Comunidade do Tapo em Luanda vive em condições difíceis

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A comunidade de Tapo Localizada em Luanda no Município de Belas, nas proximidades da Barra do Kwanza, vive em condições de  pobreza acentuada, para termos noção a imagem que acompanha este texto, é de uma escola improvisada, é assim que a Associação Juvenil de Ajuda as Comunidades (AJACOM) e o Grupo NC – Núcleo  de Comunicação, reuniram-se e têm estado a suprir algumas carências e a envolver vários parceiros no sentido de minimizar a situação difícil que os moradores daquela circunscrição vive.

No âmbito das ajudas e parcerias que as instituições acima citadas têm conseguido, foi feita uma doação na passada terça-feira  de bens perecíveis aos moradores da Comunidade do Tapo. desta feita a empresa Angonabeiro ouviu o grito de socorro destes moradores, por intermédios dos padrinhos deste projecto, a Angonabeiro doou 163 pacotes de achocolatado em pó Deltacao e 96 pacotes de leite Puro. Ainda assim a comunidade está com falta de quase tudo, desde a água potável ao saneamento básico, incluindo escolas.

A ONG AJACOM tem apoiado esta comunidade com várias acções que permite minimizar as necessidades prementes das 478 pessoas, entre crianças, jovens e idosos que sobrevivem com o que conseguem arrecadar com a pesca artesanal, o artesanato e a salina.

A directora de Marketing da Angonabeiro, Joana Miranda,  mostrou-se sensibilizada a esta causa e juntou-se às várias empresas que tem apoiado com o seu melhor dentro da sua responsabilidade social.

“Fico muito feliz por fazer parte desta corrente que visa trazer um pouco de alento a estas crianças. Pude ver o sorriso delas de felicidade. Este também é o papel que as empresas devem desenvolver”.

Para a AJACOM, as ONGs têm o dever de servir ao povo. Devem ajudar o Executivo a colmatar as carências. “Este é o papel da sociedade civil. Temos que fazer o nosso papel,  que é o de  ajudar o Executivo, neste momento também estamos a fazer um trabalho com as crianças que ainda não têm BI. Aproveitamos a campanha para que elas possam ter este importante documento”, disse Bibiana Cavili, secretária executiva desta organização filantrópica.

Já a professora Sofia Bunga diz esperar, das ajudas que recebe,  poder ver erguida uma escola naquela localidade: “Temos pessoas com vontade de aprender a ler e a escrever, mas não o podem fazer por falta de uma escola. Eu vou ajudando a dar as bases com o pouco que sei, mas não é o suficiente. Por isso apelo ao Governo e a sociedade civil, que nos ajudem a realizar este sonho de ter uma escola, uma vez que as poucas crianças que estudam têm de andar cerca de 10 quilómetros para chegar à escola mais próxima”, avançou a professora Sofia como é carinhosanente chamada.

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