“Voos especiais” regressam lotados de Portugal

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Pelo menos 500 cidadaos, maioritariamente angolanos, regressaram na noite deste sábado (dia 21) de Portugal, depois de terem estado retidos nas cidades do Porto e de Lisboa, por causa do encerramento, pelas autoridades, de todas as fronteiras de Angola.

Desde quarta-feira, este grupo esteve impossibilitado de vir ao país, na sequência do Decreto Legislativo Presidencial Provisório nº1/20 de 18 de Março, que visa prevenir a propagaão do novo Corovaviros (Covid-19), que já infectou dois angolanos do sexo masculino.

Tal como outros passageiros que chegaram às 5h00 deste sábado da África do Sul, este grosso vndo da Europa, em voos da TAAG, foi transportado, do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, para quarentena institucional obrigatória, no centro de Calumbo, para 14 dias.

Para o efeito, explicou a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, o Governo e a Comissão Multissectorial para Resposta à Pandemia Covid-19 preparam condições para receber estes passageiros e potenciais pacientes, provenientes de um país considerado de “alto risco”.

A ministra da Saúde sublinhou que, face à situação e pelo facto de Angola registar neste sábado os dois primeiros casos positivos de cidadãos nacionais, as medidas de vigilância serão reforçadas, bem como a melhoria da qualidade de assistência de potenciais pacientes.

Lavar as mãos, evitar aglomerados de 50 pessoas são, entre outros, pressupostos a ter-se em conta para a mitigação desta pandemia, que até ao momento já infectou mais de 234.073 pessoas de 176 países em todo o mundo, com um mínimo de 20 africanos.

Dados apontam que o continente europeu regista o maior número de casos, com a Itália a liderar a lista de vítimas mortais mundialmente, com 3.405 mortos em 41.035 casos. A Espanha registou já 767 mortes (17.147 casos), a França 264 mortes (9.134 ) e o Irão, 1.284 mortes (18.407).

Na China, berço do novo Coronavírus, desde o início da pandemia, em Dezembro na cidade de Wuhan, contraíram a doença 80.967 pessoas, incluindo 71.150 já receberam alta, numa altura em que vários países entraram em regime de quarentena e encerraram fronteiras.

África regista actualmente 790 casos positivos confirmados e 20 mortes, de um mínimo de 20 países, incluindo Angola. Com 256 confirmações (seis mortes), o Egipto é o mais afectado do continente, seguido da África do Sul, com 150 casos positivos.

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