CPLP não investe na língua portuguesa

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Instituto de Língua Portuguesa funciona com apenas oito por cento de orçamento.

A Comunidade de Países de Língua Portuguesa definiu o português como instrumento para o reforço da unidade dos povos e também para a consolidação da organização.

Mas há um problema: o Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), com sede na cidade da Praia, Cabo Verde, não tem dinheiro para funcionar porque os membros não pagam quotas.

Consta que o Instituto tem funcionado com apenas oito por cento de orçamento, “meios insuficientes para que o mesmo possa cumprir na plenitude o seu plano de actividades e atingir os objectivos para os quais foi criado”.

A directora executiva do Instituto, Marisa Mendonça, espera que na Cimeira do Sal saia um forte compromisso dos estados membros em resolver a questão de financiamento da referida Instituição que segundo a responsável, “corre perigo de vida”.

O presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, disse que no domínio da promoção da língua portuguesa, a Cimeira deverá servir para procurar soluções mais eficientes para o IILP.

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