Marginais roubam cofre da paróquia do Sequele

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A Paróquia de São João Paulo II, na Cidade do Sequele, em Luanda, foi assaltada, há dias, por um grupo de indivíduos, ainda não identificados, que levou do imóvel religioso cartões de baptismo e um cofre, soube, ontem, o Jornal de Angola do padre Evaristo Neketela.

Os marginais entraram para a paróquia na madrugada de quinta-feira última depois de terem arrombado as portas, cujos danos estão ainda por avaliar. O padre Evaristo Ne-ketela adiantou que, durante o assalto, os marginais vandalizaram a sacristia e a sua sala de trabalho, deixando a papelada desarrumada.

Evaristo Neketela explicou ser difícil determinar o valor que estava no cofre, porque era aberto uma vez por mês e onde se depositavam as ofertas dos fiéis católicos.

“O cofre ficava junto à imagem de Nossa Senhora Maria e tinha valores que não podemos avaliar”, acentuou o padre, que disse ter estado na província do Hu-ambo quando ocorreu o assal-to à paróquia.

Os assaltantes, para terem acesso ao interior do imóvel religioso, terão entrado pelas janelas, feitas com material de caixilharia, admitiu o pa-dre, que disse não terem os seguranças que protegem as instalações se apercebido de nada. A paróquia, assaltada pela segunda vez em três anos, está localizada num espaço onde também se encontram uma escola do I Ciclo do Ensino Geral e um salão de festas.

Uma madre, encarrega-da pela abertura da paróquia, é que deu conta do assalto quando chegou ao local, por volta das 05h00, para preparar a missa matinal, das 6h30, tendo encontrado do-cumentos espalhados e portas arrombadas.

A madre ligou para o padre Evaristo Neketela, que a orientou a participar à Polícia, feita no mesmo dia numa das esquadras do Distrito Urbano do Se-quele. O padre confirmou ontem que, no dia da participação policial, um grupo de agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC) deslocou-se à paróquia para iniciar uma investigação com vista à detenção dos presumíveis autores do crime e ao apuramento dos danos resultantes do assalto à Paróquia de São João Paulo II.

Uma fonte do Serviço de Investigação Criminal no Sequele recusou-se a dar informações sobre o andamento das investigações, por não estar autorizada, tendo, por este motivo, sugerido ao Jornal de Angola que entrasse em contacto com o director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da Delegação Provincial de Luanda do Ministério do Interior, intendente Mateus Rodrigues.

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