Venda de casas à juventude supera quota de 30 por cento

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A venda de habitações a cidadãos com idade inferior a 40 anos, de 61 organismos do Estado, atingiu a quota de 43,86 por cento, valor que supera o indicador de 30 por cento, fixado pelo Executivo, num total de seis mil habitações.

Para este processo de venda livre e dirigida de casas, 61 dos 64 organismos centrais do Estado e o Governo da Província de Luanda já indicaram os seus candidatos para concorrer a uma habitação em construção nas várias centralidades espalhadas pelo país.

A entrega destas habitações, sob gestão da Imogestin, cujo concurso de acesso aconteceu em 2017, está condicionada à conclusão das infra-estruturas externas, a cargo do Ministério do Ordenamento do Território e Habitação.

Entre os critérios de acesso definidos pelo Executivo, a atribuição nos organismos públicos e na venda ao público deveria ter-se em conta que trinta por cento (30%) dos funcionários e candidatos seleccionados deveriam ter menos de 40 anos de idade, para salvaguardar a quota destinada aos jovens.

De acordo com um documento da Imogestim, a que a Angop teve hoje (quinta-feira) acesso, dos 61 organismos que indicaram candidatos, 14 não cumpriram com a quota de 30%.

A previsão para o início das atribuições das habitações está aprazada para o 2º semestre deste ano.

Em relação à venda ao público, foram recebidas, via Portal, 1030 candidaturas para a Urbanização do Km 44 e 1626 para a Urbanização do Capari, para um total de 1.318 habitações.

A média de idades, na venda ao público, via portal, alcançada teve uma quota de 89% das habitações destinadas a pessoas com idade inferior a 40 anos, na Urbanização do Km 44 e 86% na Urbanização do Capari, tendo já sido entregues mil e 100 habitações nessas urbanizações.

O processo de venda de habitações ao público, em que a juventude foi a grande beneficiária (mais de 80%), com recurso ao uso de um portal electrónico criado para o efeito, vem responder de forma objectiva às exigências de transparência.

A Imogestin foi escolhida pelo Executivo no final de 2014 para proceder à gestão dos projectos até então promovidos pela SONIP, em 13 Províncias das 18 do País.

Nas Províncias do Bié, Cuanza Sul, Huambo, Moxico e Uíge, os projectos habitacionais foram confiados à CORA, cabendo ao Instituto Nacional de Habitação a função de entidade gestora.

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