O número de imigrantes africanos detidos na fronteira sul dos Estados Unidos aumentou, de um total de menos de cem no ano passado para mais de 600 nas últimas semanas.
O grupo de africanos detidos é parte de uma pequena mas crescente proporção de imigrantes de países que não incluem o México nem a América Central e que atravessa a fronteira sul sem autorização.
Em Maio deste ano foram identificados cidadãos angolanos, entre os imigrantes detidos.
Raul Ortiz, chefe da Agência de Protecção de Fronteiras e Alfândegas no sector Del Rio, disse à VOA que “provavelmente nos últimos três ou quatro meses viu-se um aumento de pessoas do continente africano”, o que representa uma “terrível preocupação” para a agência.
Embora a maioria das pessoas detidas pela patrulha de fronteira americana seja do México, El Salvador, Guatemala e Honduras, imigrantes fora dessas áreas constituem 4.3% do total de 303,916 detenções no ano fiscal de 2017 e 6.8% do total de 593,507 das detenções até agora no ano de 2019, segundo dados do governo americano.
A Agência de Protecção de Fronteiras e Alfândegas diz que o primeiro grupo detido entrou nos Estados Unidos a 30 de Maio. Dos 116 que entraram 80 são da República Dem. do Congo, 35 de Angola e uma pessoa é dos Camarões.