Bastos de Morais impedido de deixar Angola

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Ele é director da Quantum Globol, empresa que gere os activos do Fundo Soberano de Angola

O director-geral da Quantum Global, que gere os activos do Fundo Soberano de Angola (FSDEA), o suíço-angolano Jean-Claude Bastos de Morais, terá sido constituído arguido e está impedido de sair de Angola.

A notícia foi avançada nesta sexta-feira, 25, pelo semanário angolano Expansão.

Apontado como sócio de José Filomeno dos Santos, antigo presidente do Fundo Soberano de Angola, Bastos de Morais terá sido informado da proibição de deixar Angola, na semana passada, após interrogatório na Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal da Procuradoria-Geral da República.

A Jean-Claude de Morais, adianta ainda o jornal, foram-lhe retirados os dois passaportes, angolano e suíço.

O semanário angolano avança, com base numa fonte oficial, que Bastos de Morais tentou sair do país com destino à Europa.

A VOA tentou falar com a Procuradoria-Geral da República, através do seu porta-voz, mas não foi possível.

Na semana passada, a imprensa das Maurícias, onde o empresário tem as suas contas congeladas e está a ser investigado, indicou que Bastos de Morais pretendia ir a Angola onde, segundo as mesmas fontes, tentaria resolver o diferente com a nova administração do Fundo Soberano “de forma amigável”.

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