EGTI recebeu mais de 57 mil inscrições para terrenos infra-estruturados no kilamba

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A Empresa Gestora de Terrenos Infra-estruturados (EGTI) recebeu, na primeira fase, mais de 57 mil inscrições, de cidadãos que residem  no país e na diáspora, que inscreveram-se para a aquisição de terrenos loteados pelo Estado em Luanda.

Os terrenos começarão a ser entregues no quarto trimestre de 2020 (Outubro, Novembro e Dezembro). A informação foi avançada pelo presidente do conselho de administração da Empresa Gestora de Terrenos Infra-estruturados (EGTI), Pedro Cristóvão, que falava em conferência de imprensa, quando apresentava os dados do  processo de inscrições, que decorreu de 10 de Dezembro 2019 a 10 de Janeiro 2020, que registou mais de 47 mil inscrições online, oito mil presenciais, que concorrem a 560 lotes para construção de habitações unifamiliares (vivendas) e multifamiliares (prédios), infra-estruturas para educação, saúde, lazer, cultura e comércio.

Destes valores, 75% inscreveram-se para habitações, 12% para edifícios, 13% para educação, saúde e locais de lazer, com 92 pedidos provenientes de Portugal, 40 do EUA e sem avançar números da Argélia e Moçambique.

De acordo com o responsável máximo da EGTI, nesta altura estão a receber as reclamações dos inscritos online que não receberam o retorno dos números de cadastro, porque quem não tiver este número na fase da negociação será excluído, assim como quem já adquiriu uma habitação no Estado também ficará de fora.

Segundo o administrador para a área técnica da Empresa Gestora de Terrenos Infra-estruturados (EGTI, E.P.), Kilson Gouveia, o lote mais pequeno é de 15 por 25 metros, correspondente a 375 metros quadrados de área total.

O preço do terreno é calculado em função da área bruta de construção, tipologia do projecto arquitectónico e número de pisos.

O preço médio de cada metro quadrado (m2) infra-estruturado custa 115 dólares americanos (55 mil 624 kwanzas), ao câmbio do Banco Nacional de Angola (BNA).

Com esse preço, um terreno com 375 metros quadrados (15m/25m).

O pagamento é feito em 20 por cento de entrada na assinatura do contrato e o restante é pago em parcelas de até 60 meses (5 anos).

Os terrenos infra-estruturados (zonas urbanizadas para construção de casas e outras infra-estruturas) podem ser adquiridos em kwanza, tendo como referência o dólar americano.

Os preços dos terrenos têm como referência o dólar, porque os custos de infra-estruturação dessas áreas foram determinados nessa moeda estrangeira, que regista variações constantes no mercado cambial.

 

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