Vida ficou 10’8% mais cara em Angola

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Inflação em Angola se situou nos 10,8% em Março último, registando uma desaceleração de 16,1 pontos percentuais (pp) face ao período homólogo de 2022, segundo indica o relatório do Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN), divulgados há dias pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) do país.

Os dados do IPCN dão conta de que ao se fazer uma comparação da variação homóloga actual com a registada no mês anterior, observa-se uma redução de 0,73 pp. Quanto à variação mensal [Fevereiro/Março], esta se fixou nos 0,90%, registando um aumento de 0,04 pp.

De acordo com o INE, a classe “alimentação e bebidas não alcoólicas” foi a que mais terá contribuído para o aumento do nível geral de preços (0,52 pp) durante o mês de Março, seguida das classes “bens e serviços diversos” (0,09 pp), “saúde” (0,07 pp) e “vestuário e calçado” (0,06 pp), sendo que as restantes classes tiveram contribuições inferiores a 0,06 pp.

O IPCN do Instituto Nacional de Estatísticas de Angola aponta ainda as províncias do Namibe (1,08%), Cunene (1,05%), Zaire (1,02%) e Uíge (0,99%) com as que registaram maior variação nos preços, enquanto as do Cuando Cubango (0,66%), Cabinda (0,68%), Benguela (0,70%) e Lunda-Sul foram aquelas que menores variações registaram.

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