Angola poderá criar até ao próximo ano uma reserva estratégica alimentar, informou nesta segunda-feira o ministro do Comércio, Jofre Van-Dúnem Júnior.
O ministro explicava à imprensa questões ligadas à aprovação pela Comissão Económica do Conselho de Ministro da reserva estratégica alimentar, uma iniciativa que visa abastecer o mercado com produtos da cesta básica em períodos de emergência ou de ruptura de stocks.
Esclareceu que a implementação do programa da reserva alimentar está contida nas promessas eleitorais do MPLA e no plano de desenvolvimento 2018/2022.
A reserva alimentar permitirá ao Estado, em caso de crise, ruptura de stock ou calamidade natural, intervir no mercado para manter o equilíbrio dos preços e do fornecimento de produtos, com segurança alimentar à população durante um certo período.
Segundo o ministro, o arroz, farinha de milho e de trigo e o feijão foram os produtos eleitos para constituir a reserva alimentar, sendo que só o primeiro dependerá de importações.
O governante acredita que a criação da reserva nacional poderá incentivar a produção nacional.
Explicou que serão necessárias 20 mil toneladas de arroz, dez mil para a farinha de milho, 20 mil para farinha de trigo e 15 mil toneladas de feijão para a garantia da reserva alimentar nacional.
Referiu que o Entreposto Aduaneiro de Angola deverá encontrar locais para a localização dos centros de distribuição, contando com o concurso da participação de privados.