A venda ambulante está aos olhos de todos, na cidade do Kilamba e está a descaracterizar o maior projecto habitacional de Angola e hoje em dia, estes vendedores já nem precisam de se esconder, começaram timidamente em alguns pontos, mas aos poucos “ramificaram-se” por toda cidade especialmente nas paragens de táxis, nas escolas, junto ao centro de saúde e instituições públicas e privadas como bancos.
A situação está a deixar os moradores do Kilamba agastados uma vez que os mesmos consideram que a fiscalização da Administração Municipal do Kilamba não tem “força” para travar esta anarquia.
Num “escaldante” debate nas redes sociais, o KilambaNews conseguiu compilar os seguintes pronunciamentos de vários moradores que preferimos não identificar:
“Se fosse no meu prédio ou perto saiam corridos a pontapé, também sabem e nem se atrevem.”
Um outro morador questionou as dificuldades da fiscalização e comparou com o trabalho feito no Lubango:
“Que meios? Papel e esferográfica? Vão só fazer formação no Lubango…Lá se trabalha, e acho que o Lubango também é Angola.”
Ainda um outro morador partilhou esta imagem e descreveu: “São essas situações que a fiscalização devem fiscalizar, no nosso quarteirão vejo uma senhora a vender tomate e muito mais”
E o debate não terminou por aí:
“Deve haver boa abordagem pra esses casos e sei que a nossa policia ja tem feito isso, não precisa haver violência como vimos o video daquele fiscal que nem sei como foi o desfecho… sensibilização e dar a eles e elas soluções viaveis”.
Para concluir uma moradora desabafou:
“A situação está a tornar-se complicada e, infelizmente, está a descaracterizar a nossa cidade. As vendedoras da primeira paragem do ‘T’ e os rapazes que engraxam sapatos merecem respeito, mas será que não poderiam ser realocados para um espaço mais apropriado e digno? Aos poucos, a cidade está a perder a sua identidade e organização. Precisamos agir antes que tudo se transforme num caos.”
O KilambaNews, vai continuar a apertar na mesma tecla, até ver o fim da venda ambulante na cidade do Kilamba.
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