O Rosto Social e a Sua Implicância

O objectivo dessa narrativa é reflectir a cerca da noção de rosto enquanto ser social e sua implicância face a demanda ética. Tal desiderato surge na base de verificarmos situações que levam-nos a cabo a um declínio ao qualificarmos certas personalidades.

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O objectivo dessa narrativa é reflectir a cerca da noção de rosto enquanto ser social e sua implicância face a demanda ética. Tal desiderato surge na base de verificarmos situações que levam-nos a cabo a um declínio ao qualificarmos certas personalidades.

Nesta senda, as críticas ecoam de maneira adversa no que tange a apreciação de uma pessoa a se referir a outrem, a um certo grupo, a uma classe, que de certo modo vão se resumir ao planeta dos olhos (o que o mesmo consegue enxergar, o que lhe parece), num conjunto de cores emparelhadas que visam verter o verniz num lençol de água. Procede-se desde antiguidade na civilização contemporânea, aspectos comparativos e relevantes a textura da pele, o rosto é visto de acordo aos padrões de beleza desejados aproximadamente a imagem esteticamente bela, concernente aos constructos sociais que ditam a diversidade de estados.

Na diversidade de estado, a beleza pode ser um facto relativo partindo do pressuposto de que cada um de nós possui uma beleza particular, pese embora é sempre necessário a quem a contempla (preferência de cada um). Segundo (Le Breton, 2003; Renz 2007), está na base um conjunto de significados antropológicos e biológicos interdependentes que vão recriando possibilidades de construções culturais. As construções culturais são as manifestações identitárias vistas em cada espaço territorial, onde um determinado lugar estabelece os seus padrões de beleza que suplica a anatomia facial.

Implica dizer, que tudo isso depende da forma como podem ser desenvolvidos os seus conceitos face ao objecto em análise, mas que por si só não podem determinar a qualificação da beleza, sem que o mesmo objecto (rosto) em análise se ligue aos aspectos comportamentais. Esse pressuposto é que vai definir o objecto da construção individual, social e cultural do ser humano, que enuncia o propósito de uma cultura estabelecida.

Assim sendo, Destarte reforça ideia dizendo que a expressão facial varia de acordo a sociedade dependentemente do estatuto do individuo naquele contexto. O que significa que a sociedade vai determinar para além do comportamento do indivíduo a expressão facial que de certo modo faz transparecer de forma externa o seu modo de ser e de estar, um aspecto que surge mas muitas vezes contraditório. Por isso ouve-se rimar por ali discursos que no entanto afirmam: ela é tão feia como o seu negro coração, ela é tão bela como a cor da sua alma. Portanto não digas que a forma como me apresento pode definir meu conhecimento ou grau de inteligência, pode se dar o caso de corresponder algumas exigências culturais, rasteiras que a própria vida impõe-me e esforça-me a aceitar, acções que me levam a encenar bem o meu papel de boa actriz, não se pode definir a qualidade do bolo através da farinha do trigo sem primeiramente analisarmos se as medidas utilizadas foram eficazes. O meio social pode ser um factor importante, mas o meio tem um conjunto de elementos que regularizam a boa postura do indivíduo e boa aparição do rosto em qualquer lugar.

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