As autoridades angolanas começaram, esta semana, a executar a ordem de expulsão do país, ditada em Abril último, de mais de uma centena de missionários brasileiros afectos à antiga liderança da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), em Angola.
Os missionários tinham oito dias para abandonar voluntariamente o país, uma decisão que foi justificada com a situação migratória irregular por caducidade dos vistos de permanência no país e por terem cessado a atividade eclesiástica em Angola, na sequência de um ofício da nova direcção angolana da IURD.
Dez missionários deviam abandonar Angola esta quinta-feira, depois de os primeiros nove, deportados na terça-feira, terem já chegado ao Brasil.
Em Luanda, aporta-voz da ala brasileira da IURD, Ivone Teixeira, foi citada pela imprensa, esta quarta-feira, como tendo dito que, no total, estão de partida para o Brasil 112 membros da IURD, incluindo 55 casais (missionários e suas mulheres) e mais dois religiosos solteiros.
Ela acrescentou que a partida irá decorrer “paulatinamente, em grupos de 10, estando previstas duas viagens por semana”.