Eleito em Assembleia geral com a homologação do INAR (Instituto Nacional dos Assuntos Religiosos), Bispo Valente, respondendo as questões do juíz da causa, conta que a sua nomeação para o cargo de vice-presidente do Conselho de Direcção, na extinta liderança brasileiro, foi de maneira estranha se se olhar para as normas administrativas. “Fui surpreendido quando soube que era vice-presidente. Mas antes me tinham dado um papel branco para assinar e assim o tinha feito. E numa conversa descontraída com o Bispo Pedro Correia é que ele me informou que eu era o vice da igreja”, explicou Valente Luís
O Presbítero Geral da IURD em Angola afirmou que até antes da destituição da antiga liderança a igreja nunca tinha realizado Assembleia para eleição dos membros de direcção. O bispo esclareceu que o extinto líder espiritual, Bispo Honorilton Gonçalves (já destituído), e violando o estatuto interno era a pessoa que indicava os membros do Conselho de Direcção, pois era a autoridade máxima com plenos poderes espirituais e administrativos.
Nas vestes de vice-presidente não era tido nem achado, pois “recebia as orientações do antigo líder por via do pastor Fernandes Teixeira que era administrador e braço directo do bispo Gonçalves. “Várias vezes questionei sobre procedimentos incorrecto, porém fui considerado rebelde e como consequência das discordâncias fui parar no Congo Democrático transferido compulsivamente”, revelou em tribunal o bispo
Nesta sessão esteve ausente o advogado da acusação, David Mendes, por cumprimento de tarefas parlamentares e o arguido Honorilton Gonçalves, que se encontra no Brasil sua terra natal.