A última madrugada no quarteirão S, foi marcada com uma “razia” por parte dos ladrões que preferiram os veículos Hyundai modelo I10.

Os danos são ainda incalculáveis, os moradores mostram-se agastados com os constantes assaltos e pedem a intervenção da polícia nacional No Kilamba.

Mais de quinhentos reformados da ENDIAMA, protestam neste manhã de segunda feira (24) em frente à sede da empresa.

Em causa esta a indemnização que os mesmos reivindicam.

Em actualização…

A medida entrou em vigor às 01:00, de acordo com um comunicado do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo (IRDP), que mantém inalterado o preço da gasolina em 300 Kz por litro. O fim dos subsídios aos combustíveis é um dado garantido, entretanto, o Governo continua sem divulgar um calendário para a actualização dos preços.

A partir de hoje, 24 de Março, o gasóleo passa a custar 300 Kz por litro, um aumento de 50% face aos 200 kz praticados anteriormente nas bombas de combustíveis, dando continuidade ao processo de remoção de subsídios aos combustíveis levado a cabo pelo Governo. A medida entrou em vigor às 01:00, de acordo com um comunicado do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo (IRDP).

Os preços de venda ao público dos demais produtos, em regime de preços fixados, nomeadamente a gasolina, o petróleo iluminante e gás de petróleo liquefeito (GPL), mantêm-se inalterados.

O fim dos subsídios aos combustíveis é um dado garantido, mesmo considerando os impactos negativos no custo de vida e na actividade económica no País. Entretanto, o Governo continua sem divulgar um calendário para a actualização dos preços da gasolina e gasóleo.

A última vaga (a seguir a 2016) de retirada gradual dos subsídios aos combustíveis arrancou a 2 de Junho de 2023, o que provocou a subida do preço do litro de gasolina de 160 Kz para 300 Kz, mas a forte desvalorização do Kwanza nesse período acabou impedir os ganhos para os cofres públicos com a redução da subsidiação. Em Abril de 2024 o preço do gasóleo passou de 135 Kz para 200 Kz.

Há vários anos que especialistas do FMI, do Banco Mundial e economistas defendem o fim da subsidiação estatal aos combustíveis, já que consome recursos que poderiam ser utilizados na Educação ou Saúde, sendo, neste momento, uma quase inevitabilidade, inscrita no Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2025, com o Governo a ter optado por um caminho de retirada gradual desta subsidiação aos combustíveis até 2026, ainda que continue sem divulgar um calendário exacto para a sua concretização.

Apesar de não haver uma data, para Setembro está previsto um novo financiamento do Banco Mundial, que à semelhança do que aconteceu no passado, prevê um empréstimo de 500 milhões USD condicionado ao cumprimento de reformas. Uma delas é a mexida na subvenção aos combustíveis que, de acordo com o documento do BM a que o Expansão teve acesso, tem como objectivo uma redução de 15% na emissão de gases de efeito estufa até 2025 “através da reforma dos subsídios aos combustíveis”, tal como avançou o Expansão na edição 812 de 07 de Fevereiro.

Num outro relatório do Banco Mundial sobre o impacto do fim da subsidiação, seja em 2025 ou em 2026, a instituição multilateral alertou que terá como consequência o aumento dos preços (inflação) em média na ordem dos 5,2%, e defendia um pacote de compensações à economia até 30,2% sobre o total das poupanças obtidas com essa medida. Transportes e pescas serão os mais afectados, com aumentos dos preços na ordem dos 20,0%. A instituição multilateral, admite que a eliminação poderá “ter efeitos devastadores” porque os combustíveis são um input fundamental para a actividade económica

O novo Hospital dos Queimados, que está a ser construído na Centralidade do Kilamba, em Luanda, tem a sua conclusão prevista para Outubro deste ano.

Com capacidade para 248 camas, a construção e apetrechamento do novo Hospital dos Queimados tem um valor de contrato de 155.199. 627, 47 dólares americanos, dos quais 23. 269. 944, 12 dólares americanos já foram adiantados. Ou seja, a obra tem uma execução financeira de 15 por cento, segundo dados disponibilizados na placa de informações do projecto.

Depois de visitar as obras do Hospital Américo Boavida, o Presidente da República, João Lourenço, constatou, também, os trabalhos que decorrem para a conclusão do novo Hospital dos Queimados, que tem um nível de execução física de 55 por cento.

No local, acompanhado, entre outros, pelas ministras da Saúde, Sílvia Lutucuta, das Finanças, Vera Daves, e ministros da Construção, Carlos Alberto dos Santos, Energia e Águas, João Baptista Borges, o Presidente João Lourenço foi informado sobre o andamento das obras, que nesta altura têm cerca de 60 por cento de execução da parte da construção civil, ou seja, a parte eléctrica e outras, e 45 por cento do apetrechamento.

João Lourenço recebeu de Eric Ceita informações sobre a construção e aperfeiçoamento do novo Hospital dos Queimados, engenheiro civil da empresa de fiscalização da referida obra.

Segundo dados disponibilizados no local, neste momento está em curso a realização de compras, até Julho, para a conclusão das fachadas, em Setembro ficam prontos as infra-estruturas e os acabamentos e em Outubro acontecem os ensaios e comissionamentos.

O edifício principal do hospital, que conta com quatro pisos, já tem a sua estrutura erguida, uma realidade constata da pelo Presidente da República, que fez questão de “subir” até ao último piso e ver de perto o que já está feito.

No piso zero do edifício grande, ou seja, do Hospital como tal, na parte superior, vão funcionar as urgências, consultas externas, fisioterapia, imagiologia, e na parte inferior os serviços de Farmácia, morgue, lavandaria e outros.

Já no piso um, vai funcionar, entre outros, o laboratório principal, bloco operatório, a área de endoscopia e oficina de terapia respiratória. No piso dois, vão funcionar serviços diversos, no três a área de tratamento dos queimados e internamento de adultos. E no quarto piso, fica a área de tratamento dos queimados e o internamento de casos pediátricos.

No geral, o novo Hospital conta com um edifício principal e mais dois auxiliares, entre os quais estão a construção de uma estação de geração de oxigénio e outra de Tratamento de Águas Residuais(ETAR).

A infra-estrutura hospitalar está a ser construída numa área de mais de 95 mil metros quadrados, dos quais 48.207 como aérea total de construção. Conta, ainda, com 364 estacionamentos.