Há sempre um momento em que descemos para o túmulo e vimos que nem mesmo a vida tem sentido, nem mesmo o sol que parece simpático pode apresentar-se de forma introvertida, porque justifica a sua acção por ser as vezes mais intenso tudo porque não se encontra resposta para as nossas indagações, não há segurança que nos convença estarmos de pé diante de profundos obstáculos, a não ser a forma que cada um de nós tem de criar para enfrentar as noites pesadas até parece que a vida agora é tomada por um sonho que se recusa acordar. Há afrontas dos acontecimentos, notícias que vão de acordo a profundidade de canseira e insónia vêm se repercutindo continuamente, parece não haver mais nada para se fazer em prol da humanidade.
Tudo porque os factos acontecem desde que a psique vai excitar as respostas do reflexo num determinado corpo e através dos órgãos de sentidos provocado por estímulos da sociedade. Mas nesse conjunto de situações há acções, há pessoas a se relacionarem e a serem influenciadas pelas outras.
A psicologia social afirma ser o meio onde é decifrado os sentimentos, pensamentos e comportamentos dos distintos indivíduos, no âmbito sociológico a mesma ciência vai estudar a experiência social que o indivíduo adquire a partir de sua participação nos distintos grupos sociais nos quais pode estar inserido, mas também há aqueles que já nascem com alguns sinais que de forma natural vão se manifestando herdadas pelos seus progenitores ou outras pessoas pertencentes a mesma família.
Implica dizer que o homem para além de aprender ou absorver essa aprendizagem trás o comportamento inato, visto como sinais genéticos, a mania de ainda quando pequeno estar atento a todo movimento do universo para descobrir as coisas (o mamar no peito de sua mãe, o toque aos objectos para descobrir a forma das coisas, o que inclui aos aspectos internos ou intrínsecos, os que estão directamente ligados ao homem, e os externamente ligados ao homem denominado como extrínsecos(ambientais). Resultado de um conjunto de acontecimentos ao longo do desenvolvimento do indivíduo.
Assim vai se envolvendo o ser eminente na sociedade, criando caminhos que lhe podem ser útil, a formação do seu carácter, a implementação da sua personalidade para atrair aquilo que no entanto vai desejando. E nessas subidas e descidas com o esqueleto trémulo, vai dissipando dúvidas, vai quebrando algumas limitações, colocando-se na frente da trincheira sem receio que seus sonhos podem suscitar por um segundo os seus medos ou desajustar os seus princípios com seus dogmas vindos da nobreza.
A nobreza é a caracterização de alguém que pertence ao mais alto nível de uma sociedade. A sua função é velar para o clero e o povo, contudo é através da mesma que se escolhe os principais detentores da corte e o pessoal que fará parte dos cargos administrativos, tendo como finalidade o controle de tudo para a recolha de impostos, recrutamento de funcionários e intercâmbio com pessoas de outros países. Nesse sentido, toda gente abaixo disso deve sujeitar-se a política criada por esse grupo de patente intocável, degustar o acervo de discursos que lhes couber o direito primeiramente para a sua defesa pessoal.
Uma badalada em que se solta a vida, um plano de aritmética que as possibilidades de productividade comparáveis a dimensão do céu dominando o universo para acirrar a chuva. Porém um trampolim favorecendo os mais altos, a espreitar os sonhos e a erigir os seus objectivos, afiando uma espada de esperança que aquém clamavam. Mas nessa conjectura há os que não se limitam a vivenciar todo drama dos tempos sem que antes se doem as circunstâncias para saber de que lado vem a razão. Se todo azar que se contacta vem dos seus pais que não os preparam para o tempo vindouro, ou se há uma compreensão precoce em saber o término do pulsar do seu batimento cardíaco.
Antes não bastava apenas o pirão de milho com a lambula assada e molho de cebola a enfeitar a mesa, da família no quintal de casa em gargalhadas, mas também o lugar que repousava a nossa alegria, não havia no rosto dos homens a face descartável, mas a de boa imagem, que apetecia depois do almoço uma caneca de quissangua fresca, uma política a moda juvenil próprio da nossa idade quando os velhos ocultavam a história da nossa terra. Tudo porque o que se esperava dos meninos da cidade é a diferença dos que vinham lá do mato, muito deles sonhavam somente em ser pescador, ou agricultor, quando as aspirações dos demais era sentar a uma roda com os intelectuais, discutir ideias, dialogar sobre projectos que nos arrastassem para o futuro bem consciencializados que o mundo não é e nunca fora para os fracos. É para quem tem pujança de levar um soco ao peito, levantar-se e sacudir a poeira, olhar para vida com segurança de que amanhã a escola me valerá a liberdade para testemunhar o poder da crença, mostrar ao próximo o valor da dignidade nunca a que foi imposta pelos professores opressores da escola antiga mas a da escola nova na qual Dewey e Durkhein (1992) afirmam ser necessário a educação porque é através dela que as pessoas são preparadas para realizar os seus projectos provocando um grande impacto económico, político e social. Todavia, é o caminho eficaz para a construção de uma sociedade democrática que admite a diversidade e a individualidade de cada sujeito (nos distintos pontos de vista). A individualidade de cada sujeito vai garantir a igualdade de tratamento para todos provocando assim o desenvolvimento das relações humanas, pautando no tratamento das sociedades e culturas sem exclusividade nem rejeição. Uma educação com objectivo de construir o conhecimento relativamente as condições física, psíquica, cultural e histórica do homem.
Em suma, tudo isto constitui na formação da consciência individual voltada para novos ambientes de aprendizagem capacitando o indivíduo para o futuro onde haja o desenvolvimento da compreensão e reforma da mentalidade de pensamento.