhadores em todo o país e estão a cumprir a sua greve “calmamente”, colocando apenas os panfletos “à espera que a direcção da empresa responda”.

Agente regulador de trânsito atropelado

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Um agente regulador de trânsito foi atropelado, ontem (9), por um taxista, no município de Belas, em Luanda.
O facto ocorreu no período da manhã de terça-feira na via principal do Morro dos Veados, quando o acusado desobedeceu uma ordem de paragem dos agentes, depois de ter cometido uma infracção.
De acordo com um comunicado do gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da delegação provincial do Ministério do Interior (MININT) diz que  à vítima foi arrastada por sete metros.
“ Como consequência o agente ficou gravemente ferido e recebeu tratamento médico em um hospital da capital, está por confirmar-se se o agente resistiu ou não aos ferimentos”.
O automobilista acusado encontra-se detido pelos crimes de desacato, desobediência e tentativa de homicídio frustrado.
De referir que um vídeo sobre o incidente circula nas Redes Sociais e mostra o agente da Polícia Nacional ensanguentado depois de ter sido atropelado.

info@kilambanews.com