Desde que foi decretado o estado de emergência em Angola é visível pelas ruas do Kilamba e em particular no exterior de estabelecimentos comercias nas chamadas “Cantinas” e pelas varandas dos rés de chão dos prédios o aumento de pedintes na sua maioria crianças.
Ouvidos pela equipa de reportagem do KilambaNews, os menores entre os 5 e 12 anos de idade que normalmente andam em grupo e afirmam na nossa reportagem que são oriundos dos bairros periféricos adjacentes a centralidade do Kilamba nomeadamente “Camama 2” e “Povoado”, nos seus pedidos de socorro são unanimes em garantir que têm fome e que em casa não há nada para comer.
Numa altura em que se pede para as pessoas ficarem em casa, devido ao risco de contágio do COVID 19, estes cidadãos andam pelas ruas do Kilamba sem qualquer tipo de proteção para evitar o contágio.
Administração local fez recentemente uma doação nos bairros dos arredores do Kilamba, mas pelos vistos não foi suficiente para a demanda. Os moradores do KIlamba vão fazendo o que podem, ajudando com alimentos, mas estes pedintes por vezes não têm outra alternativa e comem mesmo o resto de alimentos encontrados no contentor do lixo.
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