Incêndio no FFH leva mais 65 jovens ao desemprego

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Uma dívida de mais de 150 milhões Kz, assédio e exigência de comissões ilegais por parte de diretores e técnicos do FFH forçaram a suspensão dos serviços.

Mais de 65 Jovens trabalhadores foram abandonados e lançados a grande estatistica do desemprego sem salários nem indemnizações.

Um incêndio deflagrou na no posto de atendimento do Fundo de Fomento Habitacional (FFH), na Centralidade do Kilamba, em pleno horário de expediente, lançando o pânico entre utentes e funcionários.

O que poderia ter sido evitado com manutenção básica, transformou-se em tragédia resultado direto do abandono das obrigações contratuais por parte do FFH, que há mais de 6 meses não

paga um único kwanza à empresa contratada para manter mais de 17 postos de cobraças e recebimentos das rendas nas centralidades em todo o país. A dívida já ultrapassa os 150 milhões de kwanzas.

 

A empresa, vítima de assédio, coerção e tentativa de extorsão por parte de tecnicos e diretores do FFH, foi forçada a suspender os serviços após recusar-se a pagar “gasosas” para manter o contrato em vigor. E como resultado, Mais de 65 jovens angolanos, técnicos de manutenção, canalizadores, eletricistas, pintores, estucadores, ladrilhadores e auxiliares de limpeza e outras funções foram mandados para casa, sem salários, nem indemnizações.

Hoje, os postos de atendimento do orgão responsavel pela gestão e cobrança das rendas junto dos moraodres nas centralidades, funcionam em condições degradantes: sem luz, sem limpeza,

sem água, sem papel higiênico, sem dignidade. A rede elétrica, desprotegida, tornou-se uma bomba-relógio.

E o fogo no posto do Kilamba é apenas o prenúncio do que pode acontecer noutros

postos de atendimento em todas as centralidades a nivel nacional.

Enquanto isso, o PCA do FFH silencia-se, o Ministério das Finanças, orgão supervisor do FFH ignora e o Serviço Nacional de Contratação Pública, orgão responsvel pela fiscalização e supervisão dos contratos publicos nada faz.

A dignidade humana, a justiça e o futuro de jovens trabalhadores angolanos estão a ser consumidos pelas chamas da indiferença do estado Angolano.

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