De acordo com a governante, que participa no 23º Fórum Global sobre Nutrição Infantil nas escolas, organizado pelas Nações Unidas e parceiros internacionais, fazem parte deste programa os Ministérios da Acção Social e Família, da Saúde, da Agricultura e das Finanças.
Luísa Grilo, que discursava no fórum, apresentou a experiência das cantinas escolares de Angola como fonte de desenvolvimento das comunidades, por via da agricultura familiar, onde a mulher é a figura chave na preparação dos alimentos escolares cultivados em casa.
A ministra sustentou que o Programa de Alimentação Escolar, pela sua complexidade, deve ser encarrado pelos Estados como um instrumento estratégico da Política de Protecção Social das Crianças.
“Angola aderiu, em 2021, à Coligação da Alimentação Escolar, tendo subscrito a Declaração de Compromisso, assumindo o compromisso de actualizar o Programa Nacional de Merenda Escolar, cuja acção está em curso”, explicou.
Mesa Redonda
Por outro lado, a convite do Centro de Excelência contra a Fome do Programa Alimentar Mundial (PAM), a ministra participou de uma mesa redonda dedicada aos Estados Membros da Cimunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) sobre o impacto da agricultura familiar nos Programas de Alimentação Escolar.
Na ocasião, destacou a alimentação, nutrição e saúde escolar como eixos estratégicos do Plano de Acção de Cooperação Multilateral da CPLP, no domínio da educação recentemente aprovado pelos Estados Membros.
O fórum pretende redinamizar os Programas de Alimentação Escolar no Mundo e a sua cadeia de valores com maior integração do género, promovendo uma forte coligação de merenda escolar para nutrir crianças através de frutas e legumes nas escolas.
A plataforma quer maior colaboração do sector privado e da agricultura familiar para uma alimentação escolar mais nutritiva.