INH prevê conclusão do KK 5.800 em 2026

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O Instituto Nacional de Habitação (INH) defende a redução da taxa de juros no crédito habitação concedido no âmbito do aviso 9 do Banco Nacional de Angola (BNA) e deve reunir-se, esta quinta-feira, 22, com os bancos comerciais para depois formalizar uma proposta ao Governo.

“No aviso 9 do Banco Nacional, que dá instruções aos bancos comerciais para financiarem o crédito habitação, encontramos taxas de 7%. É elevada. Normalmente, a nível internacional, é uma taxa que varia entre 1% e os 3%. Queremos levar uma proposta no sentido de baixarmos essas taxas. Os bancos têm os seus argumentos, mas pensamos que podemos também sugerir ao Governo uma forma de bonificar aquilo que, eventualmente, poderá ser um prejuízo para os bancos”, refere Silva Neto, director do INH.

O gestor entende que, se não há mais esforço na construção, por exemplo de centralidades, o Estado pode prever uma verba para subvencionar a diferença na taxa de juros do crédito de habitação. “Temos o problema do emprego, os salários estão baixos, é um esforço muito grande para uma família desembolsar 7% para ir pagando a habitação”, observa.

Sobre a centralidade do KK5.800, transferida para a titularidade do Estado, o INH explica que está em recuperação “com o esforço financeiro completamente de privados”, com um nível de execução de 45% da primeira fase. A conclusão das 174 vivendas e 265 apartamentos está prevista para 2026 e as empresas que estão a concluir as obras terão o retorno do investimento através de vendas, no quadro do aviso do BNA, e por recebimento de habitações.

“Quando idealizamos a primeira fase, foi que essas empresas recuperariam o seu investimento através do aviso 9. Um modelo em que 70% do financiamento sirva para pagar a empresa que recuperou a habitação, 25% do imóvel para pagar o custo das infraestruturas e 5% é que seriam para a CUT. Com a questão da permuta, vai ser o que se pratica actualmente no mercado. Vamos ter imóveis da esfera privada, dessas empresas que intervirem e vamos ter imóveis que são do Estado. Vamos ter essas duas modalidades”, explica Silva Neto.

Inicialmente, o projecto estatal previa 5.800 habitações, agora no comando do INH dobrou para as 10.800 habitações. Nesta altura, segundo a instituição, decorre a avaliação para o lançamento do concurso de cinco a seis lotes no projecto.

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