Analistas vaticinam uma transição radical e profunda no MPLA

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Analistas em Luanda vaticinam uma transição radical e profunda para a sobrevivência do partido no poder em Angola.

O primeiro encontro com os secretários dos comités de ação do MPLA, veio confirmar o suposto isolamento que o Presidente João Lourenço está a viver e o afastamento do núcleo duro composto maioritariamente, por militantes da velha guarda, que se mostram desiludidos com a gestão e o rumo que o partido está seguir.

Esta é a conclusão de alguns observadores e analistas atentos aos bastidores deste encontro que juntou os militantes das bases do partido, cuja convocatória revela a preocupação do líder dos camaradas com o desmoronar das infraestruturas partidárias.

Segundo as nossas fontes, o Presidente João Lourenço confirmou, durante este encontro, o envolvimento do antigo secretário-geral do MPLA, Dino Matross, numa campanha de desestabilização interna do partido.

Uma informação já desmentida pelo próprio Dino Matross, em declarações esta semana à agência Lusa, tendo considerado tais acusações como infundadas.

João Lourenço também é citado como tendo desmentido que esteja alinhado com o general Higino Carneiro, tendo condenado o facto de estar a dizer nas suas amizades que a sua candidatura é concertada com o Presidente da República.

No seu discurso, o líder do MPLA apelou à manutenção da unidade e coesão interna do partido, para combater tentativas de divisão, reafirmando a aposta nos jovens para ascenderem a vários cargos, inclusive de Presidente da República.

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