O gás de cozinha continua a ser vendido na normalidade em vários pontos de Luanda, apurou, sábado, o Jornal de Angola numa ronda efectuada em diversos pontos da cidade capital.
A falta do produto nos principais postos de revendedores tem sido dos temas mais abordados em diversos pontos da província de Luanda e com base nos dados obtidos, o problema está na distribuição para os postos de revendedores e não na fábrica de enchimento.
Durante a ronda, os compradores do bairro Rocha Pinto afirmam que têm conseguido comprar o produto na normalidade nas primeiras horas do dia, mas depois a aquisição f
“Não há qualquer dificuldade na obtenção do produto, só não consegue o indivíduo que chega no local depois das sete da manhã”, disse João Costa, morador do bairro Rocha Pinto. Ana Beatriz, gerente do estabelecimento comercial, disse que o produto está a ser vendido na normalidade e sem restrições. “Estamos a comercializar o gás sem restrições”, revelou. Em relação às dificuldades no abastecimento do produto por parte do fornecedor, a gerente revelou que já dura algumas semanas.
No distrito urbano da Samba, município de Luanda, a proprietária de um dos estabelecimentos da circunscrição revelou que há semanas enfrenta dificuldades no fornecimento do gás de cozinha. Antonica João contou que apesar dos constrangimentos na aquisição do produto, o preço do gás mantém-se
Na Macambira, um dos pontos de referência de venda do produto, a nível de Luanda, a gestora do local, Carla dos Santos, explicou que o abastecimento do gás está a ser feito na normalidade.
Desequilíbrios
O director das operações da Sonagás, Pedro de Sá, esclareceu que houve um registo de procura acima do normal, a partir do qual aconteceram alguns desequilíbrios, mas a situação está resolvida.
Aos consumidores, aconselhou a comprar o gás nos postos oficiais para evitar adquirir o produto a preços especulativos. “Estamos a trabalhar no sentido de regularizar a situação da procura que registámos nos últimos dias. Nos próximos dias, teremos tudo normalizado”, disse.