Na centralidade do Kilamba é visível um misto de cumprimento e incumprimento às ordens das autoridades porque, nalguns quarteirões, as noites têm sido de muito silêncio, com ruas quase desertas.
Noutros pontos, como os quarteirões A, B e G e H, alguns bares e restaurantes chegam a funcionar para serviços não essenciais, vendendo, de forma clandestina, comida e bebida. Os clientes que lá acorrem, ficam até 21 hora ou mais.
Um jovem, interpelado pelo Jornal de Angola, justificou que, apesar do risco que corre em frequentar os bares, sente-se melhor quando chega a casa.
“Alguns proprietários de restaurantes conhecem-nos. Deixam-nos entrar e consumir sem barulho. Isto faz com que ninguém se aperceba de nada”.
A reportagem constatou que durante os atendimentos clandestinos, as pessoas, no interior dos restaurantes, ficam muito próximas, sem o mínimo de cumprimento das medidas de protecção contra a pandemia da Covid-19.
Fonte: Jornal de Angola