A necessidade de deslocação e a escassez de táxis ao longo do actual período de estado de calamidade tem dado origem á aglomeração de pessoas nas paragens do Kilamba e há o registo de pouco distanciamento social.
Apesar da ordem do dia que é a de ficar em casa, diariamente a cidade capital regista inúmeras pessoas confinadas no mesmo espaço com objectivo de deslocar-se para resolução das suas necessidades diárias e o que seria parte da solução tornou-se um problema, passageiros reclamam que a limitação dos candongueiros as viagens com poucas pessoas para o cumprimento da medida de prevenção quanto ao distanciamento social tem gerado outro problema, “as paragens têm estado muito apinhadas de gente, o candongueiro fica difícil e das 15h as 18 não há táxis, reclamou Maria Afonso, empregada doméstica que diariamente vive o mesmo episódio no seu regresso á casa.
Para os taxistas, a situação tem abalado consideravelmente a sua actividade, já que no final do dia o rendimento é baixo, os riscos de contágio são altos, por este factor muitos deles acabam por encurtar as linhas, e outros, há não cumprirem com o limite de passageiros impostos pelo decreto presidencial, o que de alguma maneira acaba por dificultar a vida dos cidadãos, não só na centralidade do kilamba mas um pouco por toda província de Luanda.
Duranta a entrevista feita com o motorista Francisco Manuel, exprimiu não ter motivação para trabalhar pelos gastos feito diariamente na compra de “ Álcool e Gel, e isto acaba por dispendioso para nos uma vez que não estamos a trabalhar com o máximo da nossa lotação e que muitas vezes por conta desses gastos acabando por não comprir com os valores que nos são exigidos pelo patrão por semana e não temos condições para a pratica da lavagem frequente das mãos com água e sabão durante a vigem e sem poder lotar o táxi fica difícil para o nosso bolso, o governo poderia ver essa parte, não estamos a ganhar nada”. Reafirmou o motorista Francisco Manuel.
Por: Marinela António