CAN sem Norte

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Talvez não seja uma mera afirmação sem cabimento, mas uma constatação; o futebol do Norte africano vinha sendo o mais poderoso, tacticamente mais capaz e inclusive mais exportado.

Jamais alguém algum dia ousaria não colocar [no mínimo], de entre as candidatas, quatro equipas dessa região africana; o cenário de modo drástico se alterou.

A presente edição, 2023, na sua fase de competição final foi dando mostras da fragilidade dos do Norte, chegados aos quartos de final simplesmente nenhuma selecção “dali” conseguiu seguir viagem.

Representa esse acontecimento o crescimento do futebol nas outras latitudes ou é um [apenas] mau momento do Norte? O futuro se encarrega de responder.

A preocupação em se defender melhor, coisa que o Norte sempre fez bem trouxe ao futebol maior competitividade, talvez para alguns, tenha gerado um regredir na qualidade em termos de exibição, contudo, garante triunfos e a valorização no que ao ranking diz respeito.

Vamos viver um momento novo na CAN, competitir sem “NORTE”, entretanto, orientados.

Por: George Falcão

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