Das três companhias mais reclamadas no mês de Outubro, a Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE) foi a que mais reclamações teve dos seus clientes, soube hoje a Angop.
De um total de 468 reclamações chegadas ao Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec), 25 foram dirigidas à distribuidora de electricidade, 18 às lojas “Nossa Casa” (18) e nove (9) aos supermercados Angomart.
Já em 2011, quando a firma era denominada EDEL, liderou a lista das instituições mais reclamadas pelos consumidores naquele ano, devido à deficiência na qualidade dos serviços que presta.
Em relação à “Nossa Casa” – empresa que confecciona acessórios para casa, e à Angomart, sociedade de comércio gera, as reclamações dos cientes têm a ver com a alta dos preços dos produtos, segundo o Inadec.
Do total de reclamações recebidas pelo instituto, 285 foram solucionadas e 183 encontra-se em fase de resolução.
No período em referência (01 a 31 de Outubro), o Inadec suspendeu das suas actividades as padarias Fabipão, Dangereux e Ouba Comércio a retalho, por terem violado direitos económicos e por atentarem contra a saúde pública no mercado de consumo.
As infracções cometidas por aqueles estabelecimentos foram detectadas durante as visitas de constatação (730). Durante as quais registou-se 285 infracções e 125 denúncias e procedeu-se à nove (9) apreensões.
Ainda no mês de Outubro, o Instituto apreendeu 85 caixas de ovos de produção nacional da empresa RK-Internacional por estarem em mau estado de conservação e por suspeita de estarem aptos para o consumo humano. Já na província da Huíla, pelas mesmas razões foram apreendidas mil e 800 unidades de ovos da empresa Sodial.
Foram também constatadas a venda de 19 unidades de patas de porco e dois pacotes de natas expirados, factos que mereceram procedimento criminal.
Durante as visitas, os fiscais impediram também a venda de 430 quilogramas de sal na província de Benguela e 270 kg na província do Namibe por falta de rotulagem. De igual modo, 15 caixas de bolacha em mau estado de conservação.
Às infracções dos agentes comerciais, muitas das quais relativas à falta de livro de reclamações, certificado de qualidade alimentar e boletins de afixação de preços, sanidade foram aplicadas multas que permitiram ao Inadec arrecadar seis milhões de kwanzas.
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