Trata-se de um levantamento temporário da paralisação dos serviços, em virtude da assinatura de um Termo de Compromisso entre o SNITAA e o Conselho de Administração da Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENNA).
Consubstanciava-se na paralisação parcial de alguns serviços, a partir da 00h00, por alegada “insatisfação generalizada das reivindicações dos trabalhadores”, apresentada em caderno ao Conselho de Administração da empresa, a 23 de Maio de 2022.
A mesma seria por tempo indeterminado, abrangendo todas as categorias das áreas operacionais dos Serviços de Comunicação, Navegação e Vigilância (CNS), dos Serviços de Informação Aeronáutica (AIS), bem como dos serviços técnicos, administrativos e de apoio à gestão da ENNA a nível nacional.
Contudo, segundo o presidente do Sindicato Nacional Independente dos Trabalhadores Aeronáuticos e dos Aeroportos (SNITAA), Sebastião Adriano de Lemos, os serviços mínimos, para voos ou aeronaves do Estado, militares e de emergências médicas estariam garantidos.
Após anúncio da greve, no dia 28 de Dezembro de 2022, responsáveis do Sindicato e da ENNA reuniram-se, terça-feira (dia 3), no Ministério dos Transportes, no sentido de se ponderar a greve, mas sem sucesso.
Deu a conhecer que o contrato para a prestação do serviço de saúde para os seus colaboradores está avaliado em mais de cento e noventa milhões de Kwanzas para um período de seis meses, numa primeira fase.
Essa preocupação, garantiu o gestor, poderá ser respondida dentro de 15 dias, estando em curso o processo administrativo.