Ao longo das últimas décadas, Angola consolidou-se como potência máxima do basquetebol africano, conquistando 11 títulos do FIBA AfroBasket. Três dessas vitórias aconteceram jogando em casa. Agora, com o torneio a regressar a território nacional, a grande questão é: será que as Palancas Negras conseguem recuperar a glória perdida?
A última conquista angolana foi em 2013. Desde então, a seleção caiu de rendimento: ficou vice-campeã em 2015 e chegou apenas aos quartos-de-final em 2017 e 2021. Com um registo de 4 vitórias e 2 derrotas nos qualificadores, Angola tem talento e potencial para levantar novamente o troféu.
Estrelas em destaque
O base Childe Dundão brilhou nos qualificadores, sendo o melhor marcador da equipa com 18,5 pontos por jogo e líder em assistências com 7,5. No garrafão, Aboubakar Gakou foi decisivo, com médias de 17,3 pontos e 5,2 ressaltos, além de grande precisão nos lançamentos de média e longa distância.
O plantel conta ainda com dois reforços de peso: Bruno Fernando (Real Madrid) e Sílvio de Sousa (Israel), ambos fundamentais no ataque. Jilson Bango completa a lista de referências, oferecendo força, altura e capacidade atlética à equipa.
Grupo desafiador
Apesar de jogar em casa, Angola terá uma fase de grupos difícil, enfrentando Sudão do Sul, Guiné e Líbia. O treinador espanhol Josep Claros Canals terá o desafio de conduzir as Palancas Negras ao tão desejado 12.º título e manter o troféu no país.
O AfroBasket 2025 decorre de 12 a 24 de agosto em Luanda e Namibe. A torcida angolana espera voltar a celebrar uma conquista histórica no seu próprio território.
