A sua prática tem a sua importância, tendo em conta os seus efeitos positivos que garantem a saúde nos sistemas imunitários, cardiovascular, na gestão de stress, porque contribuem na diminuição de riscos que comprometem o bem-estar físico e psíquico do ser humano.
Nesse processo, um dos efeitos positivos do desporto como exercício físico, libera a endorfina, a noradrenalina, acetilcolina e a dopamina, substâncias químicas necessárias que possibilitam a ligação de todos os elementos que constituem o cérebro (sistema nervoso).
Essas substâncias são transportadas para o sangue no sentido de tornar vivas as células que provocam o bem-estar do homem.
O bem-estar do homem, é o resultado, de uma prática de desporto regular, que vai suscitar a recuperação de vida para o corpo, a perda de peso, que tem na sua implicância a obesidade como doença, eliminada por meio das substâncias endorfinas que se distribuem no cérebro causando bem-estar no físico e emocional, a sensação de felicidade.
Quando há prática de desporto, consequentemente há diminuição de stress, níveis de ansiedade e todos os sinais vermelhos que apontam para as doenças mentais como a depressão para além de toda outra acção de expansão de horizonte.
Quanto a expansão do horizonte, o cérebro pode estar propício aos novos horizontes culturais (novas culturas, novas realidades), se a modalidade desportiva permitir uma viagem de um continente para o outro, um país para outro, ou dentro do país com distintas realidades. Esse facto pode desencadear-se no aproveitamento de um passeio ao ar livre numa mistura de diversão turística e exercícios físicos.
O Desporto tem o seu início, desde o momento que se decide abandonar a vida sedentária, e se optar na quebra de pequenos hábitos desagradáveis para se abraçar as mais saudáveis, mas a condição física é preponderante, verificar se o organismo vai suportar esse esforço, essa perda de peso ou essa energia que se pretende liberar nessa modalidade.
A opção de abraçar as práticas mais saudáveis, deve-se pautar aos novos hábitos de vivência, incluindo ao bom costume alimentar, a nova rotina de encarar a vida na sociedade.
O desporto, para além de ser visto como uma forma de manter a saúde controlada ou forma de diversão, constitui também uma forma de manifestação cultural, porque a sua boa acção vai permitir uma possível aproximação de pessoas, culturas e a dinamização das sociedades, onde são evidentes os aspectos identitários e de pertença de um povo nos moldes de inclusão para uma possível socialização com outros povos e culturas.
A socialização surge desde que o homem se conhece como um ser social que sempre precisou de viver em grupo para se relacionar. Nesta convivência a possibilidade da valorização da união entre as culturas resultante de um conjunto de simbologias que transcenderá as outras gerações.
Moreira(2007), citado por Raldas, afirma a cultura como aos diversos modos de vida, valores e significados compartilhados por diferentes grupos(nações, classes sociais, grupos étnicos, culturas regionais, geracionais) períodos históricos.
No tocante ao período histórico, o desporto tem a sua hegemonia, partindo do pressuposto de que essa acção ecoa de forma colectiva em nome de um País e de uma cultura entrelaçada numa bandeira que dita a força e determinação de um povo livre e independente. O desporto permite que haja a transmissão de cultura, desde o momento que o jogador se apresente, há um conjunto de sinais visíveis que o identificam, para além da fala, o vestuário, sua posição social, sua posição física vai apontar os seus pontos fortes, culturais vindo de memórias, construções sociais passadas.
O Campeonato Africano das Nações (CAN), apesar do seu tempo de existência, desde a sua primeira edição de 1957 com a participação dos três países ainda na altura, Egipto, Sudão, Etiópia, mais tarde em Angola desde o pretérito ano de 2010 em Angola, sendo este um País africano de língua oficial portuguesa. Esse evento, para além de unir a festa de fotball entre essas nações, vem elevar a realidade distinta das sociedades por meio da bola, vem abonar o ritmo vibrante dos anseios dos povos.
É o povo que vibra para além das batidas e sons atenuantes das nossas raízes, trazendo na bola as inspirações concretas dos nossos valores. Os jogadores da minha terra são águias invisíveis, fazem parte de uma gente cheia de habilidades, compete á luz dos seus princípios, arrastando a multidão ao campo das atenções, desenterra na pista da sua atuação sonhos que nem sequer ouvia-se dizer nem mesmo em segredo quão importante é a nossa espontaneidade no País afora.
Brilhamos como gente grande, não importa onde, fizemos acontecer quando podemos, viemos de longe, transportamos na alma e nos olhos a paixão de nos doarmos a vida em prol de tudo quanto almejamos. Somos um dos antílopes mais raros do mundo, com desporto transcendemos a nossa visão ao cosmo.
O Desporto pode servir para intrigar as incertezas, quando o seu real objectivo circunscreve as ondas do progresso, e Angola não pode ficar de fora, é a nossa bandeira que caminha para o sol, demonstrando para os quatro pontos do polo as nossas inspirações que entoamos na dança, na musicalidade da nossa alegria, em todo lugar onde a alma repousa para se sentir bem.
O desporto é a acção da oportunidade para desfrutarmos a nossa felicidade que de longínquos anos vem de dentro. O Desporto é nosso, é Angola que ganha, força palancas!