As obras do PIIM em Malanje estão em execução há mais de dois anos e os prazos estão vencidos, faltando ainda muito para a sua conclusão.
Falando à margem da visita de trabalho a Malanje, que efectua desde terça-feira, visando inteirar-se das razões da paralisação das obras de terraplanagem, edifícios autárquicos, escolas, entre outras infra-estruturas, o responsável disse estar igualmente desapontado pelo facto de muitas empresas não deterem capacidade para a conclusão das empreitadas a si adjudicadas.
O governante realçou que, com apenas 49 projectos do PIIM concluídos, a província de Malanje é a que mais cuidados inspira do Executivo, tendo em conta a existência de projectos já pagos na totalidade, mas que se encontram paralisados.
“A situação do PIIM em Malanje é preocupante, a província foi contemplada com 133 projectos e tem um saldo negativo de 53 projectos paralisados”, frisou.
Márcio Daniel deu um ultimato aos administradores municipais, no sentido de rescindirem os contratos com as empreiteiras incumpridoras, visando a mudança do quadro.
O administrador municipal do Quela, Aguiar Quitumba, prometeu trabalhar com vista à inversão do actual quadro, tendo em conta que o município conta com apenas um projecto acabado e 19 por concluir.
Enquanto isso, o administrador municipal de Mucari, Inácio Cabedal, fez saber que das 10 obras contempladas, no âmbito do PIIM, três estão concluídas e sete encontram-se na fase de acabamentos.
A província de Malanje foi contemplada com 133 projectos do PIIM e o município do Quela é o que regista o grau mais baixo de execução, enquanto Cambundi Catembo é o único com todas as acções executadas.
Na sequência da jornada de trabalho de avaliação das obras inscritas no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios, o secretário de Estado para a Administração Local trabalhou, ontem, nos municípios de Massango e Calandula.